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Ensino remoto, quais as lições deixadas pela pandemia?

O que o ensino à distância nos ensinou? Descubra lendo o nosso artigo!

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Fonte: Google

A educação, como todas as áreas, foi muito afetada pela pandemia do Covid-19. Principalmente para aquelas crianças que não tem acesso ao ensino remoto, que infelizmente fazem parte da realidade da maior parte da população mais vulnerável. Nesse momento de pior cenário de mortes do coronavírus, fica ainda mais difícil discutir sobre a volta às aulas no modelo presencial. Mas é certo dizer que, depois desse tempo aprendemos algumas lições.

Junto com a pandemia vieram vários problemas, e um deles foi a desigualdade na educação. Uma série de problemas tem dificultado as crianças e jovens da s comunidades a acompanhar as aulas online. Problemas com o ambiente remoto, conexão instável com a internet e péssima área de cobertura. Os alunos têm atividades para buscar na escola e fazer em casa, mas isso nem se compara a participação ativa das aulas online, a responsabilidade é toda da família de passar o conteúdo que era para estar sendo visto em sala de aula.

Existem famílias com mais de uma criança precisando se conectar as plataformas utilizadas no ensino remoto, mas nem sempre tem aparelhos eletrônicos disponíveis para todos.

Além de ser necessário um adulto para ajudar as crianças menores a não saírem tão prejudicadas desse furacão todo. Não dá para negar que a desigualdade é enorme e os jovens da periferia estão desamparados e ficando para trás.

Os alunos estão avançando sem ver o conteúdo, passando de ano sem aprender o suficiente. Os estudantes do ensino médio estão sendo os mais prejudicados, prestes a prestar vestibular e conseguir uma vaga na faculdade desejada, não conseguirão aprender um terço da matéria necessária.

Compreenda mais sobre este assunto nos tópicos seguintes!

Desafios do ensino remoto

A desigualdade na educação sempre existiu, mas a pandemia acentuou essas dificuldades de conectividade. Enquanto os alunos mais bem estruturados progrediram, mesmo que com dificuldades, no ensino à distância, a maioria dos alunos mais carentes não conseguiu manter a conexão e junto com o conteúdo, foram perdendo o entusiasmo com a formação. A rede municipal e estadual vai ter um grande desafio pela frente ao reintegrá-los no ensino presencial, ou ao menos híbrido.

Em meados de 2020, os pais e responsáveis de, em média, 1.500 estudantes de escolas da rede pública concluíram que aumentou de 74% para 82% a relação dos estudantes que estavam recebendo as atividades em casa, por aparelhos eletrônicos ou material impresso. Mas ainda assim, quase 1 a cada 5 alunos da rede pública que não fizeram atividades remotas.

Na região Norte do país, onde as casas concentram mais alunos, a proporção daqueles que não tem acesso ao material escolar é ainda maior, a porcentagem do Norte é 38% e do restante do país é 18%, uma diferença significativa. Além disso, os jovens também perderam a motivação com os conteúdos remotos, a falta de motivação passou de 46% para 51% em menos de dois meses. Mas é preocupante o fato de os alunos pensarem em abandonar a escola pelas dificuldades da rotina que estão passando.

A falta de estrutura no ensino remoto 

Existem ONGs que ajudam as famílias carentes, mas a procura é tanta que é impossível ajudar a todos, pois os recursos são limitados. A falta de estrutura para o ensino remoto é completa, desde uma boa internet para assistir as aulas até um aparelho eletrônico. Os pais que conseguem suprir essa estrutura, precisam trabalhar para isso e então fica sem tempo para acompanhar os estudos do filho, e é necessário porque ele não aprende sozinho.

Contudo, em algumas regiões as preocupações estão além da falta de estrutura, a fome supera a baixa conectividade. Algumas crianças esperavam ir à escola para se alimentar porque em casa não tem condições, então além de a criança ficar sem os estudos e conhecimento, pode acontecer também de ficar sem comida em algumas situações.

É muito triste que em pleno século XXI, um país do tamanho e capacidade do Brasil ainda esteja desse jeito, com pessoas morando em condições deploráveis, passando fome, mulheres que não tem documentos e muito menos um smartphone. Então uma grande parte da população não consegue estudar pela internet.

Momento de simplificar e focar na melhoria

ensino remoto
Fonte: Google

Diante desse momento que estamos vivendo, quanto mais simples for a plataforma utilizada e as aulas não tão elaboradas, mais fácil o entendimento e aprendizado. É recomendado focar no básico, não oferecer tanto conteúdo de uma só vez, é interessante que todos os pontos tenham sido entendidos com clareza

É necessário que os professores estejam em contato regular com os alunos para que eles não se sintam abandonados e sintam que estão sendo assistidos durante esse momento complicado. É preciso da colaboração dos alunos, professores e até da família em casa. Cultivar as interações mesmo estando longe do ambiente físico é essencial para motivar os alunos a fim de melhorar os seus resultados.

Outra opção válida é estimular a independência da criança, claro que levando em conta a sua idade, estudos comprovam que dessa maneira podemos ter resultados melhores. É interessante também, estimular a participação dos estudantes na aula, fazer aulas expositivas e interativas para que eles permaneçam engajados e interessados nos estudos.

Conclusão

Mesmo com a revolução digital do mundo, a falta de conectividade é explícita e significa deixar aqueles que são mais vulneráveis para trás. Coincidentemente ou não, o grupo de estudantes que é mais desconectado é o mesmo grupo que tem uma renda menor, mais incidência de pobreza e mais chance de abdicar dos estudos.

O ensino remoto, adotado durante a pandemia do coronavírus mudou completamente o cenário educacional e trouxe alguns assuntos à tona, como as desigualdades de acesso as tecnologias, a hipótese de usar a tecnologia a favor dos estudos em sala de aula, o quanto o professor é essencial na sociedade e o papel da família na formação educacional.

É fato que o ensino não vai voltar ao “normal”, continuo batendo na tecla da desigualdade entre os alunos, mas de qualquer forma o ensino remoto abre possibilidades para novas abordagens de aprendizado. Os professores inovaram no ensino, nas ferramentas utilizadas e os alunos estão tendo contato com novos aprendizados e uma certa independência para lidar com essa revolução digital. Mas como tudo na vida, esse assunto tem os seus prós e contras.

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Formado em direito Especialista em economia, investimento e finanças pessoal. Seu foco é mudar a vida financeira das pessoas.

4 Comments

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