
Os títulos públicos tiveram um crescimento expressivo na rentabilidade do Tesouro Direto no mês de abril, devido à discussão do novo arcabouço fiscal que vai substituir o teto de gastos do país. Os destaques foram os títulos prefixados com vencimento para os anos de 2033 e 2029, que registraram altas de 4,78% e 3,74%, respectivamente. Já os títulos atrelados à Selic e ao IPCA também fecharam o mês no positivo.
Então, para maio, os economistas do mercado financeiro afirmam que o investidor precisa continuar de olho no desenrolar do arcabouço fiscal, que pode trazer volatilidade ao mercado. Além disso, os indicadores econômicos, como inflação, atividade e emprego, podem influenciar as expectativas para a política monetária e as taxas de juros.
A rentabilidade atual dos títulos do Tesouro Direto depende do tipo, do prazo e da taxa de cada título. No site oficial do Tesouro Direto, você pode consultar os preços e as taxas dos títulos disponíveis para compra e venda. Por exemplo, na data de 28 de abril de 2023, o Tesouro Prefixado 2026 estava pagando uma taxa de 12,65% ao ano, enquanto o Tesouro IPCA+ 2045 estava pagando uma taxa de 6,09% ao ano mais a variação do IPCA.
Essas taxas se referem à rentabilidade em caso de resgate antecipado. Se você mantiver o título até o vencimento, você terá garantida a rentabilidade contratada no momento da compra. Existem três tipos principais de títulos do Tesouro Direto: prefixados, pós-fixados e híbridos. Cada um deles tem características diferentes em relação à rentabilidade, ao prazo e ao risco.
Qual é a diferença entre os tipos de títulos?
Os títulos prefixados são aqueles que têm taxa de juros fixa, ou seja, você já sabe no momento da compra quanto irá receber no vencimento do título. Esse tipo de título é indicado para quem quer saber exatamente o valor que receberá no futuro e para quem acredita que a taxa prefixada será maior do que a taxa de juros da economia no período.
Os títulos pós-fixados são aqueles que têm rentabilidade atrelada à taxa de juros da economia, taxa Selic ou a um índice de preços – IGP-M. Esse tipo de título é indicado para quem quer acompanhar a variação da taxa Selic ou se proteger da inflação. A rentabilidade desses títulos só é conhecida no momento do resgate.
Os títulos híbridos são aqueles que têm rentabilidade composta por uma taxa prefixada mais a variação de um índice de preços – IPCA. Esse tipo de título é indicado para quem quer garantir uma rentabilidade real e para quem tem objetivos de longo prazo. A rentabilidade desses títulos também só é conhecida no momento do resgate.
Quais são os custos e os impostos do Tesouro Direto?

O Imposto de Renda, é cobrado sobre o rendimento do título, de acordo com uma tabela regressiva que varia de 22,5% a 15%, conforme o prazo da aplicação. O IR é descontado na fonte pela instituição financeira no momento do resgate.
Imposto sobre Operações Financeiras, é cobrado sobre o rendimento do título apenas se o resgate for feito em menos de 30 dias da compra. O IOF também segue uma tabela regressiva que varia de 96% a 0%, conforme o prazo da aplicação. O IOF também é descontado na fonte pela instituição financeira no momento do resgate.
Taxa de custódia, é cobrada pela B3 para guardar os títulos e oferecer as informações e movimentações de saldo. A taxa é de 0,3% ao ano sobre o valor total dos títulos. Essa taxa é paga semestralmente, nos meses de janeiro e julho, ou no momento do resgate, ou vencimento do título. Já a taxa de administração, é cobrada por algumas instituições financeiras para intermediar as operações no Tesouro Direto.
As taxas podem variar de acordo com cada instituição, mas muitas delas não cobram nada ou cobram valores muito baixos. A taxa é paga na data da compra do título e é calculada para o período de um ano de investimento.
Como declarar os títulos do Tesouro Direto e outros investimentos no Imposto de Renda?
Para declarar outros investimentos no Imposto de Renda, o investidor deve seguir as orientações específicas para cada tipo de aplicação financeira. Em geral, você deve informar o saldo dos investimentos na ficha bens e direitos, selecionando o grupo 04 – aplicações e investimentos e o código correspondente ao tipo de investimento. Por exemplo: para declarar ações, você deve usar o código 31 – ações; para declarar fundos imobiliários, você deve usar o código 73.
Além disso, o investidor deve declarar os rendimentos dos investimentos na ficha de Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva ou Definitiva, no código 06 – Rendimentos de aplicações financeiras. Nessa ficha, você deve informar o CNPJ e o nome da fonte pagadora a instituição financeira ou a corretora e o valor dos rendimentos líquidos recebidos no ano-calendário, conforme o informe de rendimentos.
Para declarar os títulos do Tesouro Direto no Imposto de Renda, assim você deve realizar o mesmo procedimento dos demais investimentos citados nesse artigo. Após selecionar a opção de títulos públicos e privados, informe o CNPJ da instituição financeira pela qual você adquiriu o título do Tesouro Direto.
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