A crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, continua fazendo vítimas desta vez no mercado de trabalho. Atualmente, cerca de 377 brasileiros encontram-se desempregados, segundo um levantamento realizado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios-Pnad.
No mês de abril deste ano o país tinha aproximadamente 85,9 milhões de brasileiros empregados, são 3,3 milhões a menos em comparação ao ano passado.
Nesta comparação anual, o levantamento realizado pela Pnad revelou que, se o efeito da pandemia perdurar no mercado de trabalho, o estrago pode ser ainda pior, no período mais crítico da pandemia em agosto aproximadamente 1,4 milhões de brasileiros foram demitidos. Em 2020, o Brasil tinha cerca de 81,6 milhões de profissionais empregados.
Segundo um levantamento feito por analistas do mercado de trabalho revelou que, um ano antes da pandemia do novo coronavírus, o Brasil chegou a alcançar a marca de 94,5 milhões brasileiros empregados.
Portanto, neste último semestre a fragilidade do setor ficou evidente, assim como, a preocupação de muitos analistas, pois, a desocupação dos brasileiros reflete em um atraso para o retorno da nossa economia.
Ainda segundo os analistas, em meio a Pandemia do novo coronavírus o Brasil atingiu o recorde da taxa de desempregados desde o início de 2021. Contudo, deve haver uma melhora à medida que a vacinação dos brasileiros aumenta e a economia vai gradualmente tomando força, porém devemos terminar 2021 com uma taxa de desempregados elevada.
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Taxa de desempregados
Uma avaliação feita por analistas, mostrou que o país deverá registrar uma taxa de desempregados inferior a 10% apesar da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, esta porcentagem significa que cerca de 10 milhões de profissionais vão seguir em ocupação, o que os analistas costumam chamar taxa de desempregados de equilíbrio no Brasil.
Isto por que, a taxa de desempregados natural é mais alta, em relação aos países desenvolvidos especialmente, devido ao baixo nível de formação do trabalhador brasileiro e também o alto índice de rotatividade nos empregos e a informalidade que apesar de ter estabilizado um pouco desde a criação da Lei do microempreendedor individual.
Essa taxa de desemprego, não significa que a economia do país vai naturalmente, quase que por inércia, pender para lá. Pode demorar um pouco, se deixarmos os mercados agirem, dependemos de a política econômica ativa reagir para poder reduzir de fato e desemprego no Brasil, dizem alguns economistas.
Projeções para o segundo semestre
Muitos analistas consideram que a taxa de desemprego no país, não contribui com a aceleração da inflação. Pois, quando a taxa de desemprego se encontra acima o nível de equilíbrio desejado, significa que o mercado de trabalho se encontra em um momento ruim, por isso a pressão no custo de trabalho tende a diminuir. Contudo, em um mercado de trabalho em crise, os profissionais não possuem poder de negociar como desejam.
Sendo assim, a capacidade para exigir salários mais altos diminui e com a ausência dessa pressão nos gastos para as empresas, a pressão inflacionária tende a cair.
Contudo, em uma situação oposta, quando a taxa sem encontra abaixo do nível de equilíbrio, os profissionais ganham força para pressionar por melhores remunerações.
Já os empresários, repassam eventual aumento nos custos com os ajustes nos salários para o consumidor, assim, ambos contribuem para a aceleração da inflação. Apesar da alta, o índice inflacionário no país não está sendo puxado por uma demanda aquecida de consumidores, mas por questões que afetam a oferta dos produtos.
Por exemplo, o aumento no valor das commodities e a desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar.
Efeitos causados pela Pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho.
Mesmo antes da Pandemia do novo coronavírus chegar ao país, a taxa do desemprego já era um problema na vida dos brasileiros, pois, a economia do país já não estava bem, porém, desde o início da pandemia muitas vagas de emprego foram fechadas, apenas nos primeiros meses do ano passado cerca de 5 milhões de brasileiros tiveram que parar de trabalhar, segundo dados do IBGE.
Outro efeito da crise, foi a redução na jornada de trabalho, o principal objetivo dessa redução foi para evitar que mais profissionais perdessem os seus empregos. Logo, muitas empresas tiveram que regras, sem prejudicar os seus funcionários, porém, foram autorizados pelo Governo a reduzir os salários dos funcionários.
De fato, a chegada da Pandemia do novo coronavírus tornou a desigualdade mais evidente no Brasil, apesar do privilégio do trabalho remoto e a redução na jornada de trabalho, muitas empresas tiveram que fechar as suas portas, segundo projeções dos economistas para o mercado de trabalho revelaram, que a situação do desemprego deve melhorar em 2022.
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