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Fundos de crédito privado enfrentam crise no mercado

Veja como os fundos de crédito privado estão enfrentando esse momento difícil de crise, causada pela pandemia do novo Coronavírus.

Fonte: Google

Este mercado de fundos de crédito privado e os produtos de liquidez diária tem sofrido bastante com cenário econômico atual. Em 2020 a indústria de fundos desses créditos teve recorde de resgates, cerca de R$ 94,7 bilhões. De acordo com dados da empresa “Quantum Finance” tais carteiras tiveram recuo de 38%. Assim, este segmento passou por momentos ainda mais complicados com a chegada da pandemia. Ainda mais, nos três primeiros meses, com resgates de 72% até o final do ano.

Desde agosto de 2019 os fundos de crédito privado vêm sofrendo diversos saques, um movimento acelerado que se intensificou em 2020. No entanto outras chances surgiram em renda fixa, como por exemplo a compra de ativos pré-fixados “atrelados” a inflação. Então o comportamento mais comum tem sido este, investidores saindo de aplicações pós-fixado.

Isso acontece devido a liquidez baixa de créditos privados debêntures, CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), ou CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio); que tem seu uso na empresa para captação de recursos. Por isso os fundos precisam ter caixa maior para pagar esses resgates que os clientes solicitam. Como tem acontecido nos últimos meses devido a necessidade e à crise.

Sendo assim, necessitam repor esse caixa e fazem isso vendendo os títulos que tiveram sua compras feitas anteriormente e acabam vendendo no mercado secundário. No entanto, com a inclusão de deságio. Além disso, para dar conta dos saques gestores venderam papeis em carteira por diversos preços, ocasionando performances negativas.

O que são e como escolher o melhor fundo de crédito

Antes de mais nada, é bom entender a definição de “Crédito Privado”, que são dívidas. Em outras palavras, acordos entre emissores e credores de débito; e diferente de títulos públicos que tem sua emição por empresas ou organizações privadas e qualquer interessado pode se arriscar nessa categoria. Isso acontece quando uma empresa necessita de recursos para realizar algum projeto, e para levantar capital pode dispor de créditos privados.

Os “Fundos de Crédito Privado” São fundos de investimentos em títulos de créditos ou títulos de dividas, e os emissores são empresas privadas. Para entender melhor, vamos usar como exemplo Tesouro Direto, que são títulos públicos, logo são dividas do governo. Porém, crédito privado tem sua divisão em bancos e outras empresas, como: CDB, LCI, LCA e debêntures.

Esse tipo de investimento não está segurando pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), além disso fazem antecipação dos Imposto de Renda, o “Come-cotas”. Por isso faça as contas pois no longo prazo os rendimentos que não geram juros sobre juros podem surpreender no montante. Sendo assim, procure saber como funciona o come-cotas, qual alíquota, como acontece o recolhimento antecipado, além de entender outros impostos cobrado pelos fundos.

Quais os riscos?

Fonte: Google

Um dos riscos se tem em relação a inadimplência, os gestores de crédito privado precisam diversificar os diferentes emissores; pois caso um desses emissores venha quebrar, terá outras opções na carteira. Além disso o gestor deve fazer análises criteriosas, para saber a confiança que o mercado tem em determinada empresa; pois não cabe ao investidor ter este trabalho.

Em seguida existe a possibilidade de perda de capital e podemos chamar de risco de liquidez, afinal nesse tipo de aplicação existem a liquidez alta. No entanto outras possuem uma liquidez muito baixa, irá depender do tempo de resgate que deve se definir a partir da orientação do gestor e de acordo com cada perfil. Bem como a necessidade de resgate do investidor.

Contudo, o maior dos riscos é aquele que o mercado “oferece” como em qualquer outro tipo de investimento e que fatores diversos podem interferir nos rendimentos. Como por exemplo juros que pode alterar de maneira significativa a rentabilidade de cada aplicação. E como mencionamos o tempo de resgate irá contribuir de forma positiva ou não.

Fundos crédito privado: Vantagens e desvantagens

Uma das maiores vantagens desse tipo de aplicação é ter um gestor especializado que faz todo acompanhamento da carteira do cliente. Isso quer dizer, o investidor disponibiliza o dinheiro, compra as cotas e o gestor cuidada de tudo resto. No entanto, esse tipo de serviço não é de graça; mas o responsável irá dar todo tipo de suporte, relatórios, tudo que for necessário para tranquilidade.

Algumas taxas tem cobranças como por exemplo, Taxa de administração, cobrada pelos serviços prestados. Assim como, a taxa de performance, cobrando de acordo com os bons resultados, alguns fundos cobram taxa de entrada e saída. Além disso será cobrança de IOF no caso de resgate antes de 30 dias. Bem como o IR, de acordo com prazo de investimento, conforme a tabela regressiva, com mínimo de 15% para rendimentos após 2 anos, e o come-cotas.

Para finalizar, o investidor precisa estabelecer o prazo de investimento, aplicações de 6 meses são diferentes de 2 anos. Assim, se recomenda contar com ajuda de profissionais para orientar melhor nas tomadas de decisão. Por fim, uma dica importante é tentar conhecer melhor o gestor, entender o risco do crédito de cada fundo; e saber como é a concentração dos fundos.

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Formado em direito Especialista em economia, investimento e finanças pessoal. Seu foco é mudar a vida financeira das pessoas.

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