Novos fundos de previdência: confira as novidades 

Com a flexibilização das regras, os novos fundos de previdência prometem retornos positivos. Fique por dentro!

Em meio a evolução do mercado de investimentos após a crise econômica, a quantidade de produtos disponíveis também vem crescendo. Com isso os novos fundos de previdência vêm se destacando apesar do crescimento da indústria de fundos estar bem aquecida, existe espaço para todos os tipos de investimentos no mercado.  

Segundo um levantamento realizado por especialistas, a quantidade de fundos dessa categoria atingiu a marca de 79% de 2019 para esse ano. Contra cerca de 40% dos fundos multimercados, nesse mesmo sentido, os fundos de ações registraram um salto de 68%. Ou seja, para o ano que vem o mercado de investimentos espera um crescimento significativo.  

Com os novos fundos de previdência, a categoria alcançou apenas em 2022 aproximadamente R$ 1,14 trilhão em patrimônio líquido. Essa marca representa o dobro da quantia de cinco anos atrás, segundo informou a Associação Brasileira das Entidades do Mercados Financeiros – Anbima.  

Essa movimentação é positiva segundo a opinião de muitos especialistas do mercado financeiro. Com os novos fundos de previdência, a categoria representa nos dias atuais 20% de toda a alocação na indústria de fundos do país. Apesar da crise financeira, os fundos de previdência têm se renovado, a criação de novos fundos tenta reverter a visão negativa de produtos ruins que perdem para a inflação frequentemente. 

O que muda, afinal?  

As mudanças no regulamento contribuíram para o lançamento desses novos fundos, além disso, com o surgimento desses novos fundos gerou novas possibilidades de uma administração sofisticada em ativos diversos. Isso quer dizer que a classe conseguiu se expandir para além da monotonia dos investimentos em renda fixa. Então, com o aumento da concorrência e as taxas de carregamento. 

Além da entrada e saída que tornam os fundos de previdência provada pouco atrativas diante de outros investimentos e que minavam a rentabilidade foram reduzidas com os novos fundos. Nesse segmento, existe competitividade apenas nas taxas. O fato de haver possibilidade de escolher mais opções melhora a composição da carteira previdenciária do investidor.  

Desse modo, o investidor terá mais chances de diversificação ao realizar esse investimento além da adequação ao perfil de cada um. Através das atualizações das regras, os investidores assim como os demais gestores devem ter mais flexibilidade para montar as carteiras. Ou seja, antes dos novos fundos existiam várias travas para alavancar esses fundos. Com os novos fundos, ainda existe em camadas de proteção, porém, essas camadas estão mais maleáveis.  

Como ficam os investimentos? 

Com esses avanços, será possível alavancar um pouco para que o investidor obtenha mais lucro podendo investir até 100% dos recursos em ações e 40% em ativos do exterior em fundos destinados aos acionistas qualificados para esse tipo de investimento. Os investidores com mais de R$ 1 milhão investido ou aqueles investidores que tenham conhecimento de mercado. 

Portanto, para os outros investidores de varejo, por exemplo, os limites se tornam mais conservadores de até 20 pontos percentuais para ativos fora do Brasil e cerca de 70% em papéis dos fundos de previdência. Segundo o vice-presidente de produtos da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – FenaPrevi, essas mudanças contribuíram para que gestores e casas independentes tivessem interesse em lanças produtos nesse segmento. 

As mudanças começaram após a resolução nº 4.444 do Conselho Monetário Nacional – CMN, em meados de 2015. Desde então, o mercado vem mudando bastante, o que acabou contribuindo para o boom que vemos agora. Tendo em vista que o segmento ganha escala, mais investidores investem. Assim, mais seguradoras acabam entrando para esse mercado gerando fundos ainda mais competitivos. 

Novos fundos de previdência 

Com a criação dos novos fundos de previdência, as benesses ficais em relação aos investimentos são muitas, entre elas, é que esses novos fundos não têm come-cotas. Desse modo, a incidência de impostos de renda ocorrer apenas no resgate desses investimentos. Ou seja, mais um ponto positivo, principalmente, para quem começou a investir agora. 

Pois como mencionei, a quantidade de fundos dessa categoria atingiu a marca de 79% de 2019 para 2022. Isso significa que as projeções para esse mercado são de crescimento, pois, o impacto positivo será a longo prazo. Ainda segundo a opinião de alguns especialistas, investir nestes novos fundos, pode beneficiar ainda mais a política de incentivo fiscal.  

Com essa movimentação positiva os impostos podem chegar a 10% no resgate na tebela regressiva, quando esses investimentos chegam a durar cerca de 10 anos. Já para os fundos tradicionais, a alíquota mínima vai até 15 pontos percentuais o fato de a regulamentação permitir a cobrança de taxas de performance contribui para que os investimentos se tornem ainda mais atrativos.  

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