Há quase dois anos envoltos em uma crise sanitária de escala global somada a um surto da nova cepa da influenza, os brasileiros já amargam o pior cenários ante o desemprego. Além disso, com o ritmo lento na retomada do crescimento e a economia internar oscilando, o número de brasileiros na informalidade ou trabalhando por conta própria apenas aumenta. Nesse rumo, a OIT projeta um cenário nada favorável ao desemprego no Brasil.
Diante disso, em um cenária um tanto mais otimista, o país viu a redução dos números em pouco mais de 9% no quadro de desempregados no ano passado. Assim, em novembro do mesmo ano, o Brasil destacou o número expressivo de 13,5 milhões de brasileiros sem emprego formal, no entanto, no início do ano forma mais de 14 milhões.
Desse modo, a redução de 1,1 milhões de pessoas se deu pela contratação formal dos brasileiros impulsionado pelo tradicional período festivo de final de ano.
Ainda que, o expressivo número tenha trazido a esperança na retomada do crescimento, o cenário continua o mesmo devido a novas cepas da influenza e do coronavírus.
Por isso, a OIT, em recente pesquisa, trouxe números assustadores para a América Latina, em especial para o Brasil. No entanto, os dados do relatório fazem uma análise completa do mercado global de trabalho.
Sendo assim, para contribuir com a sua capacidade de informações e até assumir uma estratégia neste cenário. Trouxemos mais informações sobre a pesquisa nos próximos tópicos.
Vamos lá!
Um relatório que afasta a empregabilidade no mundo?
A OIT – Organização Internacional do Trabalho divulgou em relatório que vários países devem apresentar um índice expressivo de desemprego. Ainda, na projeção da organização, o destaque fica para os países localizado na América Latina.
Assim, o Brasil deve apresentar cerca de 14 milhões de desempregados em 2022. Nesse rumo, segundo o relatório, o país poderá apresentar uma recuperação nos anos de 2023 ou 2024, se o cenário não retroceder quanto a pandemia.
Desse modo, o desemprego no Brasil pode alcançar os mesmos índices no ano de 2020. Contudo, a projeção no relatório da OIT supera até os números registrado no ano de 2019 – antes da pandemia da Covid-19. Ainda, reafirma que, por ser uma região com um dos maiores percentuais de mortes causada pela covid-19.
Em particular o Brasil que apresenta uma taxa expressiva de mortalidade e fica atrás apenas do EUA. Por isso, a pesquisa da OIT não traz boas expectativas para a região. Sendo assim, em confirmação ao relatório, no pleno estado de pandemia, o Brasil apresentou um dos piores índices quando levado em conta o tempo de pleno trabalho.
Que segundo o relatório apresentou 11,8 milhões de empregos em pleno tempo. Quando os dados são comparados aos anos 2021 – 4,2 milhões, os índices são menores, porém, quando projetado para 2022 reduzem ainda mais com cerca de 2,2 milhões de empregos.
Concluindo
Seguindo a projeção de desemprego no Brasil, a OIT destaca que, existe uma deterioração quanto a taxa de participação de força de trabalho (LFPR). Ou seja, o índice revela a proporção de pessoas qualificadas para LFPR ou procurando trabalho. Dessa maneira, o país chegou a marcar cerca de mais 60% antes da pandemia.
Entretanto, o percentual recuou e chegou a 57,3% no ano de 2020, mas a OIT diz que tal percentual pode chegar a mais de 59% no de 2022. Outros dados que preocupam – divulgados pela organização, demonstram o aumento das contrações informais.
Assim, apontou que, são cerca de 70% novos empregos informais criados em 2020. Porém, o dado não é exclusividade do Brasil, mas abrangem México, Argentina e Peru. Neste cenário, no país, de acordo com entidade global, existe uma real preocupação com os jovens entres 15 e 24 anos, já que estes, estão sem formação profissional, fora do alcance da educação e sem empregos.
Nesse rumo, aumenta o registro nos índices de trabalho subutilizado, que em 2019 chegou a cerca de 28 milhões de pessoas. Por fim, a organização recomenda que as autoridades empenhem seus esforços para reduzir os danos provocados em virtude da pandemia. Ainda, que observem e adotam estratégias mais eficientes.
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