O seguro fiança locatícia substitui o fiador, proporcionando muitas vantagens ao proprietário do imóvel. Por exemplo, garante ao locador recebimento de aluguel, danos ao imóvel e outros encargos, caso o inquilino não cumpra o acordo conforme contrato de locação. E para contratação o locatário deve comprovar renda mensal de até 3 vezes o valor do aluguel, no entanto é comum que as seguradoras aceitem composição de renda. Isto é, juntar os ganhos de mais pessoas que irão morar ou não no imóvel.
A modalidade tem crescido nos últimos tempos, apenas no ano passado o seguro fiança aumentou 76% em arrecadação no país, isso se deve a garantia mais simples, diferente das tradicionais. Ou seja, para alugar um imóvel o locatário precisa de 1 ou mais fiadores, ou através do depósito caução. No entanto, os seguros que o mercado disponibiliza podem variar, por exemplo valor da renda, política de análise para liberação e outros detalhes que são particularidades das seguradoras.
Sendo assim, a pessoa que pretende alugar um imóvel deve fornecer garantia ao proprietário, que será usado em caso de inadimplência. Por isso o seguro fiança locatícia tem crescido tanto no Brasil, e este tipo de seguro já arrecadou cerca de R$ 813 milhões em 2020. No entanto, a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais) informou que no final do ano passado, menos de 3% de imóveis no país usavam essa garantia.
Além disso, algumas imobiliárias trabalham de forma exclusiva com este seguro, por representar segurança também aos proprietários dos imóveis. Logo, os valores pagos com indenizações aos donos saltaram de 106% e até o final de 2020 totalizava cerca de R$ 238 milhões. Desde março de 2020 prevalece a nova regra da Susep (Superintendência de Seguros Privados), reguladora de seguros no Brasil.
A nova regra passou exigir que todas apólices devem ser emitidas pelo prazo total dos contratos de locação. Já que antes, as apólices eram emitidas pelo prazo de 1 ano e o locatário precisava sempre renovar os contratos de locação. Logo, este pode ter sido um dos motivos para tanto crescimento da arrecadação do seguro fiança no ano passado. Além disso, a garantia tem se tornado conhecida devido as vantagens das seguradoras e associações que defendem os direitos dos consumidores.
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A associação Proteste, informou que essa modalidade (seguro fiança) é uma ótima alternativa, pois encontrar pessoas dispostas a ser fiador em caso de aluguel não é fácil. Assim como, o depósito caução, que dependendo pode não ser uma boa opção, devido à dificuldade de o interessado não ter o valor que corresponda a 3 meses de aluguel em mãos, principalmente em momento de crise.
Atualmente, as seguradoras estão oferecendo melhores preços aos clientes diferente de anos atrás, onde o seguro chegava custar até 3 vezes o valor do aluguel. De acordo com Átilo Santos, Superintendente de Riscos financeiros da FenSeg, os valores do seguro fiança variam conforme as condições dos imóveis, assim como a região em que o mesmo está localizado e as coberturas que são incluídas.
Átila, disse ainda que a pandemia trouxe muitos desafios para o setor de locação de imóveis, mas o setor de seguros segue adaptando as novas necessidades. Logo, estes tem aprimorado cada vez mais os produtos e oferecendo melhores serviços para população. As seguradoras seguem honrando com todas as obrigações conforme contratos, além de buscar soluções para locatários, locadores, e para as corretoras.
Como funciona
O seguro fiança tem cobertura básica, que garante o pagamento de aluguel aos proprietários em caso de inadimplência. No entanto, as apólices podem constar diversas coberturas. Por exemplo, multa por quebra de contrato, ressarcir danos no imóvel, pagamento de impostos como IPTU. Assim como, danos à móveis planejados, pias, box, gesso, pinturas e vidros, porém é importante lembrar que essa modalidade de seguro não cobre incêndio, explosão e raio.
Além disso, a cobertura do seguro fiança pode contar com serviços de encanador, chaveiro, bombeiro, eletricista e outros. Logo, a escolha do que vai constar na apólice do seguro é feita em acordo entre o locatário e locador. Também as imobiliárias quase sempre indicam as seguradoras que possuem essa opção. Então, será preciso preencher um formulário com todos os dados do locador, inclusive informando as pessoas que irão morar no imóvel.
Em seguida, a ficha irá passar por um sistema de análise, caso seja aprovada, e o inquilino deve pagar o valor do seguro. Este pode ser pago à vista ou diluído nos aluguéis mensais. Portanto, o valor do seguro é uma média de 3 a 4 aluguéis, em alguns casos a seguradora inclui alguns valores como condomínio, água e outros. Por fim, existem opções de corretoras e seguradoras que disponibilizam simulações via app digital ou em plataformas.
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