O ano de 2023 já começou com vários desafios tanto para o cenário econômico como para o mercado financeiro. No Brasil, existem outros riscos no radar dos economistas, pois, além de ter que lidar com um curto prazo que marca investimentos locais. O mercado brasileiro ainda monitora os riscos capitaneados pelo governo que assumiu recentemente. Diante dessa situação em que os economistas da XP analisam a volatilidade do mercado ao longo do ano.
Na visão dos especialistas, essa mudança na condição do cenário político macroeconômico e fiscal está preocupando muitos os economistas brasileiros. Afinal, para que as análises das projeções e definições sejam definitivas e certeiras; os especialistas devem estar atentos a todo tipo de cenário que esteja relacionado a economia.
Cenário econômico atual
Portanto, o cenário econômico está diretamente ligado ao cenário político, desse modo, ao elaborar a projeção para o semestre seguinte, por exemplo, a projeção serve para antecipar os próximos passos do cenário econômico tanto do mercado internacional. Como para o mercado local, ou seja, trata-se de um cuidado para precauções sejam tomadas em relação as possíveis oscilações do mercado. Vale ressaltar que os economistas da XP analisam a volatilidade do mercado também com a finalidade de alertar os investidores na hora de realizar as suas aplicações.
Isso quer dizer que além de realizar as projeções, acompanhar o cenário atual é essencial para quem desejar ingressar para o mercado financeiro. Investir não é impossível, porém, requer os seus cuidados além disso, os economistas da XP analisam a volatilidade do mercado ao longo de 2023. Inclusive prever a diversificação dos fundos Multimercados que têm na diversificação um componente relevante. Podendo contribuir para uma boa performance em cenários relativamente difíceis, ou seja, para ajudar em possíveis resgates sempre que a volatilidade estiver forte.
Como a volatilidade pode afetar a bolsa brasileira?
Bem como você pôde observar aumento tempestivo das taxas de juros no cenário internacional e as eleições no país trazem volatilidade para os ativos e deixam o cenário doméstico com incertezas em relação à política fiscal que será adotada no Brasil em 2023.
Ou seja, as incertezas fiscais seguem trazendo volatilidade aos ativos brasileiros. A flutuação de preços no principal índice da bolsa brasileira subiu de 18%, em 2019, para 47,7%, em 2020, em reais – na conta em dólares, que exclui a oscilação do câmbio, a volatilidade subiu de 23,8% no ano passado para 59,5% neste ano. Dois fatores que influenciam o nível de incerteza econômica estão associados a questões fiscais e políticas.
De acordo com a FGV, dois fatores que influenciam o nível de incerteza econômica estão associados a questões fiscais e políticas. Com a pandemia, a incerteza associada a fatores fiscais e políticos voltou a subir em magnitude proporcional à da incerteza geral. Vale ressaltar que alguns economistas do mercado financeiro preveem que a economia brasileira crescerá 0,36% em 2022. Para 2023 e 2024.
A projeção do mercado financeiro se manteve estável na relação com a semana anterior, com expansão do PIB em 1,80% e 2%, respectivamente. A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,76% para 5,64% para este ano para 2023, a projeção da inflação ficou em 5,23%.
Fundos multimercados
Na prática os fundos multimercados são uma aplicação que tem como um dos principais atrativos a liberdade de investimento, podendo mesclar investimentos diversos, como ações, CDBs, títulos públicos ou privados, câmbio e derivativos. Ou seja, eles têm na diversificação um componente importante e podem ter uma boa performance em cenários difíceis.
Ainda segundo economistas da Forbes, os fundos multimercados foram a aplicação com maior rentabilidade em 2022, com o IHFA, principal indicador para estes fundos, registrando uma valorização nominal de 13,66%. A XP Investimentos também apresenta os melhores retornos dos fundos multimercados do ano de 2022.
A inflação gera incertezas importantes na economia, desestimulando o investimento e, assim, prejudicando o crescimento econômico. Há basicamente duas maneiras de a inflação afetar as pessoas diretamente. Uma delas é pela perda do poder de compra. Se os preços sobem e o salário se mantém, o cidadão passa a comprar menos. A rentabilidade do investimento também é afetada pela inflação. Os impactos da inflação na economia funcionam como um efeito em cadeia. Em um primeiro momento, a inflação reduz o poder de compra da população em geral.
Economistas da XP analisam a volatilidade fiscal durante 2023
Como você pode perceber os economistas da XP analisam a volatilidade e as incertezas fiscais em relação ao atual cenário político e econômico do país. Além disso, os juros altos podem gerar consequências como tornar mais caro pedir dinheiro emprestado e reduzir o consumo das famílias e empresas.
Na ponta da demanda, os investimentos cresceram impressionantes 17,2% em 2021, sob efeito dos juros baixos no início do ano passado — é preciso lembrar que a Selic começou 2021 em 2% menor. Podendo permanecer em torno dessa porcentagem
Portanto, O crescimento do PIB de 2,9% em 2022 foi maior do que era esperado no início do ano passado. Mas o ritmo de crescimento diminuiu ao longo do ano e, no quarto trimestre de 2022, o PIB caiu um pouco (-0,2%). A economia brasileira deve crescer 1,2% ao longo desse ano e continuar crescendo em 2024.