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Fundos de previdência crescem exponencialmente no Brasil, mas ganhos não acompanham!

Apesar da explosão do número de fundos de previdência, os investidores e ganhos não estão tão em alta assim. Saiba mais aqui!

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Fonte: Google

Os fundos de previdência são investimentos que possuem forte correlação com a economia. Se houver uma desaceleração na atividade econômica e menos geração de empregos, isso pode resultar em menos pessoas elegíveis para investir nesse setor. Por exemplo, em tempos de dificuldades financeiras imediatas, as pessoas tendem a priorizar suas necessidades de curto prazo em vez de pensar em economizar para o longo prazo.

A pandemia, no entanto, trouxe um cenário desafiador que ainda deixa reflexos no contexto econômico atual. Durante momentos de crise, as pessoas podem ficar mais inclinadas a acessar suas economias de previdência como uma fonte de alívio financeiro imediato, em vez de continuar investindo para o futuro. Porém, é interessante notar que, mesmo em meio a esse cenário complicado, surgiram muitos novos produtos de previdência.

Mas afinal, o que são fundos de previdência?

São uma forma de economizar dinheiro para o futuro, especialmente para quando você se aposentar. É como guardar uma grana mês para garantir que você tenha uma vida confortável quando parar de trabalhar. A ideia por trás dos fundos de previdência é simples: você coloca dinheiro regularmente em um fundo gerenciado por uma empresa financeira. Esse dinheiro é então investido em ações, títulos e outros ativos para crescer ao longo do tempo.

Quanto mais tempo você investe e quanto mais dinheiro você coloca, maior pode ser o seu “pote” de previdência no futuro.  Existem dois tipos principais de fundos: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Eles têm algumas diferenças em relação à tributação, então é importante entender qual é a opção ideal para você.

Outra coisa legal é que eles podem oferecer benefícios fiscais; ou seja, você pode pagar menos impostos enquanto economiza para o futuro. No entanto, é importante notar que existem regras sobre quando você pode acessar o dinheiro. Portanto, antes de investir, é bom conversar com um profissional financeiro para entender se os fundos de previdência são adequados para você e como eles se encaixam em sua estratégia de planejamento financeiro.

Explosão no número de fundos

O universo dos fundos previdenciários no Brasil abriga uma impressionante variedade de 3.853 produtos. Nos últimos cinco anos, surgiram 2.496 desses produtos, correspondendo a 64%, revelam levantamentos. Ainda mais notável é o fato de que, nos últimos dois anos e meio, um total de 1.588 fundos foram criados – cerca de 41% do total desde 2021. Contudo, o número de investidores em produtos previdenciários tem declinado.

E isso enquanto a rentabilidade desses fundos tem sido relativamente modesta. Isso nos leva à pergunta central: por que, afinal, tem surgido tantos fundos de previdência novos? De acordo com especialistas, esse fenômeno acontece por vários motivos – como a entrada de novas gestoras independentes no mercado, adaptações nos próprios produtos após mudanças nas regras e até mesmo a utilização desses planos como estratégia tributária.

Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) indicam que, atualmente, aproximadamente 10,8 milhões de pessoas têm aplicações nesse meio, o que corresponde a cerca de 5,3% da população. Entretanto, esse número já foi mais expressivo no início de 2020, quando alcançava 13,2 milhões, representando aproximadamente 6,27% da população, segundo a FenaPrevi.

Evolução do setor previdenciário

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Fonte: Google

Alguns especialistas argumentam que essa diminuição é um reflexo natural, uma vez que os movimentos dos fundos tendem a acompanhar os ciclos econômicos. Portanto, em um contexto de recessão impulsionada pela pandemia, é compreensível que esses produtos tenham perdido parte de sua base de investidores. O setor de previdência mostra evolução ao longo do tempo, e o resultado são produtos mais flexíveis e adequados às necessidades dos investidores.

Além disso, os profissionais financeiros estão trabalhando para educar as pessoas sobre a importância de investir para a aposentadoria, mesmo em momentos de incerteza, e estão desenvolvendo produtos que se adaptam a diferentes perfis de investidores. Em resumo, a previdência continua sendo um importante instrumento de investimento, mas sua popularidade pode oscilar em resposta às condições econômicas e ao comportamento dos investidores.

Pequenos reflexos na rentabilidade dos fundos de previdência

De acordo com pesquisas realizadas, a grande maioria dos novos fundos de previdência condominiais criados nos últimos três anos não consegue superar o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha de perto o rendimento da taxa Selic. Dos 821 fundos criados nos últimos 12 meses, apenas 15% conseguem superar o CDI em rentabilidade. No caso dos fundos criados há dois anos, cerca de 20% deles conseguem superar essa taxa.

Enquanto isso, apenas 22% dos fundos criados há três anos conseguem fazê-lo.  Essa tendência de desempenho abaixo do CDI não surpreende os especialistas, pois a maioria dos novos produtos adotou estratégias de investimento em mercados multimercado ou de renda variável.  No entanto, com o aumento da taxa de juros a partir de março de 2021, essas classes de ativos passaram a enfrentar desafios adicionais, tornando-se menos atrativas.

Principalmente, se compararmos com as estratégias de renda fixa. É importante notar que, para os especialistas, essa queda na rentabilidade em um período recente não é motivo de preocupação, principalmente porque os produtos de previdência são voltados para o longo prazo. O cenário pode mudar à medida que as estratégias se ajustam às condições de mercado em evolução.

Longo prazo é a chave!

Os investimentos em produtos financeiros mais arrojados geralmente implicam em alocação significativa em ativos de risco. Embora possam sofrer volatilidade no curto prazo, a estratégia visa vantagens a longo prazo. Em horizontes temporais amplos, como investimentos previdenciários, busca-se retornos maiores. O tempo disponível permite recuperar-se de períodos adversos.

Em contraste, tomar riscos em apenas um ano pode ser arriscado, devido à falta de tempo para se recuperar. Com produtos flexíveis, ao longo do tempo, há potencial para retornos adicionais, aproveitando o tempo e o risco a seu favor. Mantenha o foco no longo prazo! Espero que tenha gostado do nosso post de hoje! Que tal compartilhar com seus amigos, familiares e colegas das redes sociais? Pode ser útil para alguém. Depois retorne ao

Formada em direito, redatora há cerca de 3 anos, apurando e escrevendo sobre investimentos, produtos, serviços, educação financeira e outros.