No segundo semestre de 2021, a rede varejista Magazine Luiza ampliou a aquisição dos produtos que possuem a preferência do seu público, devido à falta de alguns desses produtos no segmento. Está seria uma estratégia da empresa para precaver eventuais gargalos. Porém, a rede não contava com a desaceleração repentina do setor, o que levou as ações do Magazine Luiza a sofrerem uma queda na bolsa de valores!
Frente a essa queda, caso a rede não tivesse adquirido a provisão de estoques de R$ 400 milhões. Hoje, a receita da empresa seria de R$ 400 milhões, ou seja, mais do que o lucro do último trimestre que foi de aproximadamente R$ 144 milhões. No entanto, a rede decidiu reverter o valor em excesso. Pois, o reforço no estoque foi um cuidado da empresa, caso os produtos estivessem em falta no setor. Afirmou o diretor financeiro da rede Roberto Bellissimo.
Mesmo com a queda das ações do magazine Luiza, o diretor entende que o cenário econômico deverá permanecer desafiador até a primeira metade de 2022.
Quando a economia deverá voltar, segundo as projeções dos economistas. Por isso, a principal estratégia da rede varejista atualmente é aproveitar o período de maiores vendas no setor!
Esses períodos são: a Black Friday e o Natal para que a empresa possa retomar a sua força nas vendas. Apesar de estar um pouco esquecido, a rede segue tentando retomar e tornar as vendas do Natal mais fortes.
Desse modo, as ações do Magazine Luiza poderão voltar a interessar os investidores. Segundo o presidente da rede Frederico Trajano, esse período é muito importante para o setor.
Pois, geralmente, ajuda na valorização das redes varejistas.
Estoques da rede para o final do ano
Nesse contexto, segundo o diretor da rede o giro médio dos estoques da empresa dura cerca de setenta dias. Contudo, com essa aquisição o estoque deverá durar cerca de cem dias, ou seja, serão acrescentados mais 100 dias. Logo, esse é período ideal para queimar todo o estoque adquirido pela empresa. Vale ressaltar que, para o setor o Natal é uma data essencial, assim como, a Black Friday.
Essas duas datas, se juntam as promoções de janeiro! Assim, acabam se tornando uma oportunidade para ambos os lados. Contudo, com a Black Friday e o Natal a oportunidade de zerar os estoques é quase certo. Do mesmo modo, que os consumidores aguardam essa época para adquirir produtos com valores acessíveis.
A desaceleração das vendas no mercado varejista na reta final de 2021, deverá permanecer. Porém, boa parte das lojas possuem as suas estratégias para passar por esse período que pode ocorrer independente de uma crise financeira como a que estamos vivendo. Apesar disso, o setor segue sem empenhando para reverter o quadro. O comércio online, contribui positivamente para a rentabilidade das ações da empresa. No entanto, a desaceleração acaba deixando tudo mais difícil!
Compras na Black Friday e no final do ano
O último mês do ano será bem competitivo para as empresas do segmento. Em termos de concorrência entre grandes empresas. Desde o ano passado, praticamente todas as empresas passaram a investir no comércio online. Portanto, a concorrência deverá ser maior tanto no universo online, como em todas as lojas físicas.
A rede lojas Magazine Luiza, lançou o seu marketplace de moda recentemente. Assim, com mais esse investimento a empresa soma mais de 300, marcas em parceria com a varejista no seu marketplace.
Contudo, a grande preocupação da empresa, hoje, é com o estoque com os 100 dias adicionados, principalmente com os produtos que estão nos estoques das lojas físicas.
Nas vendas online, cerca de 30% de todas as vendas feitas pelo marketplace costuma ter frete grátis para determinadas regiões, que devem ser consultadas no ato da compra. A entrega desses produtos geralmente ocorre em dois dias. No mês de setembro desse ano, a rede entregou cerca de 57% dos produtos vendidos no marketplace em até um dia.
Ações do Magazine Luiza
Indo contra as projeções da gestão da rede varejista, o cenário macroeconômico acabou se deteriorando ao longo de 2021. Desse modo, as ações do Magazine Luiza acabaram despencando. Com base nos ganhos do ano passado essa queda foi de aproximadamente 30% no lucro líquido total da empresa.
Nesse contexto, a receita líquida ficou estável avançando apenas 3,6% saindo a R$ 8,61 bilhões. Isso significa que, o custo total teve um crescimento de 5,8% saindo a R$ 6,48 bilhões.
Portanto, o lucro líquido da queda foi de 2,3% equivalente a R$ 2,13 bilhões. Essa desvalorização ocorreu basicamente, na segunda onda da pandemia, onde o cenário da macroeconomia se tornou mais complexo!
Por fim, para que a rede permaneça crescendo a estratégia dos seus gestores é investir no crescimento do marketplace da rede varejista. Pois, além de aumentar as ofertas em várias categorias, a empresa segue ganhando cada vez mais clientes.
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