O movimento de “dolarização” tem conquistado vários países pelo mundo. Sobretudo durante a pandemia do coronavírus. Mas o que seria esse movimento de troca da moeda? Para responder esta pergunta é preciso entender como funciona a economia interna de um país. Por exemplo, a inflação sobre os custos e a moeda deste.
Desse modo, para justificar este movimento de dolarização da moeda interna – neste caso da Venezuela, é preciso mirar na inflação. Assim, pense da seguinte maneira; imagine uma ferramenta de controle interno que possa proporcionar a valorização da moeda do país. Neste caso, a troca da moeda por outra poderia obrigar a economia interna a se movimentar para não deixar que a sua moeda deixe de existir em função da estrangeira.
Por isso, é comum que em alguns países, como é o caso da Venezuela, adotar a moeda estrangeira – o dólar americano, pode obrigar as autoridades a criarem ou mudarem a moeda do país. Porém, um movimento com a dolarização pode trazer vários prejuízos para um país. Dessa forma, além do cuidado interno, os esforços das autoridades devem ser direcionados para o mercado externo.
Portanto, nesse rumo, na Venezuela, vários venezuelanos saem diariamente as ruas para efetuar um tipo de “troca cambial” ilegal. Impulsada pela ausência na variedade de células de baixo valor, o povo venezuelano é obrigado a praticar o câmbio ilegal nas ruas.
Assim sendo, é comum encontrar alguns venezuelanos que efetuam a troca de US$ 20 por 18 notas no valor de US$1 cada. Nesse ritmo, podemos observar que a cada 20 dólares, no câmbio de rua, os venezuelanos faturam cerca de 2 dólares por troca. E assim, a moeda vai ocupando espaço no país de maneira descontrolada.
Para compreender melhor como esta situação chegou ao país não perca os próximos tópico deste artigo.
A Hiperinflação – dolarização na Venezuela
Não é de hoje que a inflação é o grande vilão do Governo Venezuelano. Assim, o país vem passando por crises internas desde 2017, ou seja, são cerca de 4 anos tomado por uma hiperinflação.
Nesse rumo, os produtos e a comercialização dentro do país ficam cada vez mais difíceis. Em consequência a alto nos preços, a perda do valor da moeda do país – bolívar, tem condicionado a dolarização. Dessa forma, com o valor chegando a quase zero, o bolívar não forma interna e tampouco externa na economia.
Por isso, a comum prática de troca de moeda para oferecer mais poder de compra ao venezuelano e alimentar a condição economia do país. Ainda que seja de maneira precária e ao encontro da crise. Sendo assim, o dólar tem sido dominante na economia venezuelana e segundo do Datanálisis ocupa 64% das transações no país. Por esse motivo, o dólar se tronar uma arma contra o desenvolvimento do país. De maneira desordenada em sem o devido controle monetário o dólar circula sem amarras.
Outro modelo de dolarização – diferente da Venezuela, de modo formal é o Panamá. O país tem um controle maior sobre a moeda e o faz de maneira ordenada. Desse modo, por anos nos Governos de Nicolás Maduro e Hugo Chávez – oposicionistas a moeda no país da Venezuela, diziam-se que era uma forma de retorno a sua má relação com EUA. Mas no Governo de Nicolás a moeda retornou a circular na Venezuela e ser tolerada em sua economia interna.
Solução e medidas ao combate na dolarização venezuelana
Um dos pontos de solução para resolver e evitar a falência da atual moeda venezuelana é, segundo a Sundde uma forma de facilitar o acesso a moeda e evitar a escassez no país. Dessa forma, no dia 15 de abril a instituição implementou uma forma de pagamento que visa facilitar as transações no comércio.
Desse modo, com a implementação da tecnologia C2C (comércio para pessoa) a empresa poderá enviar ou debitar o valor da transação direto da conta do cliente. Ou seja, evitando a utilização de moeda em espécies, ainda que essa escassa, o pagamento evitaria o uso do dólar.
Outro ponto importante são as novas notas – incluídas em circulação pelo Governo. Estas notas têm o valor de 200.00, 500.00 e 1 milhão de bolívares. Assim, com os valores renovados da moeda, um dos maiores de sua história, o Banco Central Venezuelano pretende evitar que o dólar se torne um problema irreparável.
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