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Educação financeira: Cresce o interesse dos brasileiros por ela.

Pesquisa aponta que 41% dos brasileiros buscaram informações sobre educação financeira desde o começo da pandemia.

Fonte: Google

Um dos principais motivos que leva as pessoas ao interesse por uma educação financeira são situações do cotidiano, detalhes que desperta a vontade de fazer planos e realizar grandes sonhos.

Logo, é provável que fatos como: deixar de usar o transporte público para trabalhar, ingressar em uma faculdade, e até comprar um imóvel, são desejos que leva algumas pessoas a busca por melhorias na vida financeira. 

Porém, outros fatores nos obrigam tentar novas alternativas, e com a crise na economia causada pela à pandemia, os impactos negativos na vida dos brasileiros foram grandes.

Mas até em momentos ruins é possível tirar grandes lições, foi o que aconteceu durante o isolamento. Assim, onde a população mostrou muito interesse por temas ligados a educação financeira. É sobre este assunto que iremos falar.

Mais interesse do povo por educação financeira.

Este foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo Locomotiva Instituto de Pesquisa, solicitado pela “XPeed” escola de educação financeira da XP Inc. A entrevista foi realizada com 1.500 pessoas no mês de outubro de 2020.

Nessa pesquisa, três em cada dez dos entrevistados atrasaram os pagamentos das contas durante a pandemia, desses, 51% alegaram insatisfação com a atual situação financeira.

Sendo assim, o povo brasileiro talvez enfrenta a maior crise econômica de todos os tempos, principalmente devido a desigualdade social, onde grande parte da população foi pega de surpresa e não teve condições de fazer planos para o futuro e a situação se complicou.

Aperto no final do mês

A pesquisa revela que no último ano, sete em cada dez pessoas passaram pela experiência de chegar no final do mês e as contas não fecharem, outros 58% disseram que as condições financeiras impedem a realização de objetivos importantes.

Além disso, os dados mostram que a situação financeira da população ainda é desconfortável, mas mostrou também que devido a pandemia e as dificuldades, houve um estímulo e as pessoas passaram a buscar por conhecimento financeiro.

Por isso, cerca de 41% dos entrevistados começaram a pesquisar mais sobre assuntos relacionados a finanças, por exemplo, como investir, corretoras de valores e bancos, dicas de como economizar e outros.

Além disso, segundo 47% das pessoas entrevistadas; a pandemia ajudou abrir a mente e viram a necessidade em fazer planos futuros, enquanto 53% usaram as dificuldades como incentivo para sair do comodismo.

Por fim, o interessante é saber que a crise deveria deixar as pessoas muito apavoradas, de fato isso aconteceu, mas o povo brasileiro tem nova visão, e pensamentos como “vivo assim por que não tem outro jeito” já não faz mais parte da vida de muitos.

Conhecimento em finanças

O Banco Central, juntamente com a CVM, criou em 2011 a Enef Semana Nacional de Educ. Financeira, e junto a outras empresas o programa começou com poucos eventos, mas está ganhando força nas ações e tem melhorado a cada ano.

Assim, uma das características mais importantes das pesquisas da Enef, é realizar levantamentos de dados que possibilita saber qual o nível de conhecimento em finanças da população brasileira.

Logo, a pesquisa da “XPeed” mostrou que apenas 8% dos brasileiros, ou seja, um em cada dez, acertaram todas as respostas do questionário sobre investimentos. E segundo a pesquisa, apenas quatro em cada dez pessoas sabe o que são juros compostos, e 56% dos entrevistados erraram a resposta quando o assunto foi inflação e os efeitos.

Disposição em aprender

Mesmo o conhecimento em finanças sendo limitado, disposição para aprender não falta, 90% dos entrevistados disseram que adoraria saber como investir, e também planejar recursos para o futuro, com total organização das despesas e receitas.

Mas segundo Izabella Mattar, CEO da XPeed o assunto ganhou bastante relevância, no entanto, o maior desafio ainda são as crenças que limitam as pessoas em se relacionar melhor com dinheiro.

Educação Financeira: Exemplos de algumas crenças limitantes

Fonte: Google

“Não tenho tempo para estudar, muito menos finanças”; “Não sou bom em nada que faço, tudo que planejo dá errado”; “Agora não posso estudar, o que ganho da mal para sobreviver” “Nunca vou conseguir alcançar meus sonhos, não tenho dinheiro para nada”;

“Isso é baratinho, não vai me deixar rico nem mais pobre”;“Irei viver minha vida agora, nem sei se amanhã estarei aqui”;“Minha cabeça é ruim, não consigo aprender nada”;“Para ficar rico é preciso fazer coisas erradas e passar as pessoas para trás”;

“Vim para este mundo sem nada, e também não levarei nada quando morrer”; “Estudar depois de velho, pra que? Já estou no final da vida”; “Minha família é pobre, vou morrer assim”;“Trabalho duro a vida toda e nunca consegui nada”

“Com a crise, as coisas vão piorar ainda mais para o meu lado”; “Vou sair desse emprego para que? Nunca vou arrumar coisa melhor”;“Melhor pingar do que secar”; “Nasci pobre, vou morrer pobre”

Descubra se alguma dessas frases faz parte da sua vida, e entenda como as crenças limitantes quase sempre impede que as pessoas alcancem grandes sonhos.

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Formado em direito Especialista em economia, investimento e finanças pessoal. Seu foco é mudar a vida financeira das pessoas.

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