O maior inimigo dos brasileiros atualmente vem sendo a inflação. Isso mesmo, além da pandemia do Covid-19 que todo mundo vem passando, o Brasil vem passando por um período de altos preços e cada dia mais a alta da inflação, desde o plano Real e desde 2020 os brasileiros estão sentindo nos bolsos, nas necessidades básica e principalmente na mesa a inflação em alta.
No Brasil, com a inflação em alta de mais de 10% ao ano e o aumento dos combustíveis em 50%, de acordo com pesquisa do IBGE. Os alimentos subiram em torno de 14% em 2021, passou por uma seca que acabou causando alta de preços de alimentos básicos, como arroz e feijão, bem como da ração animal, produtos que não tem como deixar faltar a mesa.
O Brasil é um dos maiores produtores e criadores de rebanho bovino do mundo. Com tudo, o preço da carne teve aumento em 2021 em média 67% da população afirma ter diminuído o consumo da carne e até mesmo cortar a carne vermelha da mesa.
Outro custo que teve grande aumento foi a energia elétrica que subiu ainda mais devido à seca. Usinas hidrelétricas, que geram e fornecem grande parte da energia do país, foram obrigadas a parar a produção por falta de água, passando a ter a energia elétrica produzida pelas termelétricas.
O Brasil vem passando pelo seu pior cenário desde 2012, e para 2022 ainda é esperado que a inflação continue em alta, de uma forma modesta, mas ainda não vai ser o suficiente para respirar aliviado.
Fique por dentro do que ainda pode continuar pesando no bolso, e veja o que você pode fazer para manter seu orçamento organizado apesar dos preços altos.
Saiba mais a seguir.
Inflação segue em alta em 2022
A energia elétrica, deve continuar com a conta de luz elevada. Já informado pela Aneel que o reajuste tarifário deve seguir com as contas de luz em 2022 com um reajuste médio de 21,04%. Por causa da crise hídrica, o governo precisou acionar as usinas termelétricas, aumentando o custo da produção de energia e por fim o valor final na conta do consumidor.
O governo já falou que está tomando medidas que possa diminuir o valor da conta, já se sabe que as famílias de baixa renda continuam com a tarifa da Bandeira Verde, no entanto, os demais consumidores conta com a bandeira de escassez hídrica com o valor extra de R$ 14.20 a cada 100 kwh.
Um dos preços mais discutidos é até onde vai o valor do combustível? E mais uma vez nos vemos com as mãos atadas a depender do dólar, à mercê da variação do barril do petróleo e do comportamento do mercado internacional.
Desde 2016, a Petrobras passou a usar a política de preços orientada pela flutuação do valor do barril de petróleo no mercado de câmbio internacional. No caso, se o valor do dólar e do barril de petróleo internacional sobem, a estatal aumenta o preço dos combustíveis nas refinarias, tornando o valor no que conhecemos como dolarização e ainda podemos esperar por mais aumento do combustível.
Visto que, o país continuará com a inflação em alta, juros de crédito também deverá seguir com alta das taxas básicas de juros em 2022. Os analistas já visão que a Selic deve encerrar 2022 em torno de 11,50% ao ano.
O Banco Central analisa subir os juros numa investida para domar a inflação. Porém, essa atitude tem um reflexo ruim. Já que a Selic está em alta, tende a encarecer o crédito e dificulta ainda mais o consumo das famílias.
Início de ano preocupante
O início do ano vai ser um pouco preocupante com a inflação em alta, contas a vencer agora nos primeiros meses vão pesar ainda mais no orçamento. Isso porque vem IPVA, IPTU e mensalidade escolar. Pesquisas realizadas mostram que escolas particulares terão aumento de 90.9% nas mensalidades em 2022 e que a maioria das escolas irá reajustar ao menos 7%.
Já os IPTUs, algumas prefeituras já comunicaram um reajuste no Imposto Predial e Territorial Urbano. São Paulo é uma das cidades que já comunicou, a aprovação do projeto que reajusta o IPTU de acordo com inflação até 2024 com em média de 10% a mais.
O IPVA também é uma das contas esperadas para o início do ano, e não vai ser diferente com mais esse imposto, a inflação não perdoou, o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores vai ter aumento em 2022, assim como a valorização de carros usados e novos. A alíquota é diferente de acordo com cada estado, seguindo como cálculo a tabela Fipe.
Conclusão
A inflação é o vilão atual das famílias brasileiras, e não tem distinção de classe social, ele atinge a todos e por todos os lados, seja sobre impostos anuais, seja sobre a educação até as necessidades mais básicas como principalmente saúde e alimentação.
O que esperamos é que o segundo tempo seja mais vantajoso e que se inverta os números do placar para que essa inflação seda e melhore oportunidades de trabalho e salários para que o Brasil cresça e a população cresça junto financeiramente.
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