Com o cenário atual que estamos vivenciando, o alto índice de desemprego e a inflação em alta, uma das estratégias adotada por muitos governos é aumentar as taxas de juros. Por outro lado, sempre que a taxa básica aumenta, as instituições financeiras adotam taxas de juros mais altas. Assim, um dos fatores que está ligado diretamente a esse fenômeno é o aumento dos juros futuros.
Quer saber mais sobre o assunto? No decorrer do texto vamos trazer mais informações sobre as mudanças nas taxas de juros do comércio, cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal etc. Portanto, não deixe de ler o conteúdo até o final. De acordo com um levantamento realizado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administrativa e Contabilidade. Somente em setembro, as taxas de juros para pessoas físicas e jurídicas estão mais elevadas.
Contudo, a elevação das taxas de juros afeta diretamente pessoas físicas e jurídicas, esse fenômeno acaba desencadeando uma reação que influencia no consumo. Seja das famílias e na produção das empresas. Desse modo, sempre que uma taxa básica sofre aumento, todas as outras do mercado sofrem alterações. Desse modo, com as taxas de juros mais altas é comum que pessoas físicas e jurídicas tenham dificuldade de acesso ao crédito.
Logo,a pesquisa revela que as principais linhas de crédito disponíveis para pessoas físicas e jurídicas sofreram aumentos nas taxas de juros. E isso afeta no cartão de crédito, financiamento de veículos, cheque especial, empréstimo pessoal de financeiras ou bancos e juros do comércio.
Por isso, essa expectativa das instituições financeiras com o aumento dos juros futuros, se torna um problema para o tomador.
Taxas de juros mais altas, veja o que altera para pessoas físicas e jurídicas.
Com esse novo aumento para pessoa física as taxas subiram significativamente, entenda melhor as alterações. Assim, segundo a pesquisa, houve um aumento cerca de 0,07% no mês (média de 1,61% no ano). Ainda, um percorrendo de 6,06% ao mês no período de agosto, para 6,13% ao mês (104,20% ao ano) no período de setembro. Sendo assim, podemos considerar que, essa elevação nas taxas de juros mais altas, é a maior desde setembro de 2019.
Com essa alteração, as empresas também sofreram reajustes nas taxas de juros, na prática, fica assim — Pessoa Jurídica. Houve uma subida de 0,04% no mês e 0,69% no ano, percorrendo de 3,25% ao mês no período de agosto. Ou seja, aumentou para 3,29% ao mês no período de setembro. Contudo, esse tipo de situação implica tanto a pessoa física como jurídica, na hora de recorrer a uma solicitação de crédito pessoal, por exemplo.
Nesse sentido, o aumento dos juros causa consequências para o empresário e o chefe de família. Pois, a alta de juros diminui o consumo, entretanto, em muitos casos, esse tipo de fenômeno é estratégia. Um vez que, usado pelo governo na tentativa de frear a alta da inflação no país.
Entretanto, essa prática acaba desestimulando a tomada de financiamento, afetando os investimentos internos nas indústrias, assim como, as vendas de bens duráveis.
Possíveis motivos da alta na taxa de juros e da Selic.
De acordo com o diretor de pesquisa da Anefac, as taxas de juros mais altas afetam diretamente as linhas de crédito mais usadas por pessoas físicas e empresas. Segundo ele, os aumentos acontecem por conta dos juros futuros, novo aumento da taxa Selic, piora da inflação, provável aumento no índice de pessoas inadimplentes e o anúncio do aumento nos impostos pagos pelas instituições financeiras da contribuição social sobre o lucro deste ano.
Outro fator que Miguel José relatou foi o índice de inadimplência, ele afirmou que, esse fato pode estar relacionado ao aumento do desemprego, fim da carência dos empréstimos e o término do pagamento de auxílios emergenciais. Apesar disso, a alta da inflação tem causado efeito na renda das pessoas tornando cada vez mais difícil a concessão de créditos pelos bancos.
A pesquisa também apontou o levantamento feito pelo banco central desde o início do ano, sobre a elevação da taxa Selic, que teve um aumento de 4,25%, passando de 2% em janeiro para 6,25% ao ano em setembro. Assim sendo, no mesmo período a taxa de juros para pessoa física elevou em 11,61%, e saltou de 92,59% ao ano em janeiro para 104,20% ao ano em setembro. Nas operações de créditos para pessoa jurídica aconteceu a mesma elevação, que partiu de 41,20% ao ano em janeiro para 47,47% ao ano em setembro.
Projeção futuras dos juros.
Especialistas, fizeram uma projeção e apontam que as taxas de juros continuarão a subir pelos próximos meses. Contudo, os motivos ligados a esse fenômeno, se dá ao agravamento do cenário econômico com maior risco de crédito e piora na inadimplência, assim como, os prováveis novos aumentos na taxa Selic diante da alta na inflação.
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