Em um recente evento organizado pelo hub Cubo ESG para para debater os desafios e avanços do setor ESG e Nat Zero. O evento contou com a presença do Analista Sênior de Sustentabilidade no Itaú Unibanco, Gustavo Pinheiro, do mediador Wellyngton Labes entre outros especialistas.
Entre os assuntos discutidos no encontro, estava o papel do setor de Petróleo e Gás que segue em uma transição energética. Afinal, seguir a agenda de descarbonização é importante além das principais oportunidades e desafios que a agenda ambiental, social e de governança estabelece. O principal objetivo dessa agenda, é atingir o Net Zero – zerar emissões líquidas de gases responsáveis pelo efeito estufa até 2050.
Ou seja, além de cumprir a agenda ambiental, o setor ESG e Net Zero segue discutindo novas tendências para combater a crise climática. Atualmente, muitas empresas seguem investindo e se comprometendo com redução de suas emissões de gases como o dióxido de metano e carbono. Em meados de 2015, durante a COP 21 cerca de 200 países assumiram o compromisso de limitar a elevação da temperatura média da Terra a 2ºC.
Apesar das assinaturas e comprometimento dos países, este prazo está cada vez menor, de acordo com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – IPCC. Hoje, a temperatura da Terra já está 1,2º mais quente, quando comparada ao período pré-industrial. Segundo os especialistas, este cenário é preocupante, pois, a meta é de que a temperatura suba para 1,5º até o final do século. Saiba mais ao longo desse artigo!
Cenário atual
Hoje, as grandes empresas estão prestando mais atenção para a agenda ESG e, portanto, se comprometendo com a redução compensando suas emissões de gases como o dióxido de metano e carbono. O movimento atual das grandes empresas é fácil de entender, em meados de 2015, por exemplo, durante a reunião da Conferência das Partes das Nações Unidas – ONU. Mais conhecida também como COP 21, onde cerca de 200 países, assumiram o compromisso de limitar a elevação da temperatura média do planeta para 2ºC em comparação aos níveis pré-industriais.
Apesar dessa promessa e das inúmeras tentativas, o prazo está acabando e a temperatura da Terra já atingiu 1,2ºC mais quentes. Ou seja, esse quadro é preocupante se pararmos para pensar que a meta estabelecida é de que a temperatura chegasse a 1,5ºC até o final do século, sendo que ainda estamos em 2022.
Diante desse cenário, alguns especialistas afirmam que os setores privados trazem um alento, segundo o levantamento realizado pela Climate Action 100+, revelou que aproximadamente 75% das empresas possuem uma meta de atingir o Nat Zero até 2050. Porém, esse planejamento prevê ações em curto prazo, por aqui, os especialistas afirmam que precisamos ter bastante cuidado e atenção no combate ao desmatamento.
Transição energética
Devido a sua enorme imensa biodiversidade e extensão territorial, o país possui um grande potencial para liderar a transição energética no mundo. Além disso, à frente de vários países desenvolvidos e de outras economias em desenvolvimento. Ainda de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética – EPE, em meados de 2020, cerca de metade da matriz do Brasil em torno de 48,3% vem de fontes renováveis.
Desse modo, enquanto o índice da média global é de apenas 14%, portanto, não existe país melhor para discutir sobre energias renováveis e descarbonização. Ainda de acordo com alguns ambientalistas, a diversificação das fontes de combustíveis e energias do país apresenta várias possibilidades.
No entanto, existem alguns desafios com os gastos para as pesquisas, por exemplo, com a falta de incentivo a diversificação de soluções é um grande desafio que muitos ambientalistas enfrentam. Porém, o trabalho segue sendo realizado para que novas ideias de combate ao desmatamento continuem. Apesar das incertezas, esse processo exige profundas mudanças em toda a cadeia de valor econômico, nesse sentido, existem investimentos novos na área. Então, podemos contar com projetos inovadores em breve, por isso, é necessário trazer o problema para o dia a dia para que a solução seja encontrada.
Desafios do setor ESG e Net Zero
Como você certamente já deve saber um dos grandes desafios do setor ESG e Net Zero, é conseguir a conscientização de muitas empresas de grande porte. Apesar do forte combate ao desmatamento e os cuidados de muitos ambientalistas, algumas empresas seguem descumprindo o acordo assinado na COP 21.
Apesar desse cenário, vários especialistas seguem criando soluções baseadas na natureza para evitar que a temperatura do planeta continue subindo. Entre os desafios que os especialistas enfrentam, está o controle do desmatamento no Brasil e algumas empresas que seguem poluindo o meio ambiente.
A criação da comercialização do crédito de carbono ainda não regulado deverá ajudar no combate aos agentes poluentes do meio ambiente. Os estudos devem continuar, assim como, o trabalho de conscientização também, afinal devemos evitar que a temperatura do planeta se eleve mais ainda.
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