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As diferenças entre ser pão-duro e ter juízo com as finanças  

Ser pão-duro pode ter vantagens e desvantagens, dependendo do grau e da motivação dessa atitude. Entenda.

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Fonte: Google

Ser pão-duro é uma expressão popular para se referir a alguém que tem dificuldade em gastar dinheiro, mesmo que tenha recursos suficientes para isso.  Ser pão-duro pode ser vantajoso se você souber usar a cautela a seu favor para não desperdiçar o dinheiro que guardou com tanto esforço. Algumas vantagens de ser pão-duro são: você pode economizar para comprar alguma coisa, investir ou simplesmente para ter um sono mais tranquilo. 

Além disso, é possível evitar dívidas e juros altos, pois não gasta por impulso e planeja suas compras com antecedência. Você pode fugir dos interesseiros, pois ninguém pede dinheiro emprestado a um pão-duro. Isso facilita a sua vida e evita conflitos. Você pode ter mais liberdade e autonomia financeira, pois não depende de ninguém para pagar suas contas e realizar seus sonhos. 

Segundo alguns economistas, ser pão-duro pode ser perigoso se você exagerar na hora de poupar e sofrer na hora de gastar qualquer centavo. Você pode prejudicar a sua saúde e a sua qualidade de vida, pois deixa de comprar coisas necessárias ou de boa qualidade, como alimentos, remédios, roupas, móveis entre outros. 

Você pode prejudicar as suas relações sociais e afetivas, pois não participa de eventos, não presenteia as pessoas, não divide a conta ou não colabora com causas solidárias. O que parece responsabilidade com o dinheiro pode ser, na verdade, medo, insegurança ou falta de critérios claros de consumo e poupança. 

Sinais de economia em excesso 

Para mudar o comportamento de ser pão-duro, você pode seguir algumas dicas, como, por exemplo, reconhecer que você tem um problema e buscar ajuda profissional se necessário. Ter consciência dos seus ganhos e gastos e fazer um orçamento equilibrado. 

Definir metas financeiras realistas e separar uma parte da renda para poupar, investir e gastar com prazer. Estabelecer critérios claros para os seus gastos e evitar compras por impulso ou por influência alheia. Priorizar os gastos que podem trazer benefícios para a sua saúde, bem-estar, segurança e desenvolvimento. 

Permitir-se gastar com moderação em coisas que te dão satisfação ou que fortalecem os seus vínculos sociais e afetivos. Aproveitar as oportunidades de economizar, mas sem exagerar ou prejudicar a sua qualidade de vida, pode ser uma boa ideia. Reutilizar ou reciclar objetos que ainda têm utilidade, mas sem acumular coisas desnecessárias ou vencidas. 

O que é minimalismo e como ele pode ajudar a lidar com o dinheiro? 


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Fonte: Google

Minimalismo é um estilo de vida que busca reduzir o consumo excessivo e se livrar do que é desnecessário para priorizar o que realmente importa. O minimalismo pode ajudar a lidar com o dinheiro de várias formas, como, por exemplo, simplificar a vida financeira e evitar dívidas e gastos supérfluos. 

Poupar e investir para atingir objetivos de longo prazo e ter mais segurança financeira. Aproveitar melhor os recursos e comprar com mais qualidade e consciência. Ganhar mais tempo e energia para se dedicar a outras áreas da vida, como relações, paixões, crescimento pessoal. Ser mais feliz e satisfeito com o que se tem, sem se apegar aos bens materiais. 

Algumas desvantagens do minimalismo são: a dificuldade em desapegar de bens materiais que possuem valor sentimental ou que foram adquiridos com esforço. Falta de conforto ou qualidade em alguns itens que podem ser considerados essenciais por algumas pessoas. Dificuldade em encontrar equilíbrio entre reduzir o consumo e aproveitar a vida, sem cair no extremismo. 

Psicologia e pão-durismo 

Os psicólogos podem ter diferentes perspectivas sobre o que leva uma pessoa a ser pão-duro e como isso afeta sua vida. Uma abordagem psicanalítica pode ver o pão-durismo como uma forma de neurose obsessiva, caracterizada por sintomas compulsivos, como ruminação mental, dúvida, escrúpulos e ritos conjuratórios. O pão-durismo seria uma defesa contra a angústia de perder o dinheiro ou de não ter o suficiente para satisfazer as próprias necessidades e desejos. 

O pão-durismo seria uma forma de evitar as consequências desagradáveis de gastar dinheiro, como culpa, arrependimento ou dívidas, e de obter as consequências agradáveis de poupar dinheiro, como segurança, tranquilidade ou orgulho. Uma abordagem cognitiva pode ver o pão-durismo como uma distorção da realidade baseada em crenças irracionais ou esquemas mentais. O pão-durismo seria uma forma de interpretar o dinheiro e o consumo de forma exagerada ou errônea, como se fossem ameaças à própria sobrevivência ou fontes de felicidade absoluta. 

Uma abordagem humanista pode ver o pão-durismo como uma expressão de uma baixa autoestima ou de uma falta de sentido na vida. Ainda segundo psicólogos, essa conduta pode ser entendida como uma forma de compensar a insatisfação pessoal ou a ausência de valores e propósitos, por meio da acumulação de bens materiais ou da busca de segurança financeira. 

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Copywriter / Redatora publicitária Especialista em Economia, Investimentos e finanças. Sua maior paixão é contribuir com o crescimento pessoal e financeiro das pessoas!