Economia brasileira: projeções registram alta da taxa Selic! 

Em novo relatório, analistas do banco central apontam alta da taxa Selic e redução do PIB. Entenda!

As projeções do mercado em relação ao crescimento econômico do país ao longo de 2023, indicam alta da taxa Selic, além disso, deve haver queda mediana do Produto Interno Bruto – PIB de 1,50 pontos percentuais. Para os próximos anos de 2024 e 2025 a estimativa é de crescimento em volta de 1,90%. Contudo, assim como no mercado financeiro é preciso prestar atenção ao desenvolvimento do novo governo.  

Nesse sentido, segundo um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE revelou que será necessário observar o primeiro semestre para que novas perspectivas possam surgir. Esse movimento é comum, principalmente, quando ocorre transição de um governo para outro. Por este motivo, muitos investidores seguem atentos ao andamento do mercado financeiro brasileiro.  

Em 2022, o cenário econômico brasileiro desacelerou no terceiro trimestre, porém, mesmo com a desaceleração. A nossa economia obteve um crescimento tímido de 0,4% se comparado ao segundo trimestre do ano passado.

Alta da Selic, veja os detalhes:

A alta da taxa Selic deverá ser de 12,25% até o final do segundo trimestre do ano, chegando ao final de 2023 com um aumento de 12,50 pontos percentuais. Podendo cair novamente para 9,25 pontos ao longo de 2024 e início de 2025. Vale ressaltar que as projeções devem ter uma margem de 1,5 para cima ou para baixo. Diante da alta da taxa Selic, a moeda americana deverá permanecer valendo R$ 5,28 segundo os analistas.

Com isso as projeções relacionadas a inflação brasileira que preocupa muitos investidores no início desse ano. Deverá ter um aumento de 5,36% para 5,39 pontos percentuais. Já para os anos de 2024 e 2025 a projeção deve ser a mesma com margem de 1,5 para cima ou para baixo.  

Novo aumento da inflação  

Até o final desse semestre, a meta central da inflação está fixada em 3,25 pontos segundo o Conselho Monetário Nacional – CMN. Essa meta deverá ser considerada formalmente caso alguma oscilação entre 1,75% e 4,75% aconteça. Isso quer dizer que, quanto maior a inflação de um país menor será o poder de compra dos consumidores.  

Nesse sentido, o poder de compra dos profissionais brasileiros que recebem até um salário, por exemplo, será menor conforme a inflação aumenta. Pois, os preços dos produtos costumam aumentar e o salário não acompanha o crescimento dos valores atuais.  

Já para o ano seguinte, a projeção da inflação que costuma ser a principal preocupação dos economistas deverá ter uma alta mediana de 3,70 pontos percentuais para 3,84%. Essa meta geralmente é definida pelo Conselho Monetário Nacional – CMN que é 3%. Ou seja, o cenário de crise deve obter uma leve melhora, mas ainda permanecerá com preços mais altos. 

Taxas de juros, tudo que você precisa saber!

O Produto Interno Bruto – PIB brasileiro teve uma projeção que leve crescimento de 0,79%, ou seja, a soma de todos os bens e serviços que são produzidos no país que serve para indicar a evolução do Brasil deverá permanecer estável com uma margem de aproximadamente 1,5%. Diante desse cenário o mercado financeiro permanece apreensivo, pois, as projeções indicam que o ano será estável sem muitas oscilações e com os mesmos resultados. 

Apesar disso, o mercado mantém a expectativa para a taxa básica de juros em relação ao cenário econômico. Hoje, a Selic está em 13,75% ao ano. Nesse sentido, o Copom vem sinalizando que os juros devem se manter estáveis, o que deixou alguns investidores mais tranquilos.  

Já para o final de 2024, as projeções do mercado financeiro indicam que o juro básico da economia deverá subir de 9,25 pontos para 9,50% ao ano. Entretanto, são apenas projeções é necessário esperar e observar a movimentação das principais economias mundiais. O Federal Reserve, ainda não revelou as suas projeções para 2023, então, o momento é de cautela.   

Alta da taxa Selic, em 2023. 

Além da alta da taxa Selic, as projeções segundo os analistas do Banco Central preveem a mesma taxa de câmbio do dólar de 2022, que é de R$ 5,28. Para o final de 2024, as estimativas indicam um leve aumento de R$ 5,30. Já o saldo da balança comercial que representa o total de exportações do país deverá subir para US$ 58 bilhões de superávit ao longo desse ano.  

Nesse contexto, as aplicações estrangeiras somarão US$ 80 bilhões de entrada, de acordo com o relatório estrangeiro direto no país. Para o ano seguinte a estimativa indica um ingresso de US$ 77,5 bilhões. Ou seja, até o segundo trimestre de 2023 as taxas devem continuar com os mesmos resultados de 2022. Já para os meses seguintes, poderemos esperar novas oscilações com relação as transações no mercado financeiro. Além disso, poderemos ter novos aumentos relacionados a inflação que poderá atingir 5,48%.  

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