A economia de créditos de carbono chegou à marca de US$ 229 bilhões, em 2020. Sendo assim, desde o ano passado o mercado de créditos de carbono vem despertando cada vez mais o interesse dos acionistas brasileiros. O crédito de carbono é de fato um certificado digital, que traz a confirmação que cerca de uma tonelada de CO2 não atingiu a atmosfera.
Portanto, este é um bem imaterial, dolarizado, perene reconhecido no exterior, além de ser 100% digital. Neste sentido, o Brasil está bem perto de vincular-se neste segmento promissor. Vale ressaltar, que esse setor existe a cerca de quinze anos na Europa. Assim sendo, seguindo o exemplo da China que no fim do primeiro semestre apresentou-se como o maior mercado de créditos de carbono de todo o mundo.
Neste sentido, por aqui alguns setores ficaram interessados, aumentando a pressão para aprovação do projeto de lei 528/2021. Logo, este projeto visa a regulação do mercado de crédito de carbono no Brasil, que permanece em tramitação na Câmara!
Esta proposta, portanto, visa além de incentivar o setor voluntário de crédito de carbono no país, deverá criar um segmento regulado através do sistema brasileiro de comércio de emissões-SBCE. O autor da proposta é o deputado Marcelo Ramos. Logo, com a aprovação do projeto o Brasil poderá alcançar uma posição promissora, diante da agenda internacional de redução de carbono.
Como deverá funcionar?
No setor regulado, existem algumas regras para que as companhias limitem as emissões de carbono no meio ambiente. Além disso, essas empresas devem compensar os referidos limites quantitativos que forem desatualizados. Tendo em vista, este mercado promissor a maior produtora de celulose de eucalipto do país, localizada na cidade Suzano (São Paulo), demonstrou interesse em ingressar no setor.
Assim sendo, caso o projeto de lei seja de fato aprovado é possível que haja uma integração entre o programa RenovaBio, que tem o objetivo de aumentar a participação dos biocombustíveis e o setor de créditos de carbono.
Vale ressaltar ainda, que em 2020 foram expedidos mais de dezoito milhões de CBIOs e foram comercializados aproximadamente quinze milhões na B3. Portanto, os CBIOs movimentaram um volume financeiro de cerca de R$ 650 milhões, segundo informações de analistas.
Implementação do mercado de créditos de carbono
As conferências ao redor da implementação do mercado de créditos de carbono em terras brasileiras devem ocorrer na véspera da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climaticas-COP26. Assim, em meio a este evento promovido pela CNI recentemente o autor do projeto de lei, informou que projeto segue avançando rumo a aprovação!
Sendo assim, a implementação do setor deverá durar cerca de dois anos. No entanto, existem dois pontos obrigatórios para compreender todo o processo de implementação. Portanto, no passo um será necessário um inventário de reduções de artigos e de emissões – especialmente em relação aos ativos florestais.
Então, o segundo passo será necessário regular os mecanismos de certificação para que estes mecanismos sejam capazes de negociar com setores mais consolidados, como o mercado europeu! Vale ressaltar que, o crédito de carbono é uma moeda usada no segmento onde são feitas transações entre os países que atingem essas metas!
Mercado de créditos de carbono
Neste sentido, as transações feitas no mercado de créditos de carbono é uma alternativa usada por países europeus para reduzir as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa!
Logo, quando uma venda é feita, isto significa que o país deixou de liberar CO2 no meio ambiente. No entanto, nem todos os países conseguem atingir a meta. Vale ressaltar, que outros países investem para que as suas indústrias não sejam capazes de poluir a atmosfera.
Portanto, ao ingressar neste mercado o Brasil poderá desenvolver projetos com o objetivo de reduzir a emissão de gases que acabam poluindo o meio ambiente. Desse modo, uma tonelada de CO2 que deixou de ser liberado garantirá que a companhia ganhe créditos. Assim, a empresa poderá negociar com outras companhias que investem no cuidado ambiental usando a bolsa para isso.
Logo, como já mencionei o Brasil está bem perto de fazer parte deste setor promissor. Vale ressaltar ainda que, o mercado de créditos de carbono já existe na Europa há aproximadamente quinze anos.
Assim sendo, a Europa está seguindo os passos da China que é conhecida no segmento como o maior setor de crédito de carbono do mundo. Logo, muitos especialistas dizem que o país possui uma grande chance de ingressar neste mercado. Pois, o projeto de lei que será responsável pela implementação segue com grandes chances de ser aprovado!
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