
Recentemente, a Serasa Experian apresentou um relatório dos estados brasileiros mais endividados. Ainda segundo o órgão de proteção ao crédito, a inadimplência bate recorde no país cerca de 51,8% dos CPFs registrados no Estado do Amazonas está negativado. Vale ressaltar que, essa é uma das consequências da crise na economia brasileira.
É considerada uma pessoa inadimplente a pessoa que não consegue pagar as suas contas até a data de vencimento das mesmas. Contudo, a pessoa entra para a estatística da Serasa quando a empresa comunica que aquele boleto ou fatura não foi paga. Assim, a Serasa Experian poderá entrar em contato com o dono do CPF através de e-mail, SMS ou carta!
A inadimplência bate recorde em diferentes estados, porém, em alguns estados essa porcentagem chega a ser preocupante. No Rio de Janeiro, por exemplo, metade dos adultos estão inadimplentes, além do Rio de Janeiro, os Estados do Amapá e Distrito Federal estão com aproximadamente 49% dos CPFs negativados.
Ou seja, de uma ponta a outra a inadimplência bate recorde no país, segundo alguns economistas. Esse é um dos reflexos da crise na economia brasileira, a renda per capita do brasileiro não supre todas as contas. Nesse sentido, existem alguns Estados que atribuem o crescimento da inadimplência a renda per capta baixa. Entenda aqui!
Variação regional
De acordo com o economista, Luiz Rabi, é importante considerar a renda per capita para entender essa variação regional. Ou seja, o levantamento revelou que a quantidade de inadimplência pode variar de uma região para outra. Isso significa, que em alguns estados a renda dos brasileiros é mais alta. Desse modo, a tendência é de que o índice de inadimplência seja menor.
Diante desse cenário, o Amazonas possui a maior taxa de inadimplência do Brasil, atualmente, vale ressaltar que o estado está entre as três menores rendas per capita do país. Foi o que revelou a recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Ainda nesse contexto, o Estado brasileiro com menores proporções de inadimplentes é o Piauí, segundo o levantamento do IBGE.
Nesse sentido, o Distrito Federal está entre as maiores rendas do país, mesmo sendo relevante a renda per capita não é o único fator para a pesquisa do Serasa. Pois, existem algumas variáveis importantes que fazem a diferença quando observamos a distribuição estadual. Portanto, segundo a análise dos economistas a inadimplência possui a tendencia de ser menor nos estados que fazem parte da cadeia exportadora de commodities. Afinal, o mercado de commodities é um dos segmentos mais importantes para a economia do país!
Solução temporária
Com a quantidade cada vez maior de inadimplentes no país, os economistas afirmaram que a antecipação do 13º salário. Assim como, os saques do FGTS contribuíram de certa forma para o crescimento da inadimplência no país. Vale lembrar que, o segmento de cartões e instituições financeiras são apontados pelos economistas como responsáveis pelo aumento da dívida 27,8 pontos percentuais.
Desse mesmo modo, as contas básicas como conta de energia, gás e água, ou seja, as contas mensais estão entre os fatores responsáveis pelo aumento da inadimplência. Vale lembrar ainda que, os gastos dos brasileiros de aproximadamente 13,2% e 12,5% da renda está ligado aos setores de varejo e financeiro.
De acordo com o levantamento do Serasa, o Estado de São Paulo possui o maior número de inadimplentes com aproximadamente 15,7 milhões. Já o Estado de Roraima foi considerado o Estado com a menor quantidade de negativados sendo cerca de 217.136. Vale lembrar que, em meados de 2016, o Brasil registrou cerca de 66,8 milhões!
Inadimplência bate recorde no país

Segundo o levantamento do Serasa Experian, hoje, são aproximadamente 4 inadimplentes para cada 10. Ou seja, a inadimplência bate recorde no país de aproximadamente 51,8%, portanto, houve um aumento de quatro milhões de brasileiros com o CPF negativado. Desde o último recorde, em meados de 2016 como mencionei nesse artigo!
A inadimplência vem crescendo, porque as taxas de juros estão desgastando o poder de compras dos consumidores brasileiros. Além disso, pagar as contas está comprometendo a renda da maioria dos trabalhadores. Ainda nesse contexto, segundo os economistas o grande vilão de 2022 segue sendo a inflação que continua alta. Porém, essa é uma das consequências deixadas pela pandemia.
Assim como mencionei anteriormente, existem algumas variáveis importantes que fazem a diferença quando observamos a distribuição estadual. Portanto, segundo a análise dos economistas a inadimplência possui a tendencia de ser menor nos estados que fazem parte da cadeia exportadora de commodities. Por fim, ainda segundo a análise de alguns economistas o cenário deverá permanecer o mesmo até o final de 2022!
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