Atenção! Pagar a fatura do cartão de crédito está mais caro

Notícia ruim para quem está em dificuldades e precisa atrasar o pagamento, ou parcelar a fatura do cartão de crédito, isso por que os juros tiveram aumento no final do ano passado.

Fonte: Google

Nos dias atuais é mais fácil encontrar artigos na internet detalhando os cartões de crédito (os tipos de cartão, benefícios, como solicitar etc.). Como por exemplo, do que achar conteúdos que expliquem como funciona pagar a fatura do cartão de crédito ou a maneira correta de como utilizá-los. Certamente isso acontece devido ao interesse do público em ter cartão de crédito, não importando o quando irá pagar em caso de atrasos.

A maior parte das pessoas não possuem educação financeira, o que explica a falta de interesse por assuntos relacionados a finanças. Alguns percebem  o tamanho do estrago quando necessitam pagar apenas o rotativo do cartão de crédito, ou realizar parcelamentos; no qual são cobradas  altas taxas de juros, e quase sempre resulta em inadimplência, em outros casos endividamento.

Sendo assim, vamos entender melhor como tudo isso funciona. Quando determinado consumidor por diversos motivos paga apenas os 15% da fatura. A taxa de juros do rotativo será cobrada do valor restante no próximo vencimento; conforme dados divulgados, a taxa do rotativo ou taxa regular está em torno de 286% ao ano. Mas quando o cliente não consegue pagar nem o valor mínimo, essa taxa é ainda maior. É chamada de taxa não regular e passa dos 300%.

No entanto, a situação pode ser pior, pois se o cliente não conseguir pagar de nenhuma maneira, é fato que ficará inadimplente e isso traz sérios problemas. Além dos juros continuar “correndo”, o cliente que não pagar terá o nome em algum órgão de proteção ao crédito. O que piora ainda mais o cenário, pois a pessoa ficará impedida de conseguir novos créditos na praça, fazer financiamentos e outros problemas.

Saiba tudo sobre o aumento na Fatura do cartão de crédito.

Se você é daquelas pessoas que realiza compras por impulso, e as vezes encontra dificuldades para pagar o valor total da fatura, é bom ficar atento. Afinal, a taxa de juros para aqueles conhecido como cliente regular, teve variação de 293,2% ao ano, em novembro, e foi para 301,8% no mês seguinte, dados do Banco Central; sendo assim, em 2020 a taxa subiu cerca de 15,7 pontos.

Na linha de crédito pré-aprovada chamada rotativo, também inclui os saques realizados utilizando o cartão. Em caso de inadimplência, a instituição financeira deve parcelar o saldo devedor ou ofertar outra forma de pagamento da dívida em até 30 dias. Por isso é tão importante que o cliente tenha conhecimento e entenda todas as taxas que são cobradas, mas antes é preciso ter consciência do uso correto do cartão.

Por exemplo, saber que a taxa de juros em caso de parcelamento é diferente; para os clientes não regulares (que não pagaram nenhum valor da fatura) a taxa saltou de 348,7% em dezembro; sendo que em novembro era de 341,3%. E a taxa do valor parcelado foi de 146,8% para 148,9% no mesmo período. Logo, 2020 fechou com alta de 8,1 pontos no caso dos parcelamentos.

Outros dados

A taxa de juros do rotativo (total) teve variação de 321,2% no mês de novembro, para 328,1% em dezembro, alta de 9,3 pontos no ano. Enquanto isso, o cheque especial, considerado outro vilão dos brasileiros, a taxa de juros cobrada foi de 113,5% em novembro, passando para 115,6% no mês de dezembro; sendo assim, a variação ficou negativa em 132 pontos em 2020.

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Enquanto a taxa de juros média que as instituições financeiras cobram nas operações de crédito, também teve variação. No entanto, essa recuou 4,2 pontos percentuais, isso por que em novembro a taxa era de 18,7%, no mês seguinte ficou em 18,4. Enquanto isso, a taxa para PJ passou de 10,9% no mês onze, e 11,2% em dezembro, em um ano recuo de 2,3 pontos; e para PF, a taxa que em novembro era 23,7%, caiu para 23,2% em dezembro, em um ano, caiu 5,1 pontos percentuais.

Os juros de recursos livres, a variação da taxa média foi de 26,4% em novembro, caindo para 25,5% no mês seguinte, fazendo a comparação anual, queda de 7,9 pontos. Para pessoa física o dinheiro teve custo de 38,2% em novembro, e caiu para 37% em dezembro. Enquanto para as empresas, a queda foi de 12,2% em novembro, para 11,7% em dezembro.

Fatura do cartão de crédito: Conclusão

Para finalizarmos, o Spread que se refere a diferença entre o custo da captação dos bancos e a taxa cobrada dos clientes no caso de empréstimos; foi de 14,4 pontos, para 14,5 pontos percentuais em dezembro. Sendo assim, podemos dizer que em 2020 ocorreu recuo de 3,3 pontos como um todo. E para operações com pessoas físicas, o spread também variou, foi de 19,7 pontos percentuais em novembro, e 19,5 pontos em dezembro. Enquanto crédito para pessoas jurídicas foi de 6,2 pontos em novembro, contra 6,9 pontos no mês seguinte.

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Formado em direito Especialista em economia, investimento e finanças pessoal. Seu foco é mudar a vida financeira das pessoas.

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