O efeito da inflação nos preços pode ser visto de várias maneiras, por exemplo, um aumento no nível de preços reduz a riqueza das pessoas, gastos com consumo podem cair conforme o nível de preços aumente. Além disso, com uma alta nos preços inflação, o dinheiro passaria a valer menos. Ou seja, aumento de preço ou redução da quantidade, qual dessas opções pode ser entendida como vantajoso para consumidores e o cenário econômico brasileiro?
Dessa forma, o consumidor perderia o poder de compra e não conseguiria manter seu nível de consumo, tendo que comprar menos produtos. Se os preços caem, o consumidor recebe um aumento no seu poder de compra. Outros fatores que podem influenciar os preços incluem aumento da demanda e aumento nos custos de produção.
A inflação pode ter várias causas, que podem ser agrupadas em pressões de demanda, pressões de custos, inércia inflacionária e expectativas de inflação. Além de fazer com que os consumidores se questionem em relação ao aumento de preço ou redução da quantidade. As pressões de demanda ocorrem quando a demanda por bens e serviços excede a oferta disponível. As pressões de custos ocorrem quando os custos de produção aumentam.
Os preços dos alimentos têm subido nos últimos anos e atingiram patamares inéditos na história recente. A alta de alimentos observada em 2021, por exemplo, deve ser devolvida em 2022. O cenário para a inflação, de maneira geral, segue benigno os preços dos alimentos estão subindo por diversos motivos, como a seca acentuada que provocou prejuízos nas lavouras brasileiras por dois anos. Diante desse cenário o consumidor segue questionando, o aumento de preço ou redução da quantidade?
Impactos da inflação na economia
A taxa de inflação alta, acima de 6% ao ano, pode trazer diversas consequências, como a desvalorização da moeda; essa desvalorização impacta diversas esferas da sociedade. Sendo assim, os produtos importados passam a custar mais caro, já que quando o real se desvaloriza, o dólar se valoriza. Com o índice em alta, produtos e serviços ficam mais caros e a população terá que gastar mais para adquirir produtos ou serviços, a inflação impacta a economia do país e o poder de compra das pessoas.
A inflação é medida pelos índices de preços, no Brasil, o IBGE produz dois dos mais importantes índices de preços: o IPCA e o INPC. O IPCA é considerado o oficial pelo governo federal e é referência entre todos os indicadores por ser o mais abrangente.
O IPCA mede a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos. Já o INPC mede a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo das famílias com rendimentos de 1 a 5 salários-mínimos.
Quais são as melhores opções na hora de fazer a feira do mês nos dias atuais?
De acordo com economistas, é necessário se organizar por meio de uma lista de produtos que se quer comprar, além de fazer uma boa pesquisa ao longo da feira para comparar os preços e escolher a melhor oferta tanto pela qualidade quanto pelo bolso.
Além disso, muitos especialistas afirmam que é possível economizar na feira do mês plantando em casa alguns itens que seriam comprados na feira. Produtos como: cebolinha, salsa, hortelã e tomate-cereja são alguns exemplos de produtos que podem ser plantados. Quanto maior o espaço e vontade de cuidar da plantação, mais é possível economizar na feira, pois menos alimentos serão adquiridos nas bancas.
O aumento de preços pode afetar tanto os consumidores quanto os fornecedores. Para os consumidores, o aumento de preços pode significar que eles precisam gastar mais dinheiro para comprar os mesmos produtos ou serviços que compravam antes. Já para os fornecedores, o aumento de preços pode ser uma oportunidade para aumentar seus lucros.
Aumento de preço ou redução de quantidade?
A inflação pode afetar negativamente o desempenho do varejo, por isso, várias redes oscilam entre o aumento de preço ou redução da quantidade, uma vez que os preços mais altos podem desencorajar os consumidores a gastar dinheiro em produtos e serviços. Vale ressaltar ainda que, o aumento dos juros pode impedir que o consumidor recorra ao crédito para comprar itens mais caros. As projeções para o mercado varejista em 2023 incluem tendências como a integração do phygital, no qual o cliente pode traçar uma jornada de consumo híbrida.
Por meio das compras em loja online e física; tecnologias no processo de compra, ou seja, o uso de dados, content commerce; economia circular; segurança cibernética e LGPD. Estes são os novos formatos das lojas. Além disso, as projeções para os anos de 2021, 2022 e 2023 mostram que o varejo deverá se manter resiliente e continuar crescendo acima do PIB na ordem de dois a três pontos porcentuais.
O aumento da inflação tem afetado o poder de compra do consumidor e, consequentemente, o consumo. De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, em fevereiro de 2022, 70% dos brasileiros afirmaram que estão comprando menos. Além disso, a inflação tem afetado principalmente os produtos básicos como alimentos e combustíveis.
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