Apesar de estarmos enfrentando uma crise, uma das muitas consequências da pandemia do novo coronavírus. O Brasil, apresentou um aumento de um ponto percentual de taxa de juros no segundo semestre deste ano. Assim sendo, embora a inadimplência tenha ficado estável em três pontos percentuais este é um resultado significativo, dizem alguns analistas!
Portanto, estes dados do segundo semestre referem-se ao mercado de recursos livres. Sendo, estes recursos onde as taxas costumam ser livremente definidas pelos bancos, ou seja, sem que o governo tenha que intervir. Assim sendo, este mercado trouxe estabilidade tanto em 2020, como em 2021, tendo em vista a crise financeira em determinados mercados vistos como essenciais para a economia brasileira!
Por isso, o aumento de taxa de juros médio passou ao patamar mais alto desde o primeiro semestre do ano passado. Assim sendo, quando o país apresentava cerca de 29,9% na taxa média. Portanto, ao fazer a comparação do mesmo período, ou seja, entre os anos de 2020 e 2021 este aumento foi de aproximadamente 3,3 pontos percentuais.
Desse modo, o que acabou contribuindo para o aumento da taxa de juros no segundo semestre deste ano, foram as concessões de linhas de crédito que recuaram. Então, após atingirem um recorde no mês de julho desse ano, as concessões de linhas de crédito ou empréstimos apresentaram um recuo de aproximadamente 2,12%.
Vale ressaltar que, está foi a primeira queda desde o mês de dezembro de 2020.
Endividamento e inadimplência
Neste sentido, em 2021 a taxa de inadimplência feita pelas instituições financeiras registrou no mês de agosto 2,3% em operações de crédito. Sendo este um percentual já esperado por alguns analistas.
Assim sendo, nas operações com pessoas físicas, essas taxas permaneceram as mesmas. Neste sentido, o mesmo ocorreu com as empresas onde a taxa permaneceu estável em 1,5%.
Desse modo, o Banco Central divulgou as projeções sobre o endividamento das famílias com as instituições financeiras. Embora, o cenário seja positivo deveremos chegar ao final do ano com a soma de 59,9% no endividamento das famílias!
No início de 2020, antes da chegada da pandemia do novo coronavírus por aqui. Este endividamento era de aproximadamente 48,9%.
Porém, com o agravamento da crise no início de 2021 a taxa chegou a alcançar 57%. Desse modo, nos dias atuais apesar da crise a taxa de juros médio aumentou para cerca de 59,2 pontos percentuais.
Juros das instituições financeiras
Sendo assim, a taxa de juros médio com os recursos livres de empresas e pessoas físicas apresentaram aumento de 28,9% ao ano. Assim, no primeiro semestre do ano de 2021 o aumento foi de 29,9%. Portanto, esse é o patamar mais alto desde o mês de abril de 2021!
Vale ressaltar que, o aumento está alinhado com o comportamento da taxa Selic fixada pelo Banco Central. No entanto, as operações direcionadas para pessoa física a taxa de juros médio que era de 39,8 pontos percentuais, passou para 40,9%.
Logo, considerando apenas as empresas de pequeno, médio e grande porte a taxa média de juros que era de 15,5 pontos percentuais aumentou um porcento, ou seja, passou para 16,2%. Sendo assim, um resultado dentro da média desde o mês de março do ano passado.
Porém, este resultado ainda não é o ideal, dizem alguns economistas. Vale ressaltar ainda que, nas operações feitas com cartão de crédito a taxa de juros apresentou aumento de 331,5 pontos ao ano. Por isso, a taxa permanece no patamar proibitivo!
Aumento de taxa média de juros no segundo semestre!
Portanto, como já mencionado o que de fato acabou contribuindo para o aumento da taxa de juros no segundo semestre deste ano, foram as concessões de linhas de crédito que recuaram.
Então, após atingirem um recorde no mês de julho desse ano, as concessões de linhas de crédito ou empréstimos apresentaram um recuo de aproximadamente 2,12%. Vale ressaltar que, está foi a primeira queda desde o mês de dezembro de 2020
No entanto, no caso do cheque especial a taxa seguiu um ritmo menor. Todavia, o cheque especial apresentou alta em determinados meses entre os anos de 2020 e 2021, ou seja, um avanço de cerca de 0,9 pontos percentuais na mesma base de comparação de 124,9% ao ano.
Logo, segundo o BCB estre é o spread, ou seja, a diferença entre as instituições financeiras no mercado! Assim sendo, do ponto de vista geral de alguns analistas o estoque total de crédito no país apresentou alta de 1,5% no segundo semestre de 2021.
Então, apesar do cenário de crise econômica este resultado incorpora o mercado de recursos direcionados, isto significa com taxas determinadas pelo governo!
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