Antes de mais nada, o que todos nós esperamos é o fim da crise financeira e o encerrar desses dias que a pandemia nos trouxe. Mas ainda existe uma apreensão sobre o que virá depois disso.
Desse modo, se hoje sofremos com as restrições sociais, como por exemplo falta de emprego e o alerta nas contratações. Bem como, a redução salarial, expansão e exploração do modelo informal, o que esperar do futuro na área laboral?
Nessa sentido, pensando no possível cenário futuro com restrições, decidimos escrever esse post. Ela tem como tema o fato dos profissionais que sem a devida qualificação devem sofrer com a retomada da economia mundial.
Vamos juntos!
Sobre o cenário Pandêmico e trabalhadores informais
O novo Coronavírus trará efeito destrutor ao mercado de trabalho mundial. Bem como, deixará como consequência à sua presença uma precariedade para a categoria dos trabalhadores mais jovens e os menos qualificados quanto a sua entrada nesse mercado, segundo os especialistas.
No Brasil, segundo as estatísticas oficiais a taxa do desemprego vem crescendo mês a mês.
Dessa forma, algumas pesquisas demonstram a redução das contratações, dos salários e promoções, ainda, preveem extinção de quadros completos de funcionários.
Prova disso, é que em abril a taxa de desemprego chegou ao percentual de 12,6%, cerca de 12,8 milhões de pessoas desempregadas.
O setor privado demonstrou uma queda recorde de emprego com carteira assinada. Sendo assim, registrando o menor contingente por empregados com carteira assinada e superando o índice mais baixo que é de 32,2 milhões.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em recente pesquisa com um balanço do 1º trimestre demonstrou que o desemprego afeta mais aos trabalhadores com escolaridade baixa e os mais jovens.
Veja a seguir:
- O desemprego é maior na faixa etária de 14 a 17 anos (44%). E entre a idade de 18 a 24 anos (27,1%);
- No Nordeste, o desemprego na faixa entre 14 e 17 anos chegou a 34,1%;
- O desemprego é maior entre as pessoas com ensino médio incompleto (20,4%);
- Para o grupo com nível superior incompleto, a taxa foi em 14%. Ou seja, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (6,3%).
Quais os impactos gerados pela pandemia na economia e como eles refletem no mercado de trabalho?
Os impactos negativos no mercado financeiro mundial causados pela pandemia levaram ao fechamento de 1,1 milhão de vagas de trabalho formal. Isso apenas entre os meses de março e abril.
No quadro geral por mês, abril obteve 860,5 mil postos de empregos formais fechados. Dessa forma, esse foi o pior resultado em 29 anos sobre a análise de um único mês, segundo dados do Caged, do Ministério da Economia.
Como serão afetados os Trabalhadores informais?
Ainda segundo alguns especialistas o crescimento da informalidade é real e notório.
Contudo se não houver uma melhor solução para a Covid-19 – que não o isolamento social, com certeza o mercado econômico não terá espaço para absorver esses profissionais.
Isso porque o evitar das aglomerações impedem diretamente a maioria das atividades informais praticadas no país.
Qual o impacto sobre a perda salarial no cenário pós-pandemia?
Os especialistas acreditam que na atual situação já sentimos os ajustes salariais e a perda de benefícios que integraram ao salário do trabalhador.
O cenário pós-Covid-19 poderá trazer, e até já traz, uma renovação no método de trabalho – como acontece com o Home Office.
Contudo os investimentos não são nos trabalhadores e sim em tecnologia para melhorar as bases e condições de trabalho.
Com isso, o sistema econômico fará um congelamento salarial e uma redução por consequência dos investimentos digitais.
Quais setores podemos dizer que estarão em alta ou em baixa no pós-pandemia?
Então, não existe uma conta correta. Porém o mercado econômico caminha para esses rumos, como por exemplo: os
- setores de alimentação,
- saúde,
- tecnologia
- telecomunicações
Desse modo, todos esses setores deverão ser os grandes contratadores.
Haverá demanda na área de tecnologia, internet e equipamentos de informática. Assim como a própria manutenção, pelas novas regras de trabalho como resultado delas esses tipos de serviços devem exigir uma maior qualificação.
Como sobreviver no mercado de trabalho pós-pandemia?
Uma das opções para que possam manter seus salários e até garantir vaga no mercado de trabalho e econômico os profissionais contratados na forma de PJ; ou seja, Pessoa Jurídica. Eles serão mais valorizados, e esse tipo de contrato admite mais flexibilidade, jornadas menores e customizadas.
Outra opção é variar sua mão de obra, até que o mundo resolva de vez o problema da Covid-19. Assim, o mercado econômico não atenderá ao velho molde de comécio– presencial.
Com isso será menos necessário a contratação de profissionais, mas será essencial mais serviços que atendam essa necessidade.
Por fim, aproveite o tempo difícil para se qualificar, então varie sua mão de obra. Em outras palavras, pense fora da caixa e busque algo no mercado econômico que possa prestar seus serviços como MEI, por exemplo. E não pense que tudo será resolvido em pouco tempo.
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