No mês de janeiro deste ano, a startup de cibersegurança brasileira PSsafe verificou o maior vazamento de dados da história do Brasil, cerca de 223 milhões de brasileiros, entre esses clientes brasileiros, alguns já estão mortos tiveram os seus dados roubados e vendidos na internet, diante de uma falha destas, o presidente da startup, Marco DeMello, informou que o aumento no sequestro de dados das empresas no país não foi uma surpresa!
Segundo DeMello, as empresas ainda não prestaram a devida atenção ao perigo que estão correndo, pois, elas podem estar muito expostas ao cometerem o erro de não proteger os seus sistemas com mais eficácia. O ataque que a renner sofreu, causou pânico, afirma Mello, segundo ele, muitos empresários do setor entraram em contato com ele, pois, estavam com medo de serem os próximos.
A startup de cibersegurança brasileira identificou o ataque, que acabou deixando indisponível boa parte de seus sistemas e operações no seu ambiente de tecnologia da informação. Assim que o ataque foi detectado a startup acionou todos os seus protocolos de segurança. No momento em que todas as operações foram restabelecidas os principais dados permaneceram preservados, porém, como já mencionamos cerca de 223 milhões brasileiros tiveram os seus dados furtados.
Segundo informações da startup de cibersegurança brasileira, o ataque teria sido um ransonware, trata-se de um sequestro de dados onde, os rackers costumam pedir resgate. Os criminosos invadem os sistemas críticos, e através de um bloqueio, conseguem roubar os dados da empresa e dos seus clientes e para poder ter o seu sistema reestabelecido, assim como os seus dados também a empresa precisa fazer o pagamento do resgate. O vazamento de dados costuma ter consequências muito graves.
Como acontecem estes ataques?
À medida que a tecnologia avança, os criminosos nessa área também evoluem. Este tipo de sequestro, o ransomware poderá gerar aproximadamente US$ 20 milhões de receita só em 2021. Os ataques cibernéticos viraram uma espécie de indústria. Logo, cabe as empresas investirem em profissionais dessa área que possam criar um sistema de inteligência capaz de bloquear todos os tipos de ataques existentes.
Pois, apenas um antivírus não será capaz de defender todo um sistema, porém, uma inteligência artificial poderá evitar que o furto dos dados de uma empresa ocorra. Os ataques geralmente tem início nos servidores, mas segundo especialistas da área de tecnologia da informação, cerca de 90% dos crimes tem início em uma máquina vulnerável e em seguida os criminosos seguem para os servidores.
Por se tratar de uma indústria, os rackers usam a tecnologia da informação para roubar o controle da companhia e sequestram todos os documentos importantes utilizando a tecnologia. Os rackers, são criminosos sofisticados e que investem bastante antes de executar um sequestro como o que ocorreu no mês de janeiro, por exemplo. Por isso, as empresas devem investir fortemente em inteligência artificial, pois, nos dias atuais isso é fundamental.
Como proceder após ter os dados da empresa roubados?
Após o ocorrido, a companhia não tem muita coisa para fazer. As opções são: tentar uma negociação com o criminoso ou de fato efetuar o pagamento do resgate, o que acaba ocorrendo na maioria das situações ou a empresa pode fazer um backup de todo o seu servidor, esta opção pode ser ainda mais cara do que o resgate.
O pagamento do resgate não é feito de forma aleatória: os rackers costumam passar um tempo estudando a empresa, as movimentações financeiras, assim como todos os seus dados. Portanto, eles conseguem fazer o cálculo aproximado da quantia que a companhia será obrigada a pagar.
Este tipo de crime passou a ter uma frequência maior, com a chegada da pandemia do novo coronavírus, em 2020, quando boa parte das empresas mundiais e brasileiras passaram a fazer todas as suas operações online e acabaram não investindo em uma segurança cibernética adequada. Sendo assim, estas empresas não contavam com a evolução dos criminosos que acabaram acompanhando o avanço da tecnologia no mundo, estes criminosos, acabaram percebendo que este é um negócio lucrativo, porque ninguém é perseguido ou rastreado pela polícia ou Governo, porque todo o esquema é feito por bitcoin.
Startup de cibersegurança brasileira
A startup de cibersegurança brasileira PSafe foi instituída no país em meados de 2010, pelos veteranos do Vale do Silício Ram Rao, Marco DeMello e Benjamin Myers. A startup é a primeira neste segmento na América Latina a ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão do seu valor de mercado.
Atualmente, a startup conta com aproximadamente 300 milhões de instalações de seus apps espalhados pelo mundo e fundamenta-se como uma autoridade quando o assunto é cibersegurança no Brasil e no Mundo.
No ano passado, a startup lançou a sua primeira solução B2B, dfndr, focada na prevenção total de vazamentos de dados corporativos das empresas clientes, toda a equipe da empresa utiliza uma tecnologia de ponta para estar sempre conectado.
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