Desde o início da pandemia, os Economistas da XP Investimentos, assim como tantos outros tem prestado bastante atenção no mercado financeiro com relação a inflação em 2021. Simultaneamente, estão atentos também ao Produto Interno Bruto (PIB) que teve um crescimento considerável. Segundo estudos feitos pelos analistas a inflação oficial do país atualmente é de 5,44%, podendo subir.
Portanto, no ano passado com a chegada da pandemia do novo coronavírus, o índice inflacionário do país era de 5,25 pontos percentuais, o setor financeiro ficou acima do teto do sistema de metas. Logo, o mercado elevou a previsão da taxa Selic para o fim deste ano, que pode ser de 6,25%; o que significa alta maior de juros também para 2022.
No mês de março deste ano quando houve a primeira elevação, a taxa básica da economia do país teve que ser aumentada pelo BCB para 2,7 pontos percentuais ao ano. Á vista disso, os Economistas da XP Investimentos, assim como os demais, mantiveram a perspectiva relacionada a taxa Selic de aproximadamente 6,5% ao ano, o que define que a taxa de juro seguirá subindo em 2022.
Ainda segundo, os Economistas da XP, para ao ano de 2022 o setor financeiro baixou a previsão do PIB (Produto Interno Bruto) para 2,20 pontos percentuais, mesmo com lenta recuperação da economia; a pandemia do novo coronavírus permanece sendo o principal fator de desgaste no ano de 2021. Contudo, a economia do país tem mostrado reação positiva nesses últimos meses. Leia mais abaixo!
COPOM aumenta a taxa básica de juros
O Comitê de Política Monetária-Copom do BCB decidiu nesta última semana, pela elevação da taxa básica de juros a Selic, com o objetivo de controlar a pressão inflacionária; essa já é a terceira elevação feita em 2021 da taxa. A decisão já era esperada pelos analistas do mercado financeiro e também pelos economistas da XP Investimentos, a previa deste aumento deve ser de 0,75 ponto percentual.
O maior índice inflacionário já registrado em 25 anos, em um comunicado sobre a decisão, o comitê informou que a pressão inflacionária está maior este ano, mais do que o esperado, principalmente em relação ao setor da indústria. A crise na energia contribuiu para manter a expectativa sobre a inflação elevada no curto prazo.
Desse modo, o Copom segue atento ao desenvolvimento dessas crises e seus potenciais efeitos colaterais, bem como o comportamento dos preços de serviços conforme a vacinação avança, com relação a economia se tornam mais significativos. Vale ressaltar que neste cenário, permanece o fator que pode reduzir o índice inflacionário, por exemplo o recente aumento do valor das commodities.
Economistas da XP dizem que não haverá desequilíbrio entre oferta de demanda.
A visão dos economistas da XP Investimentos, é de que o juro básico terá que ser elevado em 6,5% até o final de 2021. No caminho de menor ociosidade da economia do Brasil, após números positivos de atividade e surpresas no aumento do índice, segundo os analistas as projeções para o ano de 2022 é de que a inflação volte à meta.
Contudo, ainda não está claro que nos anos de 2022 e 2023 a situação entre oferta e demanda esteja desbalanceada como nos dias atuais. Embora, seja mais provável que no ano que vem, logo que o auxílio emergencial acabe, a economia volte a se acomodar.
Por fim, o impulso nas atividades deve ser concentrado em 2021, os reflexos nos juros cobrados pelas instituições financeiras, vem sendo pressionado pelos riscos fiscais; aumento de gastos públicos e também pela alta inadimplência, além do quadro político e toda a sua crise e do ritmo da vacinação que se encontra lento.
Projeção para o futuro
A próxima reunião do comitê está marcada para os dias 3 e 4 de agosto, segundo o Copom sinalizou deve haver novo um aumento da taxa Selic. Sendo assim, para a reunião seguinte o comitê prevê uma continuação do processo de normalização monetária. Logo, haverá mais um ajuste. Contudo, o comitê não descarta um aumento ainda maior.
Portanto, uma degradação das expectativas relacionadas ao índice inflacionário para o ano seguinte pode exigir uma redução oportuna dos estímulos monetários, vale ressaltar ainda que essa estimativa dependerá do desenvolvimento da atividade do mercado financeiro, do balanço de riscos e também de como esses fatores afetam as projeções da inflação.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-IPCA, que é a inflação oficial do Brasil, chegou a 0,83 pontos percentuais no mês de maio, segundo informações do Instituto de Geografia e Estatística-IBGE, podendo aumentar até o final deste ano.
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