
O Real Digital, chamado oficialmente de DREX, é o próximo grande passo da modernização financeira no Brasil. Sendo assim, desenvolvido pelo Banco Central, ele representa a versão digital do real e promete mudar a forma como usamos dinheiro, fazemos pagamentos e investimos.
Em 2026, o DREX deve sair dos testes e começar a ser usado de forma gradual pelos bancos e pelo público. Mas afinal, o que é o DREX na prática? Ele vai substituir o Pix? E como essa inovação pode impactar diretamente sua conta bancária, o crédito e o acesso a novos tipos de investimento? Este artigo explica tudo de forma direta, simples e com exemplos reais. Saiba mais!
O que é o DREX e como ele funciona
O DREX é a versão digital do real, criada e controlada pelo Banco Central do Brasil. Diferente das criptomoedas privadas, ele é uma moeda oficial, com o mesmo valor do real físico: 1 DREX vale 1 real.
Assim, a grande diferença está na infraestrutura digital. Entretanto, o DREX funciona em um ambiente seguro baseado em tecnologia blockchain, que registra cada transação de forma automática e transparente. Isso elimina a necessidade de intermediários e reduz custos e prazos.
Na prática, o DREX será integrado ao sistema bancário. Os bancos terão carteiras digitais de DREX, e os clientes poderão movimentar seus saldos dentro desse ecossistema — enviando, recebendo e investindo com a mesma segurança e regulação do sistema financeiro atual, mas com muito mais agilidade.
DREX, Pix e Criptomoedas: entenda as diferenças
Uma dúvida comum é: “Mas o DREX não é só um Pix 2.0?” Na verdade, não. O Pix é um meio de pagamento, que transfere dinheiro entre contas. O DREX é o próprio dinheiro, em formato digital. Enquanto o Pix movimenta reais, o DREX representa reais nativos do ambiente digital do Banco Central.
E quanto às criptomoedas? O DREX é o oposto em estrutura. Ele é centralizado, tem lastro garantido e é regulado. Cada unidade de DREX emitida tem um real correspondente no sistema financeiro. Já as criptos, como o Bitcoin, são descentralizadas, sem emissor ou lastro.
Resumindo: o DREX une o melhor dos dois mundos — a confiança e estabilidade do real com a eficiência e programabilidade da tecnologia blockchain.
Como o DREX vai mudar a compra de imóveis, carros e bens de alto valor
O DREX promete revolucionar a forma como compramos imóveis, veículos e outros bens de alto valor. Hoje, esses processos são lentos e burocráticos, envolvendo bancos, cartórios e autenticações.
Pense no processo atual: você paga, espera a compensação, vai ao cartório, assina contratos, paga taxas e aguarda o registro no cartório. É demorado e cheio de etapas.
Com o DREX: tudo isso será automatizado. A compra acontecerá por meio de um contrato inteligente (smart contract). No instante em que os R$ 500.000 em DREX saírem da sua carteira digital, o token do imóvel — que representa a escritura registrada em blockchain — entrará automaticamente na sua conta. A transação e o registro acontecem em segundos, 24 horas por dia, sem intermediários.
Esse mesmo conceito valerá para carros, consórcios e financiamentos. O DREX permitirá transações programadas, seguras e rastreáveis, diminuindo custos e riscos.
O DREX e os investimentos: o início da tokenização de ativos
Nos investimentos, o DREX abrirá a porta para um novo mundo: a tokenização de ativos. Isso significa transformar investimentos tradicionais em versões digitais, negociáveis em tempo real e de forma fracionada.
Com o DREX, será possível comprar títulos públicos tokenizados, equivalentes ao Tesouro Direto, de forma instantânea e sem intermediários. Mas a grande revolução vai além da velocidade: está na programabilidade.
Imagine que você possua um título público tokenizado. Em vez de precisar vendê-lo para conseguir crédito, um contrato inteligente poderia usá-lo automaticamente como garantia. O sistema “trava” o ativo, libera o valor em DREX na sua conta e liquida o empréstimo sem precisar falar com um gerente — tudo em segundos.
Além disso, será possível investir pequenas quantias em frações de fundos, imóveis ou debêntures. Em 2026, essa integração deve democratizar o acesso a produtos antes restritos a grandes investidores.
O que muda para o consumidor e para os bancos

Para o consumidor, sejamos claros: para pagar o café ou o supermercado, nada muda — o Pix continuará sendo o principal meio de pagamento.
A verdadeira revolução do DREX estará nos novos produtos financeiros. Por exemplo:
- um cashback programado, que só pode ser gasto em lojas parceiras;
- um investimento automático, que converte parte do salário recebido em DREX em aplicações tokenizadas;
- ou a chance de comprar R$ 50 de um prédio tokenizado e receber sua fração do aluguel em DREX toda sexta-feira, de forma automática.
Sendo assim, para os bancos, o impacto será profundo. Logo, parte dos serviços hoje manuais — crédito, transferências e liquidação de ativos — será automatizada por contratos inteligentes. Entretanto, ao mesmo tempo, novas oportunidades surgirão, como empréstimos com colateral digital e fundos 100% tokenizados.
Portanto, em síntese, o DREX representa a infraestrutura do futuro financeiro brasileiro: mais simples, segura e acessível a todos.
O DREX inaugura uma nova era no sistema financeiro brasileiro
O Real Digital vai muito além de uma nova tecnologia. Ele inaugura uma nova lógica para o dinheiro — mais transparente, rápida e inclusiva. Logo, com o DREX, o Brasil entra na era do dinheiro programável, onde cada transação pode carregar regras, garantias e automatizações integradas.
Sendo assim, em 2026, o DREX não substituirá o dinheiro físico imediatamente, mas será o alicerce para o futuro dos pagamentos e dos investimentos. Contudo, entender seu funcionamento hoje é se preparar para um sistema financeiro mais dinâmico, conectado e inteligente.
Gostou do conteúdo? Compartilhe com quem quer entender o futuro do dinheiro no Brasil e descubra como o DREX pode transformar o seu dia a dia financeiro.
Como Blindar seu FGTS Antes das Novas Regras e Garantir Dinheiro Agora <p class='sec-title' style='line-height: normal; font-weight: normal;font-size: 16px !important; text-align: left;margin-top: 8px;margin-bottom: 0px !important;'> Antecipe seus saques com as regras atuais e evite perder valor quando a lei mudar. Saiba mais! </p>
Clientes do Itaú enfrentam problemas com aplicativo: pagamentos falham <p class='sec-title' style='line-height: normal; font-weight: normal;font-size: 16px !important; text-align: left;margin-top: 8px;margin-bottom: 0px !important;'> O aplicativo do Itaú enfrentou instabilidades, causando frustração entre os clientes que não conseguiram realizar pagamentos e acessar informações. </p>
Medida Provisória Aumenta Arrecadação e Altera Imposto de Renda <p class='sec-title' style='line-height: normal; font-weight: normal;font-size: 16px !important; text-align: left;margin-top: 8px;margin-bottom: 0px !important;'> A nova Medida Provisória introduz mudanças significativas no Imposto de Renda e na arrecadação fiscal. </p>