
O Ibovespa fechou o mês de abril no azul, em alta de 2,5%, configurando o segundo melhor desempenho mensal do ano, atrás do mês de janeiro, quando a escalada foi de 6,6%. No acumulado dos meses de fevereiro e março, a bolsa afundou 9%. Algumas das ações do Ibovespa que mais se valorizaram em abril de 2023 foram: Eztec 19,29%; BTG Pactual 16,54%; Ecorodovias 15,67%, entre outras ações.
Essas ações se beneficiaram da previsão de cortes de juros, da recuperação econômica global e da melhora nos resultados das empresas. O índice foi impulsionado pela melhora nos dados de inflação, pela definição do Orçamento de 2023 e pela recuperação econômica global. No entanto, o país ainda enfrenta incertezas políticas e fiscais no cenário doméstico.
As expectativas para o mercado financeiro em maio são de muita volatilidade e incerteza, segundo especialistas, alguns dos fatores que podem influenciar o comportamento do Ibovespa no mês são: a divulgação dos resultados trimestrais das empresas, que podem surpreender positiva ou negativamente os investidores. E a decisão de política monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve, que podem sinalizar os próximos passos em relação aos juros e à inflação.
Além disso, os analistas também apontam algumas ações que podem se destacar em maio, como Vale, Prio, Itaú, Banco do Brasil, BTG Pactual, Cielo, Copasa, RaiaDrogasil e Grupo Soma. Para analisar os resultados trimestrais dessas ações, será preciso acompanhar os principais indicadores financeiros e operacionais que as empresas costumam divulgar periodicamente.
Empresas que se destacaram em abril
BTG Pactual: o banco teve um bom desempenho no primeiro trimestre, com lucro líquido ajustado de R$ 1,197 bilhão, alta de 51,7% na base anual. A ação da empresa avançou 16,54% no mês. Já a Ecorodovias, concessionária de rodovias se favoreceu da expectativa de retomada do tráfego e da recuperação econômica. A ação valorizou 15,67% em abril.
São Martinho, a produtora de açúcar e etanol se beneficiou da alta dos preços das commodities e da demanda aquecida pelo biocombustível. A ação subiu 14,86% no mês. Copel, a empresa de energia elétrica teve um bom resultado no quarto trimestre de 2022, com lucro líquido de R$ 2,8 bilhões, alta de, 436% na base anual. A ação ganhou 14,79% em abril.
Além da, Eztec, a construtora se beneficiou da previsão de cortes de juros e da melhora nos resultados operacionais do primeiro trimestre, com vendas líquidas de R$ 365 milhões, alta de 20% na base anual. A ação subiu 19,29% em abril entre outras.
Quais foram as ações que mais se desvalorizaram em abril?

As perspectivas para as empresas desvalorizadas no Ibovespa variam segundo os setores e os fatores que influenciaram a queda das ações. De modo geral, os investidores estão atentos aos resultados trimestrais, às projeções para o ano, ao cenário macroeconômico e aos riscos políticos e sanitários.
Com relação às ações das Lojas Americanas, por exemplo, a varejista teve um desempenho abaixo do esperado no quarto trimestre de 2022, com queda nas vendas online e nas lojas físicas. A empresa também enfrenta uma forte concorrência de outros players do e-commerce, como Magazine Luiza e Mercado Livre. Os analistas esperam que a empresa consiga reverter a situação com uma melhor integração entre os canais online e offline, com investimentos em logística e tecnologia e com a expansão das lojas de conveniência.
Já as ações da Cielo a empresa de meios de pagamento, sofreu com a perda de participação de mercado para as fintechs e as adquirentes independentes, que oferecem taxas mais baixas e serviços mais inovadores. A empresa também foi afetada pela queda do consumo e pela redução da taxa de juros. Os analistas esperam que a empresa consiga recuperar parte do mercado com uma estratégia mais agressiva de preços, com o lançamento de novos produtos e serviços e com a parceria com o WhatsApp Pay.
Como a Ibovespa está lidando com mercado internacional diante do atual cenário da economia brasileira?
A Ibovespa está lidando com o mercado internacional de forma cautelosa e volátil, diante do atual cenário da economia brasileira. Alguns dos fatores que afetam a relação entre o índice brasileiro e as bolsas estrangeiras são: a situação da pandemia de covid-19, acabou afetando a demanda global por commodities, o fluxo de turismo e comércio, a confiança dos consumidores e investidores e a velocidade da recuperação econômica.
Já a política monetária dos principais bancos centrais do mundo, segue influenciando as taxas de juros, a inflação, o câmbio e o apetite por risco dos agentes financeiros. Enquanto a política fiscal dos principais países do mundo, segue impactando o déficit público, a dívida soberana, com o crescimento econômico e a construção da confiança dos mercados.
Os conflitos geopolíticos e comerciais entre as grandes potências mundiais, acabam gerando incertezas e tensões nos mercados globais. De modo geral, a Ibovespa tende a acompanhar o desempenho das bolsas internacionais, especialmente dos Estados Unidos, sendo o maior parceiro comercial do Brasil. Porém, há momentos em que o índice brasileiro se descola das bolsas estrangeiras, em função de fatores domésticos específicos, como as eleições presidenciais, as reformas estruturais, os escândalos de corrupção ou as crises institucionais.
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