Antes de mais mada, certamente uma das formas de prever como ficará a economia de algum país em determinado ano; é tomando como base acontecimentos do ano anterior. Provavelmente as projeções no começo de 2020 eram bem diferentes, pois o cenário pandêmico ainda não existia. Por exemplo, quem aplicou dinheiro em um negócio de festas e eventos enfrentou dificuldades, e não tem sido uma boa opção, pelo menos por enquanto. Mas, outros produtos e serviços as vendas aumentaram, e a tendência de vendas pela internet foi consolidada durante a pandemia.
De acordo com levantamento, cerca de 10 milhões de pessoas realizaram compras pela internet pela primeira vez no período de isolamento social. Enquanto os que já tinham costume, continuaram comprando e diversificou os produtos.
Além disso, a quantidade de E-commerce também cresceu. Devido as perdas de seus empregos, brasileiros de toda parte decidiram arriscar em novos negócios, e uma das alternativas foi vender pela internet.
E os produtos são os mais variados, confeccionados de forma independente, ou revendas.
Então, em alguns casos empreendedores investiram em aplicativos digitais e sites dos seus negócios, e viram as vendas aumentarem ainda mais.
Enquanto as grandes varejistas do mercado que sempre fizeram vendas em suas plataformas, viram também o faturamento crescer. Por exemplo, comércio de eletrônicos e acessórios.
No qual, as vendas aumentaram 97%, produtos para casa 75%, eletrodomésticos e móveis cerca de 87%. Também teve muita procura por cursos online, crescimento de 120%.
Certos hábitos de consumo das pessoas mudaram com a chegada da pandemia.
Desde março do ano passado, quando foi determinado o lockdown no Brasil, a rotina das pessoas mudou. Devido a pandemia, foi necessário adaptar ao isolamento social e novos costumes passaram fazer parte da vida de todos.
Certamente, um dos hábitos que mais mudou foi o de consumo. Afinal com comercio todo fechado, não restava outra alternativa a não ser fazer compras pela internet.
Estudo realizado pela myWorld, mostrou que produtos e serviços comprados em e-commerces teve variação, e uma categoria que cresceu bastante foi “Cursos e Educação”.
De acordo com Roberto Freire, Diretor da myWorld Brasil, operadora do cashback no país; afirmou que a alta de 120% em cursos online se deve a preocupação das pessoas com aprimoramento das habilidades e capacitação profissional durante o período pandêmico.
Logo, a corrida por clientes tem feito que o mercado financeiro também mudasse. Hoje em dia, são muitas opções de contas digitais, e serviços de qualidade oferecidos gratuitamente, ou com baixas tarifas.
Além disso, são muitos programas de pontos, benefícios e vantagens; por exemplo, cashback, no qual o cliente recebe parte do dinheiro de compras realizadas de volta.
Sendo assim, vale a pena comparar os produtos e serviços oferecidos por bancos e carteiras digitais.
Confira os “campeões” de vendas em Produtos e serviços na pandemia
De acordo com artigo da E-Commerce Brasil, divulgado no ano passado; o e-commerce teve aumento de 81% em abril de 2020, faturamento que chegou a R$ 9,4 bilhões; enquanto no final do ano, os números passavam de 40 bilhões.
Segundo dados da pesquisa, a categoria beleza e perfumaria teve alta de 107,4%, bebidas e alimentos aumento de 294,8%.
Bem como, instrumentos musicais 252,4%, brinquedos 241,6%, eletrônicos 169,5%, já cama, mesa e banho cresceu 165,9%.
Lembrando que estes são dados coletados em abril do ano passado, comprando com mesmo período de 2019.
Especialistas afirmam que produtos voltados para tecnologia continuam sendo tendência.
Afinal, as pessoas estão em busca constante por aparelhos modernos, seja para uso pessoal ou para suas casas.
Prova disso foi o aumento nas vendas da Electrolux no país, que impulsionou também bons resultados em outros países da América Latina.
Logo, sem poder gastar com viagens e lazer, as pessoas decidiram investir no conforto de suas próprias casas.
Neste segmento de móveis e eletrodomésticos, destacamos o aumento na venda de móveis para escritório, como cadeiras e mesas.
Afinal, até junho de 2020 quase 9 milhões de brasileiros trabalhavam em suas casas.
Além de móveis para escritório, também cresceu a procura por notebooks, tablets e computadores, assim como melhores serviços de internet e entretenimento.
Produtos e serviços na pandemia: As vendas que mais caíram
Enquanto a procura por alimentos e bebidas disparou desde o começo da pandemia, e outras categorias conforme mencionamos.
Alguns segmentos despencaram, por exemplo: Shows e Eventos, teve queda de –100%, venda de Joias caíram –70% e viagens –66%.
Estes foram os mais prejudicados durante a pandemia, e as empresas que não tinham boa saúde financeira encerraram as atividades.
No início da pandemia, vários setores da economia sofreram, porém, alguns segmentos inovaram e conseguiram manter as atividades.
Por exemplo vestuário, o empreendedor que viu o faturamento da loja física cair no início da pandemia; não perdeu tempo e usou a tecnologia e digitalização para continuar as vendas pela internet.
No entanto, o mesmo não pôde ser feito por empresas de eventos e turismo. Devido os decretos proibindo festas, shows e viagens, além do medo das pessoas em serem contaminadas.
Por fim, nos resta aguardar que todas as pessoas sejam vacinadas o quanto antes. Pois mesmo com a parte da rotina voltando ao normal, o cenário ainda é preocupante e requer muitos cuidados.
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