Se existe algo que incomoda ao brasileiro, com certeza, são os preços de produtos de consumo. E isto se torna mais visível ainda quando o assunto é eletrônico e eletrodomésticos. Portanto, o tão sonhado período de desconto (Black Friday) se torna o mais esperado para aquisição destes produtos. No entanto, o varejo no Brasil parece, ao menos no último ano, se surpreendeu com as novas aquisições do consumidor.
Nesse sentido, várias marcas e empresários foram pegos de surpresa com a mudança de hábito do brasileiro na aquisição de produtos. Portanto, restam as indagações: o que impulsionou a mudança? Será uma nova tendencia de consumo no país? Quais as consequências nesse novo hábito?
Nesse rumo, temos certeza de uma coisa: a maneira de consumo do país tem mudado e, com certeza, o brasileiro tem intensificado a forma de compra.
Por isso, talvez, tenha acendido um alerta de “atenção” para o varejo no Brasil. Afinal, será que o período desconto – 1º a 28 de novembro/2021, oferecia aquilo que o consumidor buscava?
Assim, para compreendermos melhor o novo cenário de consumo do país e o perfil do consumidor brasileiro. Ainda, baseado nas compras do período, nossos especialistas trouxeram uma análise dos produtos mais vendidos.
Desse modo, traçar as escolhas e novas tendencias do consumidor brasileiro para impulsionar seu negócio.
Vamos compreender melhor tudo isso?
Varejo no Brasil e a queda no consumo de eletrônicos e eletrodomésticos
Apesar da retomada, lenta e vigilante, do país durante a pandemia do coronavírus em 2021, o varejo no Brasil sentiu a queda no período da Black Friday. Assim, com surpresa, e sem esperar o resultado, varejistas de todo país viram seus produtos permanecerem nas prateleiras. Segundo a GfK – empresa de análise de mercado, em pesquisa no período do evento Black Friday.
Assim, os resultados apontaram que houve uma queda de cerca de 1,5% em comparação com o ano anterior. Ainda, que a pesquisa não levou em consideração o impacto da inflação.
Ou seja, os produtos deixaram de ser comprados não por falta de dinheiro apenas, mas porque o brasileiro optou por comprá-los.
Nesse rumo, a GfK apoutou que, em volume, forma pouco mais de 6 milhões de item que não queixaram as prateleiras dos varejistas. Além disso, o setor do varejo no Brasil sentir de forma geral, não importante o porte da empresa ou marca. Logo, o que houve foi a falta de consumidores comprando de fato os produtos.
Quais produtos apresentaram esta queda?
Ainda, segunda a análise, o brasileiro deixou de consumir produtos da área de eletrodoméstico e eletrônicos. Portanto, produtos como, por exemplo: ferro de passar, videogames, televisores. Que sempre foram considerados recorde de vendas, passaram a ser os azarões da Black Friday 2021.
Desse modo, o varejo no Brasil faturou pouco mais de 7 bilhões de reais no período de promoções. Por isso, os videogames apresentaram uma queda de até 37% em compras do que o ano de 2020. Além disso, os ferros de passar não ficaram atrás, seguindo os videogames, apresentaram uma queda de pouco mais de 34%.
Assim, impulsionados pela queda destes produtos, televisores e tablets chegaram a vender um média de mais de 20% a menos que no ano de 2020. Ou seja, após o “BUM” em vendas na Black Friday 2020, com um faturamento de 11% a mais de o ano anterior (2019). O movimento de descontos não pareceu atrativo para os consumidores em 2021.
Os motivos para a queda em compras
Apesar das promoções e descontos apresentados pelas empresas, segunda a GfK, o brasileiro parece estar com menos dinheiro a curto prazo. Portanto, o consumo mediato é reduzido, mas que o quadro de vendas tenha sido positivo em 2020. Assim, o varejo no Brasil tem aceitado o aquilo que foi vendido e espera que em 2022 as vendas possam ser impulsionadas pela Copa do Mundo.
No entanto, em outro ponto de vista, o mercado de consumo circuláveis – usados, já é uma realidade no país. Portanto, tem crescido e apresenta constate melhorias, assim, tem sido uma nova opção para o consumidor que deseja um produto. Porém, não quer gastar muito – naquele momento, com ele.
Dessa forma, os brasileiros têm optado por comprar produtos usados e reutilizar modelos mais antigos, todavia, que supram suas necessidades atuais. Por fim, existe a exigência mais ativa do consumidor. Ou seja, por conta da pandemia os consumidores passaram mais tempo em casa. Logo, perceberam quais produtos, marcas e equipamentos atendem de fato o que se espera. Por isso, os critérios de avaliação e precificação se tornaram mais exigentes.
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