
A Organização Mundial da Saúde – OMS declarou na última semana, que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – ESPII, o mais alto título de alerta da organização. No entanto, isso não significa que a pandemia acabou, pois, o vírus continua em circulação e causando mortes e hospitalizações. A OMS manteve a situação de pandemia para a Covid-19, declarado em março de 2020.
A situação atual da pandemia no Brasil é grave e preocupante. Segundo os dados do Ministério da Saúde, até o dia 12 de maio de 2023, por exemplo, o país chegou a registrar 25.321.456 casos confirmados e 712.789 óbitos por Covid-19. A média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 42.578 e a de mortes foi de 1.024. Além disso, o país enfrenta a circulação de novas variantes do vírus, como a Ômicron, com, a capacidade maior de transmissão e pode reduzir a eficácia das vacinas.
A vacinação no Brasil avança lentamente, com apenas 58% da população totalmente imunizada com duas doses ou dose única e 12% com a dose de reforço. A OMS recomenda que o reforço seja dado até um ano após a última dose da vacina. A falta de coordenação nacional, a escassez de insumos e a desinformação são alguns dos obstáculos para acelerar a campanha de imunização.
Diante desse cenário, os especialistas alertam para a necessidade de manter as medidas de prevenção, como o uso de máscaras, o distanciamento físico e a higiene das mãos. Eles também pedem que as pessoas busquem se vacinar quanto antes, seguindo o calendário do seu estado ou município. A vacina é a melhor forma de proteger a si e aos outros contra a Covid-19.
O que é a variante Ômicron?
A variante Ômicron é uma nova versão do vírus SARS-CoV-2, que causa a Covid-19. Ela foi detectada pela primeira vez na África do Sul em novembro de 2021 e foi classificada como uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde – OMS no dia 26 de novembro de 2021. Desde então, ela se espalhou por vários países, inclusive o Brasil, onde foi confirmada em dezembro de 2021.
Os sintomas da variante Ômicron são semelhantes aos da Covid-19 causada por outras variantes, como febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, perda de olfato e paladar, entre outros. Contudo, alguns estudos sugerem que a Ômicron pode causar sintomas mais leves e menos hospitalizações do que a variante Delta. Ainda assim, a variante Ômicron pode representar um risco maior para as pessoas que não estão vacinadas ou que têm comorbidades.
A melhor forma de se proteger contra a variante Ômicron é seguir as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde, como usar máscara, manter o distanciamento físico, evitar aglomerações e ambientes fechados e higienizar as mãos com frequência. Além disso, é importante se vacinar contra a Covid-19 quanto antes e completar o esquema vacinal com a dose de reforço quando for indicado.
Quais são os sintomas da Covid-19?
Os sintomas da Covid-19 podem variar de pessoa para pessoa, podendo ser mais leves, semelhantes a uma gripe, ou mais graves, como dificuldade para respirar e dor no peito. Os sintomas podem aparecer até 14 dias após o contato com o vírus. Os sintomas mais comuns da Covid-19 são: tosse seca e persistente; febre acima de 38 ºC; cansaço excessivo; dor muscular generalizada; dor de cabeça; garganta inflamada e coriza ou nariz entupido.
Em alguns casos, também podem ocorrer alterações nos dedos, como vermelhidão, inchaço, bolhas ou coceira. Além disso, algumas pessoas podem desenvolver sintomas neurológicos ou mentais, como delírio, agitação, acidente vascular cerebral, ansiedade, depressão ou distúrbios do sono.
Segundo alguns profissionais de saúde, nos casos mais graves, os sintomas podem se agravar rapidamente e causar complicações como: dificuldade para respirar ou falta de ar; dor intensa ou pressão persistente no peito; lábios ou rosto ligeiramente azulados; confusão mental; falência respiratória, sepse ou choque séptico.
Qual é o tratamento para Covid-19?

O tratamento para Covid-19 depende da gravidade dos sintomas e do risco de complicações. Nos casos mais leves, em que a pessoa tem apenas febre, tosse, dor de cabeça ou perda do olfato e do paladar, o tratamento pode ser feito em casa com repouso, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, como antitérmicos, analgésicos ou anti-inflamatórios, sempre sob orientação médica.
A Anvisa também aprovou o uso emergencial do Sotrovimabe para o tratamento da Covid-19 leve em pessoas que não estejam fazendo uso de oxigenoterapia e que possuem risco de desenvolver uma infecção mais grave. Nos casos mais graves, em que a pessoa tem dificuldade para respirar, falta de ar ou dor no peito, o tratamento precisa ser feito em internação hospitalar, pois é necessário fazer uma avaliação mais constante e administrar medicamentos diretamente na veia ou usar respiradores para facilitar a respiração.
Alguns dos medicamentos usados nos casos graves são os corticoides anti-inflamatórios, como a dexametasona ou a hidrocortisona, que ajudam a reduzir a inflamação causada pelo vírus e diminuir o risco de morte. Outros medicamentos anti-inflamatórios mais específicos, como a tocilizumabe ou a sarilumabe, também podem ser usados em alguns casos.
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