
Antigamente, o pai era visto como a autoridade da casa, o provedor econômico e o detentor da verdade. Hoje, o pai divide a autoridade com a mãe, participa mais dos cuidados e da educação dos filhos, e tem uma relação mais afetiva e acessível com eles. Essa mudança é positiva tanto para a família quanto para o desenvolvimento infantil, pois o pai é uma figura fundamental na estruturação psíquica e no desenvolvimento social e cognitivo da criança.
Alguns fatores que contribuíram para essa mudança foram as transformações culturais, sociais e familiares, a valorização do papel da mulher na sociedade, e o questionamento da hierarquia doméstica. Os benefícios do envolvimento dos pais na vida dos filhos são muitos e variados, por exemplo, ajuda no desenvolvimento cognitivo, os pais que participam das atividades escolares, das lições de casa e dos trabalhos dos filhos estimulam o aprendizado, a curiosidade e a criatividade das crianças.
Fortalecimento das habilidades interpessoais: os pais que se relacionam de forma afetiva, empática e respeitosa com os filhos contribuem para a formação do caráter, da autoestima e da confiança das crianças, além de servirem como modelos para as relações sociais futuras. Sensação geral de bem-estar e segurança: os pais que oferecem apoio, proteção e orientação aos filhos proporcionam um ambiente familiar acolhedor e saudável, que favorece o equilíbrio emocional e a saúde mental das crianças.
Além disso, conversar melhor com o filho é uma forma de demonstrar interesse, carinho e confiança, além de fortalecer o vínculo afetivo e a compreensão mútua.
Papel do pai no passado
O papel do pai era visto no passado de forma diferente do que é hoje, por exemplo, o provedor financeiro da família, o pai era o responsável por garantir o sustento do lar, enquanto a mãe cuidava das tarefas domésticas e da educação dos filhos. Vale ressaltar que o pai era o detentor do poder, impondo sua vontade e seus valores aos demais membros da família. Sua relação com os filhos era marcada pela rigidez, pela disciplina e pela hierarquia.
O pai não costumava participar ativamente do dia a dia dos filhos, nem demonstrava afeto ou interesse por suas vivências. Sua comunicação era limitada e superficial, baseada em ordens e repreensões. Um pai mais participativo é aquele que se envolve nos cuidados, na educação e no desenvolvimento dos filhos, promovendo uma relação mais próxima, afetuosa e respeitosa com eles. Esse tipo de paternidade ativa traz benefícios para os pais, para os filhos e para a família como um todo.
Para ser um pai mais participativo, é preciso estar disposto a se envolver nas atividades do dia a dia dos filhos, como brincar, ler, estudar, conversar e passear. Também é importante demonstrar interesse pela vida escolar, pelos amigos, pelos hobbies e pelos planos dos filhos. Além disso, é fundamental expressar amor, carinho e apoio aos filhos, respeitando suas individualidades e suas escolhas.
Como conciliar trabalho e paternidade ativa?
Conciliar o trabalho com a paternidade ativa pode ser um desafio, mas não é impossível. Com planejamento, flexibilidade e criatividade, você pode equilibrar suas responsabilidades profissionais e familiares, e estar mais presente na vida dos seus filhos. Segundo alguns especialistas, você pode organizar sua rotina, anote suas tarefas e compromissos, tanto do trabalho quanto da família, e estabeleça prioridades e prazos. Tente cumprir o que foi planejado, mas esteja preparado para imprevistos. Respeite seu tempo e seu ritmo de trabalho, sem se sobrecarregar ou se estressar.
Busque fazer pausas regulares e aproveite o tempo livre para relaxar e se divertir com seus filhos.
Faça algumas concessões, entenda que nem sempre você poderá fazer tudo o que gostaria ou da forma que gostaria. Seja flexível e adapte-se às circunstâncias. Saiba dizer não quando necessário, tanto no trabalho quanto na família. Encare os imprevistos com tranquilidade, ou seja, não se culpe ou se frustre se algo sair do controle ou não der certo. Aprenda com os erros e busque soluções criativas. Lembre-se de que o mais importante é a qualidade do tempo que você passa com seus filhos, não a quantidade.
Dividindo as responsabilidades com a parceira

Dividir as responsabilidades com a parceira é uma forma de exercer uma paternidade ativa, de valorizar o trabalho da mãe e de fortalecer os vínculos familiares. Para dividir as responsabilidades com a parceira, você pode seguir algumas dicas como, por exemplo: dialogar com a sua parceira sobre as tarefas domésticas e os cuidados com os filhos, busque um acordo que seja justo e satisfatório para ambos.
Respeite as opiniões e as necessidades da sua parceira, e esteja aberto a negociar e a ceder quando preciso. Não assuma mais responsabilidades do que você pode dar conta. Saiba dizer não quando necessário, tanto no trabalho quanto na família. Peça ajuda a outras pessoas quando precisar, como familiares, amigos ou profissionais.
Envolva-se nas atividades domésticas e nos cuidados com os filhos, de forma rotineira e espontânea. Ajude na limpeza da casa, na preparação das refeições, na lavagem das roupas, na organização dos brinquedos. Ajude também na educação e no desenvolvimento dos filhos, como levar ou buscar na escola, ajudar nas lições de casa, brincar, ler, conversar, ou seja, participe do dia a dia dos seus filhos.
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