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“Real”, moeda brasileira está entre as mais desvalorizadas.

A moeda brasileira apresenta o pior desempenho no ranking mundial; confira os motivos que levaram tanta desvalorização do Real.

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Fonte: Google

A moeda brasileira tem mostrado o um péssimo desempenho perante outros países. Na lista das 30 mais importantes, o real tem ocupado as últimas posições. Enquanto a moeda americana iniciou a semana em alta, operando acima de R$ 5,64; situações diferentes que deixa operadores antenados devido as movimentações políticas que envolve a pandemia. Além de estarem atentos também as decisões de políticas monetárias dos bancos centrais nos Estados Unidos e Brasil.

A forte alta do dólar não é uma novidade; em outros momentos de crise econômica, como a causada pela pandemia do novo coronavírus, resultaram em variações bruscas da moeda americana. Por outro lado, no mesmo cenário de recessão e alta do dólar, a tendência é que o real se desvalorize cada vez mais, como tem acontecido desde o ano passado.

No entanto, muitas pessoas não sabem os motivos que leva a desvalorização de algumas moedas e alta de outras. E caro leitor, se você acredita não ser relevante entender os motivos que valorizam o dólar, saiba que está enganado, pois este assunto é mais importante do que todos imaginam.

Então, para que todos compreendam, separamos alguns pontos principais que têm contribuído para o cenário atual que o Brasil vive. Portanto, um dos principais motivos que tem levado o real a desvalorizar tanto, perante moedas de países como Argentina e Turquia, tem sido a deterioração fiscal.

O Brasil desde março do ano passado gastou mais do que poderia; a estimativa até o final de 2020 eram gastos que passava de R$ 860 bilhões no combate a pandemia da COVID-19.

Veja os detalhes a seguir.

O que tem levado a forte alta do dólar e a desvalorização do real?

A moeda brasileira é bastante afetada quando acontece algo no mundo, este fato se deve porque o Brasil depende dos investimentos de estrangeiros para captação do dólar. Sendo assim, quando o mundo passa por algum problema que oferece risco a esses investidores, imediatamente eles tiram o capital aplicado em mercados emergentes. Logo, este tem sido o caso do Brasil!

Ao retirarem o dinheiro dos países considerados de risco, os investidores levam para mercados mais seguros, mesmo que com retornos menores. Portanto, o Brasil presenciou a saída de muito capital estrangeiro desde o início da pandemia; no final de 2020 teve um retorno, mas o cenário ainda é bastante preocupante.

Mais razões justificam a alta do dólar, por exemplo a queda dos juros. Era comum os investidores estrangeiros fazerem empréstimos com taxas menores (Ex.: taxa americana) e comprar títulos de renda fixa no Brasil. Claro que esse movimento perdeu atratividade, devido a taxa Selic atingir o seu menor patamar, que é de 2% ao ano. Então, muitos dólares foram tirados do país.

Entram também nessa lista, o enfraquecimento da economia brasileira. Mesmo antes da pandemia, o PIB do Brasil já apresentava resultados baixos e insatisfatórios para um país emergente. É fato que muitos setores contribuíram para essa queda do PIB, mas seja qual forem os motivos; a realidade é que o país deixou de atrair novos investidores e isso enfraquece cada vez mais o real. Apenas no ano passado, os investimentos diretos no Brasil caíram 26%.

No entanto, a indagação que muitos fazem é, “como mudar este cenário?”. Não existe fórmula mágica, e todos (investidores, economistas e outros), que se preocupam com as contas públicas sabem que é preciso dar prioridades as reformas, principalmente as tributárias e administrativa. Por fim, o país não tem a menor condição de aumentar gastos sem ter de onde tirar!

Estes são alguns motivos que levaram o dólar se manter em forte alta na última segunda-feira dia 15; mesmo com as intervenções do BC (Banco Central), que aplicou US$ 500 milhões via swaps cambiais. Além de US$ 1,065 bilhão através de leilão de moeda spot, ou mercado de câmbio no qual envolve a negociação onde cada parte compra e vende moedas ao mesmo tempo.

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Fonte: Google

Mercado à vista, mercado futuro e outros

A oferta da moeda americana no mercado à vista quase sempre está relacionada a saídas físicas de dividas. No encerramento da sessão deste mercado, o dólar aumentou 1,42% a R$ 5,64 na venda, isso após variar de R$ 5,66 (+1,77%), e R$ 5,53 (-0,49%). Na bolsa de valores (B3), o dólar futuro ganhou 1,39% encerrando a R$ 5,64; enquanto o real apresentava péssimo resultado perante outros países emergentes, que teve variação de 0,1% a 0,5% no final do dia.

Além disso, o mercado operou com expectativas em relação a decisão que o Copom deve tomar na próxima reunião que acontece essa semana. Algumas interpretações indicam que o Banco Central possa estar reforçando atuações no câmbio para dessa forma evitar maiores altas nos juros. De acordo com analistas, após elevação de 0,5 ponto percentual nos juros, o Banco Central corre o risco de grande pressão contra a moeda brasileira.

Os resultados seriam piores na percepção no contágio dos preços pela desvalorização cambial. Além disso, teria elevação da inflação, e também forçaria a alta dos juros, que não está previsto. Além do mais, os investidores estão atentos as notícias sobre a pandemia e os efeitos, pois é importante saber quais são as perceptivas para os mercados e economias. Afinal, os recordes de mortes diárias por Covid no Brasil ainda representam alta do dólar e distante recuperação da economia brasileira.

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Formado em direito Especialista em economia, investimento e finanças pessoal. Seu foco é mudar a vida financeira das pessoas.

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