A Secretaria Nacional do Consumidor (Secacon), junto com o Procon-SP; pediram explicações ao Serasa pelo vazamento de dados de cerca de 223 milhões de pessoas em todo país. Dados como, número de CPF, telefone, endereço, e-mail, renda mensal, fotos e até pontuações de créditos dos consumidores. Assim, de acordo com presidente de segurança cibernética (PSafe), Marco DeMello, o conteúdo no qual ele teve acesso é bem preocupante.
Segundo presidente, são informações de todos os tipos que se caírem em mãos de criminosos, permite que facilmente eles possam assumir a identidade das vítimas. Essas informações se usam para abrir contas digitais, fazer financiamentos, empréstimos. Bem Como, compras, e outras dívidas. Além disso, pode baixar escrituras, ter acesso a redes sociais, clonar documentos e cartões.
DeMello informou que detectaram o vazamento dos dados do Serasa através de um monitoramento feito pela internet, em 19 de janeiro. Em seguida investigaram qual seria a grandeza do vazamento e foram encontrados 40 milhões de CNPJ. Bem como, 104 milhões de registros de carros, e 223 milhões de registros de CPF completos; basicamente de toda população brasileira, capturados de 2008 a 2020.
Essas são Informações obtidas de um Hacker, que tiveram sua confirmação pela equipe de segurança da PSale. Que tem a informação do criminoso que os dados vazaram do Serasa. Mas são fatos que estão sendo investigados, a Secacon, deu prazo de 15 dias para saberem mais.
Assim, a empresa de análise de crédito deverá provar ter realmente sofrido como vítima do Hacker. Além do Procon-SP que também irá apurar o vazamento. Afinal , o consumidor possui o direito de ter dados protegidos já que os sites garantem segurança em seus serviços.
Os perigos da Dark web ou internet obscura.
Conforme o próprio nome diz, a internet obscura ou sombria, são referências aos sistemas de rede nos quais não temos acesso. Estes são softwares que exigem autorização para o uso, e tem configurações diferentes do que estamos acostumados. Dentre os conteúdos disponíveis, se encontra pessoas que vendem drogas e armas, comercialização de dados pessoais. Como por exemplo, redes sociais de pessoas que prefere o anonimato e pornografias. Inclusive é neste sistema obscuro que os pedófilos atuam.
Dessa forma, usuários de vários perfis usam a internet sombria para praticar crimes. No qual, já estão vendendo informações vazadas de milhares de brasileiros no caso que envolve a Serasa. Assim, roubo de dados de empresas ou pessoas, para se usarem em extorsões, estelionatos, ataques contra a honra e furtos mediante fraude, mostran o que são crimes virtuais.
Mas, em um mundo cada vez mais digital, as pessoas resolvem diversos assuntos apenas com o celular. Assim como, pedem alimentos, pagam contas, fazem investimentos, estudam e muito mais tudo isso por meio de um único smatphone.
Além disso, no celular ou computador são armazenadas fotos e vídeos, documentos pessoais e senhas. “Um prato cheio” para os criminosos virtuais. Desse modo, apenas contar com antivírus não é o suficiente para segurança.
Cuidados necessários.
Roubos de dados acontecem muito através da internet. Mas outras formas são usadas e muitas pessoas são enganadas todos os dias. Sendo assim, a primeira medida que alguém deve tomar em caso de uso indevido de informações, é lavrar imediatamente um boletim de ocorrência. Assim, a vítima demonstra não ser responsável pelo crime, e em seguida deve se abrir um processo criminal.
Mas alguns cuidados podem ajudar para não cair nesses crimes. Dessa forma, desconfie de ligações que solicitam confirmações de dados, principalmente usando nome de instituições financeiras. Este tipo de golpe acontece bastante com idosos, que inocentemente confirmam nomes, valores de pensões e aposentadorias, endereços e número de CPF.
Além disso, hábitos de segurança com uso da internet é muito importante. Sendo assim, evite clicar em links recebidos via Whatsapp ou por e-mails. Principalmente de promoções, desconfie sempre e confira se é realmente verdadeira a informação antes de executar essa ação; e nunca repasse esses links sem ter conhecimento, além de ser prejudicado estará espalhando o perigo para outras pessoas.
Conclusão: Serasa vazamento de dados
Hoje em dia, é comum que as plataformas solicitem o preenchimento de formulários, mas essa é uma prática que requer bastante atenção. Portanto, nunca informe os dados sem antes confirmar se o site é de fato seguro, principalmente instituições financeiras. Pois mesmo com a lei LGPD, que existe desde 2018, e trata-se da Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil.
Que estabelece regras de como diversas empresas devem coletar, armazenar e tratar dados pessoais, não garante total proteção ao consumidor.
Por último, se recomenda que todos tenham sistemas de segurança digital em computadores e celulares. Mesmo que as pessoas tenham os devidos cuidados, é quase impossível driblar ação de hackers. Mas, em relação ao vazamento de dados envolvendo a Seras; a orientação é que as pessoas observem ações suspeitas em e-mails, bancos e cartões de crédito.
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