Na semana da Páscoa, vamos falar um pouco dos alimentos que estão mais caros este ano, a causa dessa alta nos preços está associada a inflação. Um dos produtos que contribuíram para o aumento no custo da cesta foi o bacalhau, que subiu 7,4% no acumulado do ano, mas a cebola liderou a alta, com 36,2% de aumento no período. Também ficaram mais caros no acumulado entre a Páscoa do ano passado e a deste ano as cervejas, que subiram 10,9%, o refrigerante 15,7%, a batata 11,7%, o arroz 14,7%, o bombom 11,15% e o chocolate 10,2%.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro, o preço médio do bacalhau vendido em fevereiro de 2022 foi de R$ 121,50 representando um aumento de 13,15% frente ao ano passado. No entanto, é importante lembrar que os preços podem variar dependendo da região e do tipo de bacalhau.
Nesse contexto, sobre os alimentos que estão mais caros este ano segundo um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, o preço de importação do bacalhau subiu quase 86% neste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o preço do bacalhau pode variar muito de uma região para outra.
Além dos alimentos que estão mais caros este ano, os preços do chocolate variam muito dependendo da marca e do tipo de chocolate. Por exemplo, na rede de lojas Americanas, o preço de uma barra de chocolate ao leite extra cremoso Hersheys de 92g é R$ 3,99. Já uma barra de chocolate ao leite Garoto de 1kg pode custar R$ 50,85. Assim como, o preço do azeite varia muito dependendo da marca e do tipo de azeite. Por exemplo, o preço médio de produção de um quilo de azeite 0,916 litros é de 2,78 euros R$ 18,43, dos quais 2,33 euros R$ 15,44 correspondem às despesas de campo e 0,45 euros R$ 2,98 ao transporte e à moagem da azeitona.
Produtos que sofreram aumento com a inflação
De acordo com o site Financeone, os produtos que mais subiram de preço até julho de 2022 foram os seguintes o Óleo de soja – ficou 83,79% mais caro; Etanol – ficou 59,61% mais caro. Já o Feijão – ficou 48,19% mais caro. O arroz – ficou 46,21% mais cara; Músculo – ficou 46,06% mais caro entre outros alimentos que sofreram alterações.
O preço do óleo de soja, por exemplo, aumentou por dois motivos principais; a cotação da soja muito alta no mercado internacional, ou seja, isso está acontecendo porque a demanda pelo grão está aquecida e maior do que a produção.
Quando a procura é maior que a oferta, os preços sobem. com relação a desvalorização do real frente ao dólar, a cotação da soja no mercado internacional é em dólar. Por isso, preço praticado no Brasil segue essa variação, ou seja, segue sofrendo reajustes.
O consumidor está consumindo mais peixe?
Sim, de acordo com o anuário PeixeBR, o brasileiro está colocando mais peixe no prato. A produção de peixes de cultivo cresceu 2,3% em 2022, empurrada pela onda de saudabilidade e sustentabilidade. A tilápia é a principal espécie cultivada e é o peixe cultivado mais consumido no Brasil.
A tilápia é o peixe de água doce mais consumido no Brasil. Ela é bem conhecida pelos consumidores de todas as regiões do país, sendo o principal produto da piscicultura nacional, representando 60% da produção o tambaqui é a segunda espécie mais consumida no Brasil.
A tilápia e a truta são duas espécies de peixes diferentes em termos de sabor, textura e aparência. A tilápia é um peixe de água doce que tem uma carne branca e macia, com um sabor suave e doce. Já a truta é um peixe de água fria que tem uma carne rosa ou laranja, com um sabor mais forte e terroso.
Alimentos que estão mais caros
De acordo com uma pesquisa da Associação Paulista de Supermercados – APAS, os preços dos alimentos típicos da Páscoa estão 14,8% mais caros em 2023, conforme dados acumulados em 12 meses até fevereiro. Entre os produtos que contribuíram para o aumento no preço da cesta de Páscoa estão o bacalhau, cujo preço subiu 7,4% nos últimos 12 meses, como mencionei. Já a cebola que liderou a alta com 36,2% de aumento no período.
O bacalhau do Porto é o Gadus morhua, preparado em Portugal, enquanto o bacalhau da Noruega é o Gadus macrocephalus. A cura e a forma de salgar dos portugueses é diferente da dos noruegueses, porque são mais rápidas. O bacalhau do Porto é o tradicionalmente conhecido como bacalhau do Porto.
O preço médio do bacalhau varia de acordo com a região e o tipo de bacalhau. Em Belo Horizonte, por exemplo, o preço do quilo varia de R$ 75,90 a R$ 149,00. Em São Paulo, o preço médio desse peixe ficou em R$ 121,50. Já em Minas Gerais, o bacalhau Saithe subiu de R$ 52,65 para R$ 78,83 em fevereiro de 2022.
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