Recentemente, analistas do mercado de automóveis registraram um aumento de 48,8% no segundo semestre deste ano. Sendo assim, as vendas de carros usados apresentaram alta, ocupando assim, o espaço dos automóveis usados que sumiram das concessionárias. Devido, a falta de chip para a produção dos mesmos. Desse modo, com as vendas em alta os carros usados valorizadas, os preços subiram.
Neste sentido, existem modelos com valorização de até 20% em automóveis com um ano de uso. Porém, em um cenário normal um automóvel usado perde cerca de 15% a 20% do valor, justamente pelo fato de ser um veículo seminovo.
Apesar de o segmento apresentar falta de alguns modelos, as vendas do mês de agosto, por exemplo, bateram recordes de aproximadamente 7,59 milhões de carros e automóveis comerciais leves. Assim sendo, uma alta de 48,8% superior ao ano passado, onde as vendas destes automóveis foram mais fracas. Tendo em vista a pandemia do novo coronavírus, todavia, mesmo com vendas mais baixas em 2020 as vendas de carros usados foram 6,6% acima dos automóveis usados vendidos em 2019.
Logo, tanto o ano passado como este ano apresentaram resultados significativos ao ano de 2019, segundo dados apresentados pela Fenabrave, que representa as concessionárias no Brasil. Vale ressaltar que, está relação de vendas entre modelos novos e usados segue no ponto máximo da série histórica para o setor desde o mês de julho de 2004. Segundo o banco Bradesco, que possui dados antigos deste setor.
Assim, a cada modelo novo vendido no ano, são comercializados 6,5 carros seminovos, isto em um ano sem crise econômica.
Disputa no setor de seminovos
Tendo em vista, a valorização dos carros usados o vice-presidente da Fenabrave, informou que o setor de automóveis usados deverá fechar o ano de 2021 com cerca de 11 milhões de modelos vendidos. Portanto, confirmando o melhor resultado do segmento na história!
Vale ressaltar que, para os novos modelos a previsão não é tão otimista, pois, dependerá da capacidade das montadoras de fazer a entrega dos automóveis novos para as revendedoras. Assim sendo, a previsão do mercado é de que a falta de semicondutores deverá se manter até o ano que vem.
Desse modo, com o foco nos automóveis zero, boa parte das concessionárias correm atrás de modelos usados! E assim, vendem estes modelos com valores mais atraentes.
No entanto, antes da pandemia do novo coronavírus chegar ao Brasil uma prática comum nas concessionárias, era receber o modelo usado para abater as parcelas do novo! Atualmente, boa parte das revendas são de modelos seminovos.
Comparando os preços e condições
Visto que, estamos vivendo em um cenário de crise a venda de um modelo seminovo por um ano e com valor melhor tem sido um procedimento inédito. Contudo, apesar da crise um dos modelos mais procurados em 2021 é o Volkswagen T-cross. Neste sentido, esse modelo teve uma valorização de 27%.
Embora, os modelos seminovos estejam supervalorizados vários modelos novos possuem filas de espera de aproximadamente seis meses.
Neste sentido, outro componente que acaba contribuindo com a redução de carros novos é a oferta de modelos seminovos.
Sendo assim, segundo alguns analistas do setor caso esta crise perdure além do primeiro trimestre do ano que vem, os preços podem ficar mais altos.
Porém, apesar da crise o setor permanece otimista, assim sendo, nestes últimos quatro anos muitas startups se instalaram com o objetivo de atuar no setor de carros usados, algumas das startups são: argentina Karvi, Carupe, Kavak entre outras!
Vendas de carros usados
As projeções dos especialistas do mercado automotivo, indicam que as vendas de carros usados deverão crescer ainda mais no ano que vem.
Contudo, apesar da crise os carros novos devem melhorar a sua performance em 2022. Vale ressaltar, que segundo os analistas o segundo semestre do ano que vem a falta dos semicondutores estará controlada definitivamente.
Assim, o banco Bradesco prevê um aumento de 2,5% nas vendas de carros usados para a marca de doze milhões de unidades. Portanto, para os modelos novos as projeções indicam uma valorização de 7,5% o que deverá somar 2,2 milhões de unidades.
Nos dias atuais, nos estoques das concessionárias os modelos novos suportam até treze dias de vendas! Portanto, este é o número mais baixo já apresentado pelo segmento em um cenário sem crise o estoque pode suportar cerca de trinta dias.
No entanto, o setor de carros novos permanece sem estoques cheios e com a produção defasada devido à falta de componentes. Por isso, boa parte das montadoras estão fazendo reajustes dos preços por diversos motivos, como priorizar a produção de modelos com maior retorno financeiro.
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