Preloader Image 1 Preloader Image 2

Segurança alimentar: China planeja elevar produção de grãos em 50 milhões de toneladas.

O país construirá centros de armazenamento em áreas suburbanas para suprimentos de emergência. Continue a leitura e saiba mais!

seguranca-alimentar-china-planeja-elevar-producao-de-graos-em-50-milhoes-de-toneladas
Fonte: Google

A segurança alimentar é um tema de grande relevância para a China, um país com uma população de 1,4 bilhão de pessoas e uma forte dependência de importações de grãos para ração animal, como a soja. Diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19, que afetou a oferta e os preços dos alimentos no mundo todo, o governo chinês anunciou uma série de medidas para garantir o abastecimento interno e reduzir a vulnerabilidade externa.

Uma das medidas é aumentar a capacidade de produção de grãos em 50 milhões de toneladas em 2023, reforçando as políticas de apoio às principais regiões produtoras e modernizando a indústria de sementes. A China é o maior produtor e o terceiro maior exportador de grãos do mundo, mas ainda precisa importar grandes quantidades para atender à demanda doméstica.

Outra medida é construir centros de armazenamento em áreas suburbanas para o abastecimento de emergência de itens de uso diário. Esses centros visam evitar possíveis interrupções no fornecimento causadas por fatores logísticos ou geopolíticos. Além disso, a China pretende diversificar seus canais de importação e suas estratégias de aquisição, buscando novos parceiros comerciais e retomando o megaprojeto da “nova rota da seda”, que liga 70 países da Ásia, Europa e África.

Essas estratégias podem ter impactos significativos para o agronegócio brasileiro, que é um dos principais fornecedores de soja e carne para a China. O Brasil deve estar atento às mudanças na demanda chinesa e às oportunidades que podem surgir nesse cenário pós-Covid-19. Neste artigo, vamos analisar mais detalhadamente cada uma das medidas anunciadas pelo governo chinês e suas implicações para o mercado brasileiro.

Quais são as medidas adotadas pela China para colocar em prática seu plano de segurança alimentar?

Para colocar em prática as estratégias em segurança alimentar, o governo chinês tem adotado uma série de medidas para estimular o desenvolvimento agrícola nacional. Uma delas é reforçar as políticas de apoio às principais regiões produtoras de grãos, como o nordeste e o norte da China, que respondem por cerca de 70% da produção total do país. Essas políticas incluem subsídios aos agricultores, proteção das terras cultiváveis, melhoria da infraestrutura rural e incentivo à inovação tecnológica.

Outra medida é modernizar a indústria de sementes, que é considerada um fator-chave para garantir a segurança alimentar. O governo chinês anunciou que implementará projetos para melhorar a qualidade e a diversidade das sementes, especialmente as de soja, que são altamente dependentes das importações. Além disso, o governo planeja construir centros nacionais de sementes de soja para aumentar a capacidade de armazenamento e pesquisa.

Por fim, o governo chinês também tem investido na expansão e na diversificação das áreas plantadas com grãos. Segundo a Reuters, a China pretende expandir sua área cultivada com soja em 2023 para 10 milhões de hectares, um aumento de 6,7% em relação ao ano anterior. A China também tem incentivado o cultivo de outros grãos alternativos, como cevada, trigo duro e sorgo, que podem reduzir a demanda por milho e trigo importados.

Como a China pretende construir centros de armazenamento em áreas suburbanas para suprimentos de emergência

seguranca-alimentar-china-planeja-elevar-producao-de-graos-em-50-milhoes-de-toneladas
Fonte: Google

Uma das medidas anunciadas pelo governo chinês para garantir a segurança alimentar é a construção de instalações de armazenamento em áreas suburbanas para o abastecimento de emergência de itens de uso diário, como arroz, farinha, óleo e carne. Esses centros visam evitar possíveis interrupções no fornecimento causadas por fatores logísticos ou geopolíticos, como greves portuárias ou sanções comerciais.

Segundo a Reuters, o governo chinês planeja construir cerca de 80 mil desses centros até 2025, cobrindo todas as cidades do país com mais de 500 mil habitantes. Cada centro teria capacidade para armazenar entre 200 e 300 toneladas de alimentos e seria equipado com sistemas inteligentes de monitoramento e gerenciamento. Os centros também seriam conectados com os mercados locais e os departamentos governamentais responsáveis pela regulação dos preços.

A construção desses centros faz parte da estratégia chinesa de diversificar seus canais de importação e suas estratégias de aquisição, buscando novos parceiros comerciais e retomando o megaprojeto da “nova rota da seda”, que liga 70 países da Ásia, Europa e África. A China quer reduzir sua dependência dos principais fornecedores de grãos, como os Estados Unidos, o Brasil e a Argentina, que podem estar sujeitos a instabilidades políticas ou climáticas.

Conclusão

Como podemos ver neste artigo, a segurança alimentar é um tema de grande relevância para a China, que enfrenta os desafios impostos pela pandemia da Covid-19 e pelos riscos geopolíticos que podem afetar sua dependência de importações de grãos. Para garantir o abastecimento interno e reduzir a vulnerabilidade externa, o governo chinês anunciou uma série de medidas para aumentar sua capacidade de produção e armazenamento de grãos em 2023.

Essas medidas incluem reforçar as políticas de apoio às principais regiões produtoras, modernizar a indústria de sementes, construir centros de armazenamento em áreas suburbanas e diversificar seus canais de importação e suas estratégias de aquisição. Essas estratégias podem ter impactos significativos para o agronegócio brasileiro, que é um dos principais fornecedores de soja e carne para a China.

O Brasil deve estar atento às mudanças na demanda chinesa e às oportunidades que podem surgir nesse cenário pós-Covid-19. Esperamos que você tenha gostado deste artigo sobre a segurança alimentar na China. Se você achou interessante, compartilhe com seus amigos nas redes sociai.

Formado em Administração Especialista em finanças, economia e investimentos. O seu objetivo é transformar a vida das pessoas por meio do conhecimento e da informação com conteúdos claros, simples e sem "economês".