Com tanta praticidade na hora de pegar, e aceito em qualquer lugar, com o cartão de crédito podemos comprar quase tudo, não é mesmo? Logo, se tornou um dos meios de pagamento mais utilizados no mundo todo. Mas precisamos ter cautela ao usá-lo. Pois como aliado das nossas finanças, ele pode se tornar um grande vilão.
Assim, o cenário atual do país, nos últimos dias os cartões de crédito tiveram os juros mais altos já registrados desde 2017. O fenômeno de juros mais altos no cartão de crédito, não afeta apenas a pessoa física, mas também a pessoa jurídica. Desse modo, um levantamento realizado pelo Banco Central, revela que o juro rotativo subiu mais uma vez.
E a taxa média de juro para pessoa jurídica subiu e está estimada em cerca de 19,1% ao ano. Um dos indicadores que contribuíram para os juros mais altos é a inflação do país. Com isso o crédito pessoal tende a ficar mais caro.
Logo, com o aumento da taxa Selic e a piora nas condições financeiras vão impactar diretamente as atividades econômicas. Contudo, uma das partes que vão sentir muito essa alta dos juros, é o setor imobiliário.
Sendo assim, a Caixa econômica e outros bancos já subiram os juros cobrados em financiamentos habitacionais. Portanto, se o assunto chamou sua atenção, continue aqui e fique por dentro de tudo. Nossa equipe de especialistas preparou esse conteúdo para esclarecer suas dúvidas. Ainda, manter você atualizado sobre as taxas de juros praticadas no crédito rotativo e cheque especial. Então, grude seus olhos na telinha e leia o conteúdo até o final.
Vamos lá
Juros mais altos, qual o efeito na nossa vida
O rotativo do cartão de crédito e o cheque especial, é uma modalidade de crédito acessada por muitas pessoas em momentos de dificuldade financeira. Logo, com o cenário atual do país essa modalidade é das mais solicitadas entre os brasileiros. As pessoas que não podem pagar o valor total da fatura utilizam dessa opção ou pagam apenas o valor mínimo da fatura.
Sendo assim, o aumento na taxa de juros do rotativo do cartão foi bastante expressivo, saltando de 327,3 % em setembro de 2017, para cerca de 343,6% ao ano, em outubro deste ano.
Esse levantamento foi divulgado pelo Banco Central, e aponta que no caso do parcelado do cartão de crédito, os juros também subiram, saltando de 168,7% para cerca de 172,6% ao ano. Logo, o juros total do cartão de crédito rotativo e parcelado, passou de 66,1% para cerca de 67,9%.
Logo, o juro rotativo do cartão está entre os juros mais caros praticados no mercado e vem se elevando desde junho, após o recuo pelo Banco Central em maio. Outro crédito usado pelos brasileiros em momentos de dificuldade financeira é o cheque especial, que está com taxa anual elevada e alcançou os 128,8% ao ano no mês de outubro.
Qual impacto na nossa vida
Sabemos que com os juros mais altos para esse tipo de crédito emergencial, a tendência é ter um aumento na inadimplência. Sendo assim, é preciso ressaltar que no período de janeiro existe uma maior concentração das despesas das famílias brasileiras. Logo, despesas como IPTU, IPVA e compras de materiais escolares, entre outros fatores. Contudo, essa inadimplência pode ocorrer por causa carência nos empréstimos, alta do desemprego, término dos pagamentos dos auxílios emergências e subida da inflação.
Toda essa reação desencadeada é reflexo da subida na Selic, a taxa de juros básica do país. Então, após ter permanecido um longo período da pandemia no menor patamar da história, em cerca de 2% ao ano, o Banco Central vem aumentando a taxa desde março deste ano, uma estratégia utilizada para conter a inflação. Contudo, atualmente a taxa Selic está em 7,75% ao ano, com previsão para novo aumento segunda o Copom. Portanto, esse juros mais alto atinge diretamente a pessoa física, pois os principais aumento foram nas operações de crédito pessoal e crédito pessoal consignado para servidores públicos, além do crédito rotativo do cartão.
Por outro lado, as empresas também foram afetadas com esse fenômeno. Logo, a taxa média de juros para empresas chegou ao patamar de 19,1% ao ano. Então, segundo o BC, os principais aumentos foram registrados nos custos de contratação de descontos em duplicatas e outros recebíveis, assim como o capital de giro com prazo menor que 365. Então, fica assim, o crédito para prazos de até 1 ano, os juros saltaram de 16,09% para 22,11% ao ano em outubro.
Conclusão
Vimos que o juro mais alto afeta diretamente pessoas e empresas. Pois dificulta a tomada de empréstimo em momento de dificuldade financeira. Esse fator também pode contribuir com o aumento da inadimplência no país, visando que estamos passando por uma escassez de emprego e diminuição da renda familiar.
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