A princípio, mulheres nos conselho; essa é a nova proposta das empresas para nivelar e igualar a equiparação entre os sexos no mercado mundial.
Recentemente, executivos de grandes entidades do mercado financeiro se juntaram para escrever carta solicitando mais diversidade em colegiados.
São representantes das empresas: WCD (Women Corporate Directors) no Brasil promove desigualdade de gênero nas organizações. É também sócia da KPMG; Spencer Stuart (empresa americana de consultoria); B3 (Bolsa de valores); IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa); e IFC (International Finance Corporation).
Do mesmo modo, representantes das 5 entidades que fazem parte do “Programa Diversidade em Conselho”. Um projeto que tem como objetivo possibilitar mulheres alcançarem cargos em colegiados de grandes empresas.
São eles: Dir. Geral do IBGC Pedro Melo; presidente da Bolsa de Valores brasileira Gilson Finkelsztain; líder da IBC no Brasil Carlos Pinto; sócio da Spencer Stuart Fernando Carneiro; um dos líderes no Brasil da WCD Marienne Coutinho.
Dessa forma, o trecho da carta destaca a importância do engajamento na causa neste período em que começam as seleções dos profissionais para conselhos.
Além disso, foi feito o pedido de para considerarem e dar mais espaço para diversidade. Como por exemplo, gênero, etnia, cor, formação, idade, região, orientação sexual e muito mais.
A carta é uma solicitação de reflexão a respeito da situação atual dos conselhos, nos quais são convidadas pouquíssimas mulheres nos conselhos.
No ano passado a Spencer Stuat realizou uma pesquisa (Board Index 2020), mostrando que somente 11,5% de posições em conselhos em empresas abertas no Brasil são compostas por mulheres. Um avanço pequeno em relação aos anos de 2018 com 9,4% e 2019 passou para 10,5%.
Além disso, se for levado em consideração os não suplentes, esse percentual é ainda menor, cairia para 9,3%.
Mulheres nos conselho e sua luta por igualdade no Brasil.
Antes de tudo, um levantamento realizado em outubro do ano passado, revela que das empresas que fazem parte do Ibovespa (73); apenas duas empresas possuem mulheres na presidência dos conselhos.
Além disso, duas dessas a CCR (Ana Maria Marcondes) e Magazine Luiza (Luiza Helena Trajano). São acionistas ou da família fundadora, o que representa somente 2,7% do total.
A carta coloca o PDeC (Programa Diversidade em Conselho), coloca-se a serviço para procura por mulheres que tenham o perfil almejado para as posições que devem ser preenchidas. Uma iniciativa que conta com bancos de conselheiras do programa (PDeC); com profissionais do IBGC e também da WCD, que possuem centenas de profissionais e conselheiras preparadas e muito experientes.
Além de colocar o programa a disposição, a carta diz acreditar que apenas somando esforços será possível realizar mudanças concretas no mercado. Em relação ao tema extremamente importante para governança da sociedade e das organizações. São atitudes como essa que podem tornar este cenário diferente, uma realidade difícil de aceitar em pleno século XXI.
Empoderamento feminino
Imagine alguém fazendo as escolhas por você, decidindo onde ir, o que vestir, como se sentar; com quem se relacionar, nunca poder tomar as próprias decisões. Essa é a realidade de muitas mulheres, por isso o empoderamento feminino é tão importante. Para que as mulheres sejam mais influentes, que possam falar e discordar de assuntos que afetam suas vidas, sua casa, o trabalho e até o país.
No entanto, este tem sido um caminho com muitos desafios e mesmo em tempos tão modernos. Na era da tecnologia, o público feminino ainda sofre por não poder expressar o que sentem e escolher qual caminho trilhar.
Por este motivo, é importante que mulheres invistam em educação, além de capacitação, e conheça os direitos e responsabilidades. Além disso, essa é uma das formas de ter voz ativa quando ocupam espaço de poder, como está sendo a luta do PDeC.
Como este tem sido um dos assuntos muito falados nos dias atuais no Brasil, e para isso as mídias e redes sociais tem contribuído bastante. Todos acreditam em grandes mudanças no futuro, e como a carta lembrou, a diversidade em conselhos; também dentro de empresas comuns, só irá trazer benefícios aos negócios que apostarem nas mulheres.
Além disso, pesquisas apontam que empresas que aderem a diversidade são mais rentáveis e os funcionários são mais felizes.
Conclusão
Empoderar é a capacidade de alguém provocar em si próprio mudanças necessárias para evoluir e se fortalecer. Isso tem a ver com a vida que cada pessoa gostaria de ter, independente do gênero. No entanto, no caso das mulheres muitas vezes isso não é possível. Assim, ações como essas contribui para que as brasileiras ocupem cargos importantes, nas empresas, na política e principalmente em suas casas.
Por fim, para as mulheres que possuem experiência e a vontade de fazer parte de um conselho, o Programa Diversidade em Conselho é uma grande oportunidade. A mentoria do programa destina se a mulheres que tenha ocupado ou ocupem cargos de liderança como executivas, investidoras, chefe executiva, consultoras e também empresárias.
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