Segundo um estudo feito pela Associação Brasileira de Supermercado – Abras, as vendas nos supermercados brasileiros tiveram uma redução no consumo de aproximadamente 1,78% em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar de o crescimento expressivo no início de 2021 ter sido de 3,15%, este já é o menor patamar desde o mês de janeiro.
Segundo os especialistas a razão dessa desaceleração é a redução dos auxílios emergenciais. No entanto, outro fator que contribui para essa redução é o aumento da inflação que no mês de agosto, teve mais um aumento. Embora os números pareçam um tanto desanimador a Abras permanece confiante.
Principalmente, depois que as projeções de crescimentos nas vendas dos supermercados brasileiros registraram um crescimento de 4,5% para o ano que vem. Ainda segundo Marcio Milan, a Abras tem observado que nesse meio tempo a economia do país tem dado sinais de recuperação.
Apesar de o desempenho ser um pouco tímido, o mercado financeiro, por exemplo já dá alguns sinais de recuperação. Visto que, desde a chegada da pandemia no Brasil alguns investidores internacionais deixaram de investir no setor voltaram a apostar no segmento.
Outros fatores acabam contribuindo para essa recuperação como o 13ª salário. A Black Friday, contribui positivamente para que essa situação seja diferente!
Consumo X Inflação
No início do segundo semestre, a cesta de Abrasmercado refletiu a alta de preços! Portanto, o valor que era de R$ 675,73, saltou para 22,23% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Isso significa, um avanço de 1,07%, a cesta costuma reunir cerca de 35 produtos de largo consumo, entre alimentos, produtos de higiene pessoal e produtos de limpeza. Ao longo de 2021, o índice da Abras registrou um aumento de 6,41% superando, inclusive o índice IPCA que é o indicador medido pelo IBGE.
Sendo assim, no mês de agosto o IBGE chegou a acumular um aumento de 5,67% em 2021. Porém, o aumento nos preços dos produtos trouxe um impacto de consumo, desse modo, boa parte dos brasileiros substituíram alguns produtos como: a carne bovina! Desse modo, os brasileiros passaram a comprar os mesmos produtos de outras marcas similares. Por exemplo, o crescimento dos produtos com a marca dos supermercados passou a ser alvo dos consumidores.
Nesse sentido, dentre os itens deixados de fora do carrinho do consumidor brasileiro está a carne bovina, devido a sua inflação. Ao contrário, do consumo do ovo de galinha que é, hoje, um dos produtos presentes em praticamente 90% dos carrinhos nos supermercados.
Para aferir, o impacto dos altos custos de alguns produtos de produção os supermercados contam com a Fundação Instituto de Administração – FIA para avaliar os dados nas transações que envolvem o aumento nos preços da indústria.
2020 X 2021
No início de 2020, as vendas dos supermercados registravam um aumento de aproximadamente 12%, segundo um levantamento feito por analistas do setor. Já no mês de dezembro, ou seja, ao final de 2020 houve uma queda nas vendas de alguns produtos que já estavam com valores altos devido a inflação, essa queda foi de aproximadamente 18,45%.
Contudo, com a melhora da economia do país alguns analistas preveem um crescimento nas vendas dos supermercados em 2022 de aproximadamente 15%. A chegada da pandemia do novo coronavírus pegou muitos estabelecimentos de surpresa. Sendo assim, após a fase mais crítica da pandemia e com a vacinação praticamente completa a vida está aos poucos voltando ao normal.
Portanto, o cenário de Black Friday deu fôlego a vários setores, inclusive ao segmento de supermercados. Apesar do aumento em diversos produtos nos meses de janeiro a junho desse ano, por exemplo: o café teve um aumento de 8,5%, já o açúcar teve aumento de 15,9%. Ao contrário dessa onda de inflação no valor está o arroz que teve uma redução de –4,7% e óleo de soja com uma redução de –0,02% relacionado com o mesmo período do ano passado.
Vendas nos supermercados brasileiros
A Abras fez um comparativo das vendas nos supermercados brasileiros e acabou constatando que, relacionado ao mesmo período do ano passado o segmento sofreu uma queda de 1,78% nos últimos meses desse ano. Os dados desse comparativo incluem vendas em redes de hipermercados e supermercados. Assim como, no Atacarejo, porém nesse comparativo o Atacarejo por oferecer produtos com valores mais baixos vem conquistando muitos brasileiros.
Portanto, as vendas nesse segmento permanecem no ritmo de desaceleração. Nesse contexto, alguns economistas atribuem essa desaceleração ao fim dos auxílios emergenciais. Embora o cenário seja de descontentamento, a Abras segue confiante no crescimento que o setor apresentou ao longo desse ano.
Pois, com recuperação da economia no país as projeções para 2022 é de que o setor tenha uma resposta positiva em relação as vendas. Apesar da crise no setor de empregos, alguns fatores relevantes como os últimos pagamentos de restituição do importo de renda e o pagamento do 13º salário refletirem positivamente nas vendas dessa época do ano, ajudando na recuperação do setor!
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