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Saiba tudo sobre o mercado ilegal de dados.

Informações pessoais dos consumidores que são passadas para algumas empresas, acabam “caindo” no mercado ilegal de venda de dados.

Fonte: Google

Sobretudo, algumas pessoas ficam intrigadas, quando empresas entram em contato oferecendo algum tipo de produtos e créditos. Fica a dúvida de como conseguem essas informações, como nome, CPF, endereço, local de trabalho e em alguns casos até a renda da pessoa, tudo isso acontece no Mercado ilegal de Dados.

É possível encontrar sites na internet, negociando vendas de informações de diversos tipos, encaminham inclusive propostas por e-mail. Mas como isso acontece? É sobre este assunto que iremos tratar neste artigo. Saiba tudo sobre o mercado clandestino de venda de dados pessoais.

Com apenas US$ 0,50, um pouco menos de R$ 2,80, criminosos podem comprar pela internet dados pessoais, além de RG e credenciais de acesso a plataformas de streaming, como aponta relatórios da empresa de cibersegurança Kaspersky.

Além disso, com pouco mais de R$ 30,00, ou seja, mais ou menos US$ 6, é possível conseguir passaportes escaneados e detalhes de cartão de crédito. Este mercado negro  tem até selfies das pessoas com os documentos.

Diversificação na “carteira de produtos”

Mercado ilegal de Dados: Carteiras de Identidade 

Estando de posse de documentos com a identificação, criminosos cometem diversos delitos. Esses golpes são  prejudiciais durante anos na vida de uma pessoa. Realizam compras, abrem contas bancárias e o prejuízo terá de se cobrar do proprietário do documento. Logo, será preciso passar por longos processos até provar a inocência.

Passaportes escaneados:

Em alguns casos passaportes substituem os documentos de identidade, e assim ocorrem de usá-los inclusive para realizar transações financeiras.

Mercado ilegal de Dados: Documentos com fotos

Diversas empresas exige que o cliente encaminhe  selfies segurando o documento de identificação, são as exigências KYC, ou “conheça seu cliente”. Se aplica principalmente em instituições que realiza serviços financeiros. Logo, essa é a maneira de confirmar a identificação para evitar fraudes. É bastante comum esse tipo de solicitação para abertura de contas em bancos digitais.

Dados de cartão de crédito:

Não é difícil encontrar pessoas que caem em golpes por roubo de dados de cartões. Sendo assim, se golpistas tiver  todas as informações, como nome e código CVV do cartão, é possível realizar compras online e saques. Mesmo com toda movimentação para dificultar esse tipo de crime, a venda de detalhes de cartões é muito comum no mercado negro.

Dados bancários:

Fonte: Google

Venda de dados bancários, principalmente de bancos digitais, facilita na lavagem de dinheiro e saques. Além desses dados, é comum a venda de acesso aos sites conhecidos por streaming, por exemplo, Netflix.

Mercado ilegal de Dados: Acessos a e-mails e rede social

Através de e-mails as pessoas recebem confirmações de compras, códigos e senhas. Essas informações são “armas poderosas” nas mãos de criminosos, afinal nos e-mails e em redes sociais estão dados importantes da vida de qualquer pessoa. As novas medidas de segurança dos e-mails e redes sociais, como autenticação dupla, dificultou bastante a prática desses crimes.

Prontuários médicos:

Venda de prontuários médicos é um crime  comum, pois permite várias fraudes, como acionar seguro saúde. Acredita-se que um prontuário médico tenha mais valor para hackers do que informações do cartão de crédito, isso por que, neles constam nome dos pacientes, data de nascimento, número de apólice de seguro, diagnósticos e outras informações.

Esses dados são usados para a criação de identidade falsa, aquisição de medicamentos de venda proibida ou sob prescrição médica. 

Mercado ilegal de Dados: Proteção de dados

Em tempos modernos, curtidas ou likes das redes sociais, e  clicks em links de alguns sites parecem bastante inofensivos. No entanto, informações são “coletadas” sem que as pessoas desconfiem.

Atitudes que não parecem perigosas, mas que devemos tomar cuidado: a conversa com o atendente da operadora de celular, o “joguinho” que é basta baixar via aplicativo, ou até desconto na farmácia ao informar o número de CPF.

O problema é que em todas essas situações, deixamos informações pessoais, dados que vão além de nome e número de documento. São rastros que juntos compõem uma ficha, ou seja, o perfil de determinada pessoa.

Alguns cuidados que pode contribuir nessa prevenção:

Mudança de senhas:

É importante mudar todas as senhas de tempos em tempos, seja de redes sociais, e-mails e principalmente de bancos. Essa alteração periódica pode evitar que alguém tenha a senha do e-mail pessoal ou de alguma rede social, é comum acontecer e a pessoa não desconfia.

Informações em sites:

Desconfie de sites que pedem muitos dados, e que não fica claro o motivo de passar tantas informações. Maior cuidado com compras pela internet, onde são necessários informar dados pessoais e de cartões.

Escolha realizar compras em plataformas que já tem costume e de marcas conhecidas, se o site não for “famoso”, pesquise antes para saber a reputação e não caia em armadilhas.

Cuidados com fake news

A internet está cheia de notícias falsas, além disso, todos os dias é uma “enxurrada” de e-mails e mensagens, tudo com intuito de enganar as pessoas. Sendo assim, não clique em tudo que vê pela frente, aquelas ofertas “piscando” com prazo para acabar, pode ser um vírus e um simples click permite passar informações pessoais.

Não “abra” todos os e-mails que chegarem na caixa de entrada, assim como mensagens enviadas através do WhatsApp, mesmo vindo de pessoas conhecidas. Por fim, existe muitas maneiras de prevenir o roubo de dados, evitando assim cair em alguma fraude. Sendo assim, convém ficar sempre atento e desconfiar de tudo, pois o mercado clandestino consegue dados de muitas formas, por isso todo cuidado pouco.

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Formado em direito Especialista em economia, investimento e finanças pessoal. Seu foco é mudar a vida financeira das pessoas.

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