As ações da LVMH, a maior empresa de produtos de luxo do mundo, apresentaram valorização de 4,3% depois de divulgar um aumento nas vendas do primeiro trimestre, superando as estimativas do mercado. A empresa se beneficiou da forte recuperação dos negócios na China. Outras empresas de luxo como Hermès, Richemont e Kering também registraram altas nas suas ações. O índice acionário CAC 40, da França, liderou os ganhos regionais e atingiu patamar recorde nesta última semana.
O dono da LVMH é Bernard Arnault, um empresário francês que lidera o grupo que reúne marcas de luxo como Louis Vuitton, Dior, Tiffany & Co. e outras. Segundo a revista Forbes, ele é a pessoa mais rica do mundo em 2023, com uma fortuna estimada em US$ 211 bilhões. Ele ultrapassou Jeff Bezos, da Amazon, e Elon Musk, da Tesla, que ocupavam as primeiras posições no ranking. Arnault viu sua fortuna crescer US$ 53 bilhões nos últimos 12 meses, graças ao desempenho recorde da LVMH.
Bernard Arnault começou seu império de luxo em 1984, quando comprou um negócio falido que incluía marcas como Christian Dior e Le Bon Marché. Ele se interessou pela Dior por influência de sua mãe, que era fã da grife. Em 1987, ele participou da fusão da Louis Vuitton e Moet Hennessy, que deu origem à LVMH. Ele se tornou o presidente do conselho de administração executivo em 1989, após uma disputa acirrada pelo controle do grupo. Desde então, ele expandiu seu império por meio de aquisições de outras marcas de luxo, como Fendi, Givenchy, Bulgari e Tiffany & Co.
O setor de luxo foi fortemente afetado pela pandemia do coronavírus, que provocou o fechamento de lojas e fábricas, a queda do turismo e a redução do consumo. As grandes empresas de luxo registraram perdas significativas de receita e lucro no primeiro semestre de 2020. No entanto, o setor se adaptou para superar a crise, apostando nas vendas online, no corte de custos e na recuperação do mercado asiático, especialmente da China.
Projeções para o setor ao longo de 2023
De acordo com economistas, em um contexto de incerteza econômica e social, algumas pessoas podem valorizar mais os produtos de luxo, que são vistos como símbolos de status e qualidade. Todavia, outras pessoas podem preferir gastar menos ou investir em outras áreas, como saúde, educação ou lazer.
À medida que a tecnologia avança, o setor de luxo acaba sendo afetado de várias maneiras, tanto positivas quanto negativas. Por um lado, a tecnologia permite que as empresas de luxo otimizem seus processos, ampliem seu alcance, personalizem seus produtos e serviços, melhorem a experiência do cliente e se adaptem às novas demandas do mercado.
Por outro lado, a tecnologia também traz desafios, como a concorrência de novos players, a proteção da propriedade intelectual, a preservação da exclusividade e a manutenção da qualidade. Além disso, a tecnologia também influencia o comportamento e as expectativas dos consumidores de luxo, que estão cada vez mais conectados, informados e exigentes.
Qual é a importância do e-commerce para o setor de luxo?
O e-commerce é muito importante para o setor de luxo, pois oferece diversas vantagens tanto para as empresas quanto para os consumidores. Sendo assim, o e-commerce permite que as empresas de luxo ampliem seu mercado, reduzam seus custos, personalizem seus produtos e serviços, se adaptem às novas demandas e se diferenciem da concorrência.
Entretanto, o e-commerce permite que os consumidores de luxo tenham mais acesso, conveniência, variedade, exclusividade e segurança na hora de comprar produtos de alto valor agregado. Segundo um estudo da McKinsey, quase 20% das vendas de produtos de luxo serão realizadas online até 2025, demonstrando o potencial desse canal para o setor.
O e-commerce também apresenta alguns desafios para o setor de luxo, que exigem atenção e criatividade das empresas. Alguns desses desafios são: Manter a qualidade e a exclusividade dos produtos e serviços, que são os principais atributos do luxo. Além de poder oferecer uma experiência de compra diferenciada e personalizada, que transmita os valores da marca e satisfaça as expectativas dos consumidores e garantir a segurança e a autenticidade dos produtos, evitando fraudes, falsificações e roubos.
Qual é o impacto da pandemia no setor de luxo?
A pandemia do coronavírus teve um impacto negativo no setor de luxo, que sofreu com o fechamento de lojas e fábricas, a queda do turismo e a redução do consumo. As grandes empresas de luxo registraram perdas significativas de receita e lucro no primeiro semestre de 2020.
Apesar desse impacto, o segmento se adaptou para superar a crise, apostando nas vendas online, no corte de custos e na recuperação do mercado asiático, especialmente da China. Em 2021, o setor de luxo voltou a crescer, impulsionado pela demanda reprimida dos consumidores e pelo aumento do número de milionários no mundo. O grupo LVMH registrou uma receita recorde no primeiro semestre ainda de 2021, superando os níveis pré-pandemia.
De maneira geral, o setor de luxo tende a ser mais resiliente do que outros segmentos de consumo, mas também depende de fatores como a confiança dos consumidores, a disponibilidade de renda e a evolução da pandemia. Em todo caso, o setor de luxo deve se adaptar às mudanças nos hábitos e preferências dos consumidores, que estão cada vez mais exigentes, informados e conscientes.
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