A implementação do open banking já é uma realidade no Brasil, mas, nem todos os brasileiros tomaram conhecimento disso. Entre esses brasileiros estão os pequenos empresários. Bem, se você um microempresário precisa saber dessa novidade que tem o potencial de resolver um dos maiores problemas que a categoria enfrenta nos dias de hoje que é: a dificuldade de conseguir linha de crédito ou empréstimos para diversos fins no seu negócio.
Esta iniciativa do BCB não se trata de uma funcionalidade ou novo produto como o pix, por exemplo, trata-se de um conjunto de tecnologias e regras que permitirá que os bancos compartilhem os seus dados de forma padronizada, segura e automática. Esse compartilhamento de informações pode ser tanto de produtos e serviços quanto dos clientes- desde que seja autorizado pelos clientes, claro!
A implementação do open banking aqui no Brasil, está na sua segunda fase, segundo informou o Banco Central. Portanto, até o dia 24 de outubro deste ano o BCB deverá impor um limite na quantidade de autorizações para garantir a estabilidade e a segurança do compartilhamento de dados dos clientes, porque a modalidade de compartilhamento está sendo implementada aos poucos, para garantir o sucesso do open banking em terras brasileiras.
Portanto, nesta segunda fase da implementação do open banking, os clientes das instituições financeiras podem autorizar o compartilhamento dos seus dados cadastrais e de informações sobre as transações de suas contas, produtos de crédito e cartão de crédito que costumam ser contratados em bancos!
Como é feita a adesão ao open banking?
A adesão ao serviço do open banking pode ser feita de maneira ativa pelo cliente. É o que o Banco Central chama de consentimento. É basicamente uma manifestação livre do consumidor informada com antecedência.
Através da plataforma, o cliente pode escolher quais serão as instituições que deseja compartilhar os seus dados, afinal de contas aqueles dados pertencem a ele! Além disso, a pessoa ainda passará por uma fase de autenticação de dados e confirmação dos dados, pois, podem ocorrer fraudes.
Todos estes procedimentos que estamos informando devem ser realizados pelos canais digitais dos bancos que estiverem participando da implementação do open banking aqui no Brasil e bancos brasileiros que funcionam no exterior também.
Financiamentos e empréstimos
Atualmente, as informações financeiras dos clientes ficam restritos a instituição onde ele(a) possui uma conta. Logo, todas as taxas ofertadas em caso de empréstimo pessoal, cheque especial, consignados são definidos livremente, ou seja, as taxas podem variar de acordo com o seu banco, consequentemente sem chance de comparação entre eles.
Por exemplo, caso o cliente busque por crédito em outra instituição que não seja a sua e não há neste banco algum tipo de histórico de relacionamento com o cliente em questão, será o famoso tiro no escuro, ou seja, o risco que você pode correr é de que a instituição possa estabelecer taxas mais caras, isso ocorre porque, o banco não sabe se o cliente poderá de fato fazer o pagamento do empréstimo, é uma estratégia que os bancos usam para se proteger de inadimplentes.
Com a implementação do open banking, o consumidor pode transferir os seus dados para o novo banco, com todas as suas informações em mãos. Este novo banco poderá oferecer melhores condições de pagamento, abrindo concorrência com o banco em que o cliente já tinha uma conta. Se você está se perguntando, o porquê de tudo isso? É simples, a lógica dos financiamentos é bastante parecida com a dos empréstimos. Os dados abertos dos clientes permitem que bancos diferentes passem a oferecer formas variadas de pagamento ao seu cliente.
Implementação do open banking no Brasil
Agora que você já conhece algumas das vantagens mais importantes da implementação do open banking. O objetivo da implementação é de que todas as instituições do país passem a ter acesso aos dados dos clientes, para poder oferecer as melhores avaliações de crédito e, desse modo, ampliar a concorrência entre os bancos.
Vale ressaltar, que o consentimento do cliente não é definitivo, portanto, pode ser revogado ou alterado. A terceira fase da implementação do open banking, deverá envolver o compartilhamento de transações de pagamento entre os bancos, teve início no mês de agosto de 2021.
Com a implementação o Banco Central visa obter mais transparências nas operações entre os bancos participantes e também mais segurança no compartilhamento dos dados, sempre usando o consentimento do cliente, autenticação e confirmação, assim como recurso com o certificado digital SSL.
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