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Crise financeira no Brasil: parcelar boletos é uma boa ideia?

Tendo em vista a crise financeira no Brasil, algumas empresas como Nubank e PicPay costumam oferecer a opção de parcelamento de boletos. Fique por dentro!

Crise financeira no Brasil
Fonte: Google

Segundo dados da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo-CNC, aproximadamente 69,7% das famílias brasileiras estão endividadas. Com as contas cada vez mais altas, as faturas dos cartões de crédito chegando, as idas ao mercado acabam deixando os nossos bolsos vazios, entre outras situações. Além disso, o fato da crise financeira no Brasil tem potencializado essa situação.

Contudo, diante deste cenário o parcelamento de boletos parece ser uma solução para este cenário desolador. Algumas empresas bastante conhecidas pelos brasileiros como Nubank e PicPay, costumam oferecer este serviço. No PicPay, por exemplo, o consumidor pode parcelar o seu boleto por uma taxa de 3,09% que é calculada sobre o valor total do boleto e mais 3,69% sobre cada parcela.   

O agravamento da crise financeira no Brasil, devido a pandemia da Covid-19 trouxe um contexto de paralisação das atividades econômicas momentânea, pois, as famílias precisam colocar as suas contas em dia e a opção do parcelamento de boletos por mais que pareça uma solução é preciso ter cautela, pois, a parcela contem juros e multas.  

Portanto, tendo em vista a crise financeira no Brasil as famílias brasileiras endividadas não devem contar com o parcelamento de boletos como primeira opção, a menos que o caso seja de extrema necessidade. Não pagar o valor total da fatura pode parecer uma solução no momento, porém, quando se trata de finanças planejar a longo prazo sempre será a melhor solução. Vamos saber um pouco mais? Boa leitura! 

O parcelamento de boletos vale a pena? 

Para a coordenadora do curso de ciências contábeis do Mackenzie, Liliane Cristina Segura que parcelar o boleto só vale a pena nos casos, onde a pessoa possui uma dívida muito grande e não tem outra alternativa para pagar essa dívida. Pois, o parcelamento pode virar um transtorno, porque pode facilitar muita a vida da pessoa no primeiro momento, mas, sem o devido cuidado e organização esse parcelamento pode virar mais um endividamento.  

Logo, parcelar o boleto não é um bom negócio quando a dívida é baixa ou quando a pessoa pretende parcelar a fatura do cartão de crédito para poder efetuar mais uma compra. Entenda que o cartão de crédito é uma modalidade de compra que deverá ser usada em seu benefício, o uso desenfreado dele pode causar danos a sua vida financeira, por isso, use-o com sabedoria! 

Deixar uma dívida mais longa, significa que você irá pagar mais por algo que você já fez uso em muitos casos. No início, este parcelamento pode parecer uma solução inteligente, pois te dará a sensação de um controle inicial. Porém, você deve tomar cuidado e sempre se planejar, porque o parcelamento pode vir a pesar no futuro. Controle financeiro, pode salvar a sua vida! 

Pagar o valor mínimo ou parcelar? 

O seu salário acabou de ser depositado, a fatura do cartão fechou e você não tem a quantia exata para fazer o pagamento. Neste cenário vem aquela dúvida: devo pagar a quantia mínima da fatura ou parcelo o boleto?  

Bem, a resposta mais segura para você neste momento é: se você não tem condições de fazer o pagamento, pagar a quantia mínima fará com que você entre no rotativo, pagando cerca de 300% por ano. Portanto, se você não possui a quantia exata, a melhor opção é parcelar, porque desse modo, será possível ter um controle sobre parcelamento.  

Para este e muitos outros casos, o planejamento financeiro serve para evitar o acúmulo desnecessário de dívidas, o parcelamento de uma dívida deverá funcionar como uma estratégia para momentos difíceis e de crise como é o que estamos vivendo, não como uma opção sempre que for conveniente, entenda que imprevistos podem ocorrer e ter crédito é muito importante para poder solucionar os imprevistos! 

Crise financeira no Brasil 

Crise financeira no Brasil
Fonte: Google

Segundo a análise feita pelos economistas do mercado financeiro, a situação da crise financeira no Brasil elevou inflação para 6,79%. Porém, apesar da crise o Produto Interno Bruto-PIB apresentou crescimento de aproximadamente 5,30%. Ainda segundo os economistas, o centro da meta de inflação para este ano é de aproximadamente 3,75%, assim sendo deverá haver um intervalo de tolerância até o fim do ano de 1,5%. Já para o ano que vem, as projeções do mercado passaram para cerca de 3,81% a estimativa da inflação.  

Portanto, para evitar o endividamento em meio à crise financeira que demonstra estar se recuperando, mas, ainda segue oscilando bastante. Entenda, que sempre que você parcelar uma dívida terá custos que podem vir a crescer, devido aos juros. Por isso, se você tiver dinheiro para fazer o pagamento total à vista, pague! 

Se o produto ou serviço é importante para você, mas, naquele momento você não possui a quantia, pense se vale a pena o custo. Pois, dependendo da situação a melhor opção é esperar do que fazer uma aquisição que poderá comprometer o seu orçamento no futuro! 

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Copywriter / Redatora publicitária Especialista em Economia, Investimentos e finanças. Sua maior paixão é contribuir com o crescimento pessoal e financeiro das pessoas!