Segundo um estudo realizado pela organização Sapien Labs, no país, revelou que cerca de 39% dos jovens brasileiros são os mais afetados pela crise de saúde causada pela pandemia. Estes jovens que possuem idades diferentes em torno de 18 a 24 anos, relatam queixas relacionadas a saúde mental. Ainda de acordo com o estudo comparado a saúde mental de adultos com idade de 55 a 64 anos.
Estes jovens precisam de um acompanhamento psicológico devido a gravidade dos distúrbios relacionados a saúde – mental. Os jovens brasileiros, principalmente na faixa entre 18 e 24 anos podem relatar distúrbios de saúde mental até cinco vezes maior.
Relacionada a geração de seus avós, não existe uma única região do mundo, inclusive, onde o declínio não é evidente, após o período pandêmico. Muitos especialistas da área de saúde mental e outros distúrbios, revelam que houve um aumento expressivo no atendimento de crianças e jovens, com queixas de saúde mental.
Quem são os mais afetados?
Os jovens brasileiros são os mais afetados pelas consequências da pandemia, assim como, muitas crianças. Por isso, é necessário realizar uma capacitação dos profissionais de saúde para que o atendimento tenha sucesso. Desde que a pandemia chegou ao país, houve um aumento dos atendimentos relacionados a transtornos que incluem ansiedade e depressão.
Nesse contexto, os especialistas observam que o isolamento desses jovens e crianças acabou contribuindo com o aumento desses distúrbios que precisam de cuidados psicológicos. Os jovens brasileiros são os mais afetados pelas consequências da crise causada pela covid-19. também devido à crise financeira de muitas famílias.
Mudanças significativas
Atualmente, diante desse quadro crescente de jovens e crianças com a saúde mental em crise alguns profissionais de saúde identificaram um fenômeno que vem crescendo. Trata-se de uma necessidade de simbolizar essa fase dolorosa no corpo através de tatuagens. Ainda segundo alguns psicólogos, essa pode ter sido uma alternativa para aliviar o desconforto, o mal-estar entre outras alegações desses jovens.
O período pandêmico acabou trazendo algumas mudanças importantes na maneira como os jovens brasileiros interagem e se relacionam com a sociedade. Principalmente depois do ambiente escolar devido ao período em que tiveram que se isolar. Afinal, essas medidas tomadas para evitar autos índice de infecção da população contribuiu com essa crise.
Ainda de acordo com o estudo, a necessidade em manter o isolamento para evitar novas contaminações da Covid-19. Além da redução das atividades presenciais afetaram de maneira negativa a saúde mental dos jovens pelo mundo. Ou seja, esses relatos de crises relacionadas a distúrbios como ansiedade e depressão também ocorrem em outros países. O que pode ser considerado mais um dos efeitos negativos deixados pela pandemia, que trouxe para a população mundial uma nova realidade. Pois, os jovens dependem do contato social para aprender a se comportarem em sociedade, além de sentirem a necessidade de pertencer a um grupo.
Decaimento do bem-estar de crianças e jovens
Segundo um estudo realizado pela psicóloga Mariana Azevedo, o decaimento da saúde mental de crianças e jovens está associado a uma série de fatores. Entre eles o uso excessivo de smartphones e jogos online, além do abuso de álcool e outras substâncias. Esse quadro revele um aumento dramático na quantidade de pacientes da nova geração que apresenta uma angústia em relação a saúde mental.
Diante desse cenário, alguns pacientes começaram a fazer uso de medicações psiquiátricas como paliativo. No entanto, esse tipo de medicação quando administrado da maneira errada pode causar dependência; nos dias atuais o uso da medicação Ritalina está aumentando.
O acesso facilitado a informação acabou criando um contraponto entre as famílias fechadas e as famílias liberais. Durante a pandemia houve uma convivência desses núcleos familiares que acabou contribuindo para esse aumento de conflitos relacionado a saúde mental. Muitos desses jovens, já lidavam com distúrbios de personalidade, por exemplo. Com a chegada da pandemia, esses transtornos se agravaram consideravelmente, principalmente, pela falta de acesso ao tratamento adequado.
Jovens brasileiros são os mais afetados por consequências da pandemia
Apesar desse quadro preocupante de jovens afetados por consequências da pandemia, alguns psicólogos apontam um aspecto positivo em relação a pandemia. Que é a redução do preconceito contra a terapia e demais processos de autoconhecimento. Em meio a pandemia, inclusive, várias pessoas passaram a buscar a terapia visando qualidade de vida.
Atualmente, o assunto saúde – mental vem tomando cada vez mais a atenção das pessoas ao redor do mundo. Além de jovens e crianças, vários adultos passaram a considerar a terapia como solução no dia a dia. O estudo realizado por psicólogos, ainda revelou que o mundo segue se recuperando da pandemia.
De acordo com um relatório sobre o assunto, nos dias atuais, a quantidade de jovens com problemas relacionados a saúde mental segue aumentando. Pela primeira vez, o Brasil entrou para esse relatório que chegou a coletar 407.959 respostas por meio da internet de diferentes países. Na América Latina, por exemplo, menos de 15% das pessoas com idade entre 55 e 64 anos tiveram pontuações negativas. Já entre os jovens o percentual foi de 50%, ou seja, mais da metade desses jovens relatam sintomas relacionados a saúde – mental.
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