O bem-estar financeiro é um conceito subjetivo e relativo, que depende das circunstâncias e expectativas de cada pessoa. Não há uma fórmula única ou um valor exato que determine o nível de bem-estar financeiro de alguém. O que pode ser suficiente para uma pessoa pode ser insuficiente para outra, e vice-versa. Isso significa não apenas ter renda suficiente para cobrir as despesas básicas, mas também ter reservas para imprevistos, realizar sonhos e projetos. No entanto, existem alguns indicadores que podem ajudar a avaliar como vai o seu bem-estar financeiro.
Tais como, por exemplo, o grau de controle sobre as finanças pessoais: você tem um orçamento mensal? Você sabe quanto ganha e quanto gasta? Você consegue poupar uma parte da sua renda? Você tem dívidas? Você paga as contas em dia? Você usa o crédito de forma consciente? O nível de segurança financeira: você tem uma reserva de emergência? Possui um plano de previdência privada? Você tem um seguro de vida ou de saúde? Você tem um patrimônio que garanta a sua independência financeira no futuro?
E com relação a qualidade de vida financeira: você consegue manter um padrão de vida compatível com a sua renda? A contribuição social financeira: você tem consciência do impacto das suas decisões financeiras na sociedade e no meio ambiente? Você apoia causas sociais ou ambientais com o seu dinheiro? Você educa financeiramente as pessoas ao seu redor? Essas são perguntas que você deve fazer para saber como estão as suas finanças. Saiba mais ao longo desse artigo.
Dicas relevantes para aumentar o seu bem-estar financeiro
Estabeleça metas financeiras claras e realistas, de curto, médio e longo prazo. Elas servem como motivação e orientação para as suas decisões financeiras. Faça um planejamento financeiro adequado à sua realidade. Defina um orçamento mensal que contemple as suas receitas e despesas, e procure segui-lo fielmente. Reserve uma parte da sua renda para poupar e investir, visando a realização das suas metas e a construção do seu patrimônio.
Evite o endividamento excessivo e o consumo impulsivo. Use o crédito com responsabilidade e parcimônia, evitando pagar juros altos e comprometer a sua renda futura. Antes de comprar algo, pergunte-se se você realmente precisa, se pode pagar à vista ou parcelado, se vale a pena esperar uma promoção ou uma oportunidade melhor.
Busque conhecimento e educação financeira. Aprenda sobre os conceitos básicos de finanças pessoais, como inflação, juros, impostos, poupança, investimentos, previdência, seguros entre outras opções. Pesquise sobre as opções disponíveis no mercado e compare as vantagens e desvantagens de cada uma. Busque fontes confiáveis e atualizadas de informação e orientação financeira.
Como fazer um orçamento mensal?
Fazer um orçamento mensal é uma forma de organizar as suas finanças e ter o controle dos seus gastos. Existem alguns passos que podem te ajudar nessa tarefa, como: anotar todos os seus ganhos e gastos, incluindo a descrição, o valor e a data de cada um, organizar as despesas em grupos, como fixas, variáveis, essenciais e supérfluas.
Também é interessante comparar os gastos com os ganhos e buscar economizar ou aumentar a renda, definir metas financeiras claras e realistas, de curto, médio e longo prazo. Vale ressaltar que você pode usar uma ferramenta de planilha, como o Excel ou o Google Planilhas, para facilitar o cálculo e a visualização dos dados, ou usar um aplicativo no celular.
Seguindo esses passos, você poderá ter uma visão mais clara da sua situação financeira e tomar melhores decisões. A diferença entre gastos fixos e variáveis é que os gastos fixos são aqueles que não dependem do seu consumo ou da sua produção, ou seja, são estáveis e previsíveis. Por exemplo, o aluguel ou a mensalidade da escola são gastos fixos, pois não mudam de valor independente do seu uso.
Bem-estar financeiro: O que são gastos supérfluos?
É importante saber diferenciar os gastos fixos e variáveis para poder planejar melhor o seu orçamento e buscar formas de economizar ou aumentar a sua renda. Os gastos variáveis são mais fáceis de serem reduzidos, pois dependem das suas escolhas e hábitos. Já os gastos fixos podem ser mais difíceis de serem diminuídos, mas não impossíveis. Você pode tentar negociar um preço melhor, trocar de plano ou de fornecedor, ou até mesmo cortar algum serviço que não seja essencial.
Gastos supérfluos são os gastos extras que temos no orçamento familiar que não são considerados essenciais. Ou seja, são despesas que podem ser eliminadas a qualquer momento, especialmente quando a renda diminui ou quando se quer economizar. O que é supérfluo para uma pessoa não necessariamente será facilmente dispensável para outra, mas ainda assim é possível dar alguns exemplos de gastos supérfluos.
Para cortar esses gastos, você pode adotar algumas medidas, como: elaborar uma lista de compras e segui-la fielmente; evitar ir às compras com fome ou com crianças; pesquisar preços e aproveitar promoções; negociar descontos ou trocar de plano ou de fornecedor e, por fim, cortar serviços que não são usados ou que podem ser substituídos.
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