Chegou ao fim o pagamento do auxílio emergencial que vinha sendo pago pelo governo desde o começo da pandemia. E por enquanto sem previsão de renovação.
Os dados oficiais apontam que mais de 3 milhões de brasileiros receberam o benefício. São muitas famílias que tinha como única fonte de renda o auxílio e, agora se vêm preocupados pois não sabem o que vão fazer.
Milhares de trabalhadores informais sofreram muito devido à pandemia. Como por exemplo as diaristas, pintores, pedreiros. Bem como, as pessoas que estavam desempregados, e microempreendedores do ramo de eventos, turismo e outros setores.
Dessa forma, a apreensão se deve pelo fato de a taxa de desemprego estar ainda em alta no país. E como consequência percebemos o aumento do número de pessoas atuando de forma informal.
Além disso, o valor do benefício estava sendo usado por milhares de famílias. Desse modo, para pagar as contas básicas da casa como água, energia, além de alimentos básicos.
No entanto, os impactos do fim do auxílio não deve acontecer apenas no lar das pessoas. Mas também na economia brasileira principalmente nos primeiros meses deste ano.
Assim, setores que já estavam com dificuldades para reagir irão amargar um pouco mais até que o governo federal tome novas medidas.
Todo começo de anotem suas dificuldades mesmo sem a pandemia. Isso se deve pois, geralmente a sociedade tem deveres e obrigações. Como o pagamento de impostos, cargas tributárias, IPVA, material e matrícula escolar e muito mais.
Logo, a falta do benefício irá afetar vida dos brasileiros, e como consequência a economia do país. Além disso, o comércio que teve mais benefícios nesse tenpo.
Afinal as vendas aumentaram até 30% com dinheiro do auxílio circulando, agora não sabe como vai ser daqui para frente.
Fim do auxílio emergencial: Expectativas para 2021
Atualmente, passa de 200 mil mortes por Covid no país, e ainda sem data prevista para imunizar as pessoas com a vacina. Logo, assunto como: “saúde” da economia brasileira também traz preocupação.
Mas o que realmente nos deixam assustados são declarações como a do presidente Bolsonaro de que; “O Brasil está quebrado e não tem o que fazer”.
Além disso, alegou que a mídia e oposição não permitem que o governo reveja pendências. Como, reajuste da tabela de IR, reformas administrativas e tributárias.
No entanto, existe um projeto que solicita “estado de calamidade pública” devido a pandemia. Pelo menos até dia 30 de junho para autorizar prorrogação do auxílio emergencial.
Mas, por enquanto essa hipótese teve rejeição pela equipe econômica do governo.
Óbvio que essa medida de não prorrogar o benefíciose deve ao cenário econômico do país. Sendo que as contas não fecham quando se gasta mais do que fatura.
Dessa forma, devido à crise que resultou no fechamento de empresas, desemprego e muitos outros fatores, essa é a realidade do Brasil.
Mas segundo o próprio ministro Paulo Guedes, se houver uma segunda onda do coronavírus. Há sim a possiblidade do auxílio se extender, e os casosdevrão ter uma análise de forma isolada.
Pessoas que não necessitam receberam o auxilio
Houve a divulgação de muitos casos de brasileiros que não necessitam do auxílio emergencial, mas que receberam. Em alguns casos deram a entrada com pedido na Caixa Econômica, e outras situações o valor foi creditado na conta de forma automática. Foram relatos divulgados em diversos veículos de comunicação.
Logo, a pessoa que receber o benefício sem ter direito, corre o risco de responder criminalmente por descumprir a lei. Caso o dinheiro não seja devolvido.
Antes da crise o ministro da economia dizia que se não fossem realizadas reformas na estruturais e diminuir gastos públicos.
O governo não teria dinheiro para pagar salários dos aposentados, nem de servidores que estivessem ativos.
Mas afinal, de onde vem o dinheiro que o governo pagou o auxílio emergencial para a população?
Primeiramente se engana quem imagina que o Brasil não possui reserva de emergência, para utilizar em momentos difíceis.
Logo, os gastos com o auxílio emergencial foram bilhões de reais, que saíram do Tesouro Nacional.
Órgão federal que faz o controle do caixa do governo, através de arrecadações dos impostos e pagamento dos gastos púbicos.
Sendo assim, caso as receitas sejam menores que as despesas; o Tesouro pode emitir títulos para completar o que faltar, são os títulos da dívida pública.
Fim do auxílio emergencial: Conclusão
No entanto, bancos tradicionais e Banco Central também podem comprar “títulos públicos”. É daí que vem o dinheiro para o governo federal gastar nas situações de emergência.
Como aconteceu na tentativa de amenizar os impactos econômicos causados pela economia. São gastos como esses que aumentam a dívida de um país. Por sim, o Tesouro pode emitir esses títulos para financiar gastos de infraestrutura.
Logo as receitas geradas para o país ao longo do tempo servem para amortizar a dívida que foi adquirida.
Gostou do nosso artigo? Então, não deixe de compartilhar em suas redes sociais, com os seus amigos e ainda com os seus familiares. Em seguida, aproveite outros conteúdos para entender melhor sobre finanças, investimentos e conhecer serviços como, por exemplo; cartões de crédito, conta digital e empréstimo, tudo aqui em nosso blog.